Nao sei o que fazer tenho dois Amores

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Se ele vai ligar amanhã? Não sei, não quero saber e não tenho raiva de quem sabe. Não tenho raiva de ninguém. Não tenho raiva das moças que já passaram pelo seu corpo, não quero degolar as moças que talvez ainda passem e tampouco me chatearia pensar que muitas ainda passarão.
Não me importa se você vai ficar meia hora ou uma hora inteira. Não me importa se o homem que vai sair do banheiro gosta ma...is ou menos de mim ou por inteiro. Nada me importa, a não ser o desejo de te empurrar naquela cama e experimentar de novo aquele movimento meio ponto e vírgula que você faz. Não sei explicar, não quero conhecer seus amigos, não preciso que você me abrace depois e não faço questão de ser a mulher da sua vida.

Talvez eu não aprenda todas as lições necessárias.
Mas terei a consciência que os verdadeiros ensinamentos já estão gravados em minha alma.
Talvez com o tempo eu perceba que cometi grandes erros,
Mas não desistirei de continuar trilhando meu caminho.
Talvez algumas pessoas queiram o meu mal,
Mas irei continuar plantando a semente da fraternidade por onde passar.
Talvez hoje eu me sinta fraco,
Mas amanhã irei recomeçar, nem que seja de uma maneira diferente.
Talvez eu não seja exatamente quem gostaria de ser,
Mas passarei a admirar quem sou.
Porque no final saberei que, mesmo com incontáveis dúvidas, eu sou capaz de construir uma vida melhor
E se ainda não me convenci disso, é porque como diz aquele ditado
“Ainda não chegou o fim”,
Porque no final não haverá nenhum "talvez" e
Sim a certeza de que a minha vida valeu a pena e
Eu fiz o melhor que podia.

Há dois graus no orgulho: um, em que nos aprovamos a nós próprios, o outro, em que não podemos aceitar-nos. Este provavelmente o mais requintado.

Não tenha medo de dar grandes saltos. Você não consegue atravessar um abismo dando dois pulos pequenos.

Não há dois tempos iguais de solidão porque nunca se está só da mesma maneira.

A vida é amarga e doce. Por isso não há outra forma de descrevê-la senão captando esses dois sabores.

Não se ensina a estender a outra face a pessoas que, desde há dois mil anos, só têm recebido bofetões.

Uma nobre amizade é uma obra mestra a dois em que não é possível discernir o que pertence a um ou a outro dos colaboradores.

Perante dois inimigos, fala de maneira que não tenhas de corar das tuas palavras se eles se tornarem amigos.

Não se faz o que se quer. Quer-se e vive-se: e lá vão dois.

Aprendi uma vez a olhar o mundo de cabeça para baixo.Já pensaste como é que pode funcionar em determinados momentos?O que é ruim fica bom,o que é infeliz fica feliz,o que é triste fica alegre e, quando a gente olha para o chão,vê o céu.

E eu sei o que eu tenho que fazer agora. Eu tenho que continuar respirando, porque quem sabe o que a maré me trará amanhã?

Não sei o que fazer da aterradora liberdade que pode me destruir. Mas enquanto eu estava presa, estava contente? ou havia, e havia, aquela coisa sonsa e inquieta em minha feliz rotina de prisioneira?

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Estou escrevendo porque não sei o que fazer de mim. Quer dizer: não sei o que fazer com meu espírito. O corpo informa muito.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Acho que estou me especializando em fazer inimizades. Não tenho mais saco pra ninguém. É grave? Tem cura? Um dia vou ter saco outra vez?

Mas como me reviver? Se não tenho uma palavra natural a dizer. Terei que fazer a palavra como se fosse criar o que me aconteceu?
Vou criar o que me aconteceu. Só porque viver não é relatável. Viver não é vivível. Terei que criar sobre a vida. E sem mentir. Criar sim, mentir não. Criar não é imaginação, é correr o grande risco de se ter a realidade. Entender é uma criação, meu único modo. Precisarei com esforço traduzir sinais de telégrafo - traduzir o desconhecido para uma língua que desconheço, e sem sequer entender para que valem os sinais. Falarei nessa linguagem sonâmbula que se eu estivesse acordada não seria linguagem.
Até criar a verdade do que me aconteceu. Ah, será mais um grafismo que uma escrita, pois tento mais uma reprodução do que uma expressão. Cada vez preciso menos me exprimir. Também isto perdi? Não, mesmo quando eu fazia esculturas eu já tentava apenas reproduzir, e apenas com as mãos.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Não tenho nenhuma queixa a fazer quanto ao meu percurso e aos lugares aonde ele me levou; talvez sobre outras coisas eu tenha reclamações, suficientes para encher uma tenda de circo, mas o caminho que escolhi tem sido sempre o certo, e tampouco gostaria que tivesse sido de outro jeito.

Noah Calhoun
SPARKS, N. Diário de uma Paixão. São Paulo: Editora Novo Conceito, 2010.

Nota: Frase do personagem do livro "Diário de Uma Paixão" de Nicholas Sparks.

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Não era amor de verdade, era daqueles amores que já vem pronto, embalado, adiciona água quente e espera amolecer. Mas não tem gosto e esfria rápido.

Que você acredite que não me deve nada simplesmente porque os amores mais puros não entendem dívida, nem mágoa, nem arrependimento. Então, que não se arrependa. Da gente. Do que fomos.

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.

Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles... Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências…

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Essa mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles!

Eles não iriam acreditar! Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação dos meus amigos, mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não o declare e não os procure.

Às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles e me envergonho porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem-estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamento sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer… Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos e, principalmente, os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus verdadeiros amigos.

Paulo Sant'Ana

Nota: Crônica intitulada "Meus secretos amigos" publicada por Paulo Sant'Ana no jornal Zero Hora de 15/04/1994 e que faz parte do seu primeiro livro "O Gênio Idiota". Muitas vezes atribuída, de forma errônea, a Vinicius de Moraes, sob o título "Amigos"

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