Nao sou uma Pessoa que Espera a Elogiar
"A coisas boas que surgiram nas dificuldades, ficarão e serão uma prova de sua
capacidade, e lhe darão confiança diante de quaisquers obstáculos."
"Tudo chega a seu tempo e hora, assim como os feitos terrenos se acomodam no tempo de Deus"
Labor do meu ofício: ser um rebuliço de moar o amor de Roma. Ser Roma é uma redoma. E ainda soma. E a conta: você paga e o resto se diverte.
O extrínseco é uma atitude exterior de colocarmos a mente a serviço de algo maior e duradouro como a vida eterna e a vida em paz.
Percebo cinco coisas dentro do ser humano: uma alegra, outra entristece, mais uma amarga, outra agridolece e outra amadurecem. Esta última acha o melhor.
Palavras,tá aí uma coisa que te faz sorrir,e te faz chorar isso só vai depender de quem fala e como fala,essa sim é a arma mais perigosa que eu conheço...
Decidi...desisiti...
Quero uma vida vazia...
Ao menos por um dia
experimentar...
fazer nada... pensar em nada,
sentir nada... andar no meio do nada.
Quero o vazio!
Como se fosse o imortal de Simone de Bouvoir
estático ficar... ou só jogar flores no rio...
ou na praça sentar.... e só milho aos pombos jogar,
ou simplesmente na praia andar
beira-mar...zéfiro
... um passo dar, entrar no mar...
até à plataforma continental chegar
e, num declive suave, suavemente descer.
Talude: fechar os olhos... montanha russa,
turbidez, turvação...
bem devagarinho, docemente, vou perdendo a noção.
Abissal - o mais profundo, o fim do mundo...
onde jamais chega a luz do Sol.
Ah! se eu pudesse... pelo menos por um dia...
essa decisão certamente eu tomaria...
Ah! se eu fosse imortal!
Que tristeza é uma casa grande e vazia, sem a pobreza; da necessidade do amor, do encontro da vida, da esperança que alegra, da fé que harmoniza, do mistério que enriquece a alma, e que por sua existência, tudo não se finaliza, pois ainda há muito que se fazer, o que se viver, o que se inventar, e se querer, e amar, e ser, e, nunca morrer, mas se eternizar.
OS TRÊS PORQUINHOS E O LOBO
Era uma vez um lobo, que tinha um ideal, ter para si um dos três porquinhos, que fosse, todos, seria melhor, para tê-los como amigos, companheiros.
O lobo havia passado sua longa vida no ócio, meditando sobre os problemas da juventude, do acaso, do ocaso, e o caso em pauta, é que a vida havia-lhe roubado uma única coisa, o sonho! O lobo era incapaz de sonhar, não pensava nunca, num dia, em um mundo melhor, o dia a dia lhe bastava. Enquanto os três porquinhos punham seus sonhos, ilusões e aspirações nas casinhas que construíram ao longo da colina.
Cada um deles, conforme a capacidade e a característica, construía sua casa, seu castelo de sonhos, com as ferramentas que havia lhe dado.
O primeiro, o Amor, construiu sua pequena moradia com ilusões, com o ato de entregar-se a alguém, todo dia, porque sabia que a alegria de viver está em compartilhar algo, e para isso, precisa dar a si e a parte de si mesmo, para ser feliz. Era a dor da incerteza de entregar-se, de mostrar-se sem saber ser compreendido, que regava, glorificava, todo dia a casa que havia construído. Essa o lobo não destruiu, e o porquinho não levou.
O segundo, viva absorto em conhecimentos, e na profusão de idéias fez-se confuso, e nasceu assim nele a fé, que o ajudou a viver. Os sonhos deste, o lobo não levou.
O terceiro e último, pensou no dinheiro, no status, na importância de ser alguém, e nessas coisas que existem por aí, e tanto falam. Só que de todos, a casinha deste era a mais frágil, e essa o destino ruiu, e o habitante desta o lobo levou.
Essa é a minha estória do lobo mau e os três porquinhos, será ela menos real, menos pudica ou lúdica, que as que escutamos por aí?
