Nao sou uma Pessoa que Espera a Elogiar

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Você não tem ideia de quanta coisa eu quero dizer com o meu sorriso bobo por você.

"Não Chore. Não se revolte. Compreenda."

Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.

Talvez devamos amar o que não conseguimos compreender.

Não ensino meus alunos. Crio a condição para que aprendam.

"Não faças de ti
Um sonho a se realizar.
Vai. Sem caminho marcado.
Tu é o de todos os caminhos.
Sê apenas uma presença.
Invisível presença silenciosa.
Todas as coisas esperam a luz,
sem dizerem que a esperam.
Sem saberem que existe.
Todas as coisas esperarão por ti,
Sem te falarem.
Sem lhes falares. "

Tudo o que não nos destrói, torna-nos mais fortes.

Só é mortal
o que não vimos.

Às vezes o que a gente procura, não é o que a gente procura. É o que a gente encontra.

E no amor é assim, não existe moral da história!

Se acolho um amigo à minha mesa, peço que se assente e, se é coxo, não peço que comece a dançar.

Não morreria por nada deste mundo,
Porque eu gosto realmente é de viver.
Nem de amores eu morreria,
Porque eu gosto mesmo é de viver de amores.

E quando já não sei mais o que sentir por você, eu respiro fundo perto da sua nuca, e começo a querer coisas que eu nem sabia que existiam.

Reza muito pra não aparecer ninguém que mexa comigo enquanto você fica brincando de não saber o que quer.

Eu, ao menos, não homenageio os autores que não me interessam. O contrário do amor não é o ódio, e sim a indiferença. Quem "odeia" está mais envolvido do que supõe...

Martha Medeiros
Crônica "Esculachos", 2010.

Nota: Trecho da crônica "Esculachos" publicada no Blog de Martha Medeiros no Donna, a 23 de abril de 2010.

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Socorro, alguém me dê um coração, que esse já não bate nem apanha.

Que imensa miséria o grande amor - depois do não, depois do fim - reduzir-se a duas ou três frases frias ou sarcásticas.

O seu santo nome

Não facilite com a palavra amor.
Não a jogue no espaço, bolha de sabão.
Não se inebrie com o seu engalanado som.
Não a empregue sem razão acima de toda a razão ( e é raro).
Não brinque, não experimente, não cometa a loucura sem remissão
de espalhar aos quatro ventos do mundo essa palavra
que é toda sigilo e nudez, perfeição e exílio na Terra.
Não a pronuncie.

Carlos Drummond de Andrade
Andrade, C. D. Corpo, Record, 1984

A ninguém ofereço meu vinho branco
Não empresto minhas roupas mais caras
E são só meus os meus segredos.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999.

Não se compreende música: ouve-se. Ouve-me então com teu corpo inteiro.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.