Nao sou uma Pessoa que Espera a Elogiar
Sou a tua grande fascinação, Te faço meu, Somos mais do que amigos, Entrego-me inteira, Somos muito mais do que versos, a poesia verdadeira.
Mais do que a menina dos teus sonhos, Eu sou a menina dos teus olhos, Sou a tua namorada verdadeiramente esperada...
Gosto dessa serenidade de me ter presa em você, Sou cativa desse jeito dourado, Amante da tua palavra macia, Estou entregue ao nosso pecado.
Sou o teu poema em flor, Anoitecido em verso, Amanhecido em prosa, Um poema verdadeiramente de amor...
Eu sou contra a qualquer discurso político feito durante qualquer rito religioso. Nas Igrejas Cristãs há pastorais e missões para falar sobre o tema. Há de se fazer uma reflexão ecumênica a respeito.
A vida pede que diante de ti eu entardeça, Como sou insistente, escuto os anjos só para aproximar-me mais de ti - peço delicada que anoiteça.
Amar na dimensão do mar, Sou eu teu porto de fé, Sou o teu porto seguro, O destino abrirá a rota para vivermos o nosso amor maduro.
Sou o teu anjo que habita o teu paraíso de provocações, Esse macio caminho já está sendo escrito repleto de sutilezas e nossas seduções...
Sou semente na tua mão, Plante-me em teu coração, Quando o amor chega, Ele sempre chega sem aviso e guiado pelos olhos da paixão.
Sem rigor métrico a poesia encurta as distâncias sendo flecheira no coração, Sou tua doce seiva, Sou tua faceira fascinação...
Passeio nas tuas curiosidades, O teu pensamento faz com que você me veja em ti, Sou a tua verdade, doçura e tua lira.
Sou a lágrima da estrela adoçando o teu coração, Vives o impacto da nossa sideração, Virás livre para mim, para vivermos só de paixão...
Fortaleza desarmada por cheiro de mato, Sou fera rendida, E inteiramente atrevida, faço do teu corpo o meu território.
Ao fechar os teus olhos entregue os teus delírios de amor em mim, Sou a tua doce aventura, Você é a minha doce ventura que nasceu para mim.
Sou rosa, sou moça, sou bossa, sou nova, sou rósea, sou eterna, sou roseira, sou terna,sou feiticeira amorosa.
Sou levado, sou enrolado, sou eu até onde bater mais forte. Na encosta me encosto, e fico feito barco parado à beira-mar. Um navio inexistente, apagado, feito arco de harpa velha em depósito alojado à mostra para o que já não é mais. Foi-se o dia, foi-se o som, foram-se notas. O som parou e agora virou plateia.
