Nao sei o que fazer tenho dois Amores

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Tenho também meu lado ingênuo, carinhoso e aventureiro.
Sou amante dos sonhos e refém dos meus desejos.
Às vezes ciumenta, apegada e carente.
Logo mais Independente e, quando necessário, indiferente.
Responsável e sem juízo.
Talvez já seja quase um caso perdido!
Às vezes sou silêncio e solidão.
Em outro instante quero gente à volta, adrenalina e emoção.
Ora sou fogo e logo mais tempestade.
Sou brisa suave e chuva de verão.

Tenho espírito justiceiro e entendo que o amor deve seguir estes graus de preferência: Deus, humanidade, pátria, família e indivíduo.

D. Pedro II

Nota: Citação do Diário de Pedro II em: CARVALHO, José Murilo de, Perfis Brasileiros - D. Pedro II, Companhia das Letras, São Paulo, 2007

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Cá entre nós

"Tenho há três anos um computador surrado, dotado de um esturricado HD de 80gb. Ao longo desse tempo, fui baixando discos, criando músicas, fazendo inúmeras coisas até que o espaço acabou, me obrigando a fazer um backup. Por "backup" entenda-se salvar em outro lugar os arquivos que a gente não precisa mais, mas não tem coragem de deletar pra sempre. E foi aí que percebi: eu nunca fui um cara daqueles que fica pensando durante horas o que escrever. É muito mais a minha cara sentar a mão nas teclas de forma afobada e desordenada, no melhor estilo Chico Xavier. Quem acompanha meu empoeirado fotolog sabe muito bem disso. Eu gosto de escrever sem pensar, para refletir depois, quando já estiver publicado. Já cansei de vasculhar os arquivos antigos e, por meio dos meus textos, revisar cada segundoo de um passado que eu poderia ter esquecido. Minha mente se preocupa com cada vez mais coisas, e eu preciso de um backup. Por isso vejo na escrita a solução. Ela é meu backup. É como se eu tirasse da cabeça um momento, uma história, assim abrindo espaço para muitos outros momentos, mais intensos e melhores do que os antigos. E, se minhas sinapses falharem algum dia, lá estarão meus relatos para refrescar minha memória.
Portando, se algum dia você perceber que sua cabeça está cheia de histórias, dilemas, problemas a serem resolvidos, talvez seja a hora de você fazer o seu backup, ou melhor, escrever um pouco, para descarregar um pouco disso tudo. E se for uma história triste, sempre teremos a opção de mandar tudo pra lixeira."

Tenho medo de um dia esquecer tudo... E isso é porque agora tenho muitas coisas importantes para mim.

"Tenho medo de estar sozinha mais do que qualquer outra coisa. Então, por que eu faço isso? Por que eu afasto as pessoas que amo? O que há de errado comigo?
Eu não sei.
E eu não sei como fazer isso parar."

Eu tenho lágrimas, decepções, lutas e tristezas...
Mas sabe de uma coisa?
Eu tenho sorrisos, tenho alegrias e vitórias, eu tenho uma força só minha que não me deixa pensar em desistir.
Eu tenho uma fé inabalável e uma esperança imortal.
Eu tenho a certeza de que o meu amanhã será de sol e de um lindo arco-íris.
A vida não tem sido fácil, mas se fosse não teria graça, porque sem lutas não existem vitórias.

A minha tristeza é algo contínuo, infinito.
Um vazio, um buraco, uma angústia sem fim.
Tenho vontade de dormir até tudo passar e voltar a ser feliz como era antes.

Eu tinha — e tenho — um monte de coisas pra te dizer, aquelas coisas que a gente cala quando está perto porque acha que as vibrações do corpo bastam, ou por medo, não sei.

Tenho medo de te perder por falta de atenção ou por excesso dela. Tenho todos os motivos do mundo pra te pedir pra ficar comigo, do meu lado, mas não posso fazer isso, preciso sentir que você também quer estar comigo.

Ultimamente tenho estado tão cansada… Cansaço físico, mental, sentimental… Cansaço até para minha leitura rotineira. Cansaço até de pensar, ouvir, falar, sentir e viver.

O foda, é que a maioria dos motivos que tenho pra gostar de você, fui eu mesmo que inventei.

Prosa Patética



Nunca fui de ter inveja, mas de uns tempos pra cá tenho tido.
As mãos dadas dos amantes tem me tirado o sono.
Ontem, desejei com toda força ser a moça do supermercado.
Aquela que fala do namorado com tanta ternura.
Mesmo das brigas ando tendo inveja.

Meu vizinho gritando com a mulher, na casa cheia de crianças,
Sempre querendo, querendo.

Me disseram que solidão é sina e é pra sempre.

Confesso que gosto do espaço que é ser sozinho.

Essa extensão, largura, páramo, planura, planície, região.

No entanto, a soma das horas acorda sempre a lembrança

Do hálito quente do outro. A voz, o viço.

Hoje andei como louca, quis gritar com a solidão,

Expulsar de mim essa Nossa Senhora ciumenta.

Madona sedenta de versos. Mas tive medo.

Medo de que ao sair levasse a imensidão onde me deito.

Ausência de espelhos que dissolve a falta, a fraqueza, a preguiça.

E me faz vento, pedra, desembocadura, abotoadura e silêncio.

Tive medo de perder o estado de verso e vácuo,

Onde tudo é grave e único. E me mantive quieta e muda.

E mais do que nunca tive inveja.

Invejei quem tem vida reta, quem não é poeta

Nem pensa essas coisas. Quem simplesmente ama e é amado.

E lê jornal domingo. Come pudim de leite e doce de abóbora.

A mulher que engravida porque gosta de criança.

Pra mim tudo encerra a gravidade prolixa das palavras: madrugada, mãe, Ônibus, olhos, desabrocham em camadas de sentido,

E ressoam como gongos ou sinos de igreja em meus ouvidos.

Escorro entre palavras, como quem navega um barco sem remo.

Um fluxo de líquidos. Um côncavo silêncio.

Clarice diz que sua função é cuidar do mundo.

E eu, que não sou Clarice nem nada, fui mal forjada,

Não tenho bons modos nem berço.

Que escrevo num tempo onde tudo já foi falado, cantado, escrito.

O que o silêncio pode me dizer que já não tenha sido dito?

Eu, cuja única função é lavar palavra suja,

Neste fim de século sem certezas?

Eu quero que a solidão me esqueça.

Péssima mania

Tenho mania de tentar mudar as minhas manias. Implico com meu hábito de falar tudo que me vem à cabeça, detesto não conseguir segurar o choro ou as gargalhadas e simplesmente abomino a idéia de sentir ciúmes. Muitas vezes antes de dormir fecho os olhos e peço insistentemente para deixar de viver tudo de forma tão exagerada. Peço para sentir menos, sofrer menos. Adivinha? Em vão.

Só eu sei o quanto eu gostaria de ouvir alguém pedindo opinião e não dar logo meu pitaco. Queria ver alguma situação ridícula sem me indignar e soltar meu discurso. Queria não me empolgar tanto quando vejo ou faço algo que me deixa feliz, animada. Queria controlar o meu jeito de gargalhar compulsivamente quando alguém faz gracinha em lugares onde a gente pode (quase) tudo menos rir. Certamente eu iria evitar uma série de constrangimentos e confusões.

Se eu pudesse mudar algo em mim, pediria que a minha versão revista e ampliada viesse com um coração menos mole, dramático, tolo. Queria que as lágrimas não escorressem pelo meu rosto quando vejo alguém chorar, queria não me sentir como se estivesse morrendo por dentro quando sei que mesmo sem querer uma pessoa está triste por minha culpa. Queria não me machucar com tanta facilidade e também nunca magoar as pessoas que são especiais para mim, por mais que eu tenha consciência de que não sou nada perfeita.

Mas se eu tivesse apenas um pedido a fazer, gostaria de ser mais segura. Queria não sentir ciúme ou medo de ficar longe de quem eu amo. Já perdi as contas de quantas vezes li por aí que devemos deixar quem amamos em liberdade. Se realmente é para ser nosso, vai voltar, nunca foi ou deixará de ser. Dizem que é um peso muito grande para uma pessoa ser a razão de viver de outra e que nunca, sob hipótese alguma, devemos delegar essa carga a alguém. Entretanto, como também tenho a mania de não acreditar em tudo que eu leio ou escuto, penso um pouco diferente. Sinto diferente.

Para mim soa comodista o discurso de que haja o que houver tudo vai permanecer igual. Acredito que as coisas podem ficar da melhor maneira desde que eu faça a minha parte, aliás desde que todos os envolvidos façam as suas. Tampouco me assusta a idéia de ser a maior motivação da vida de uma pessoa. Claro que é uma enorme responsabilidade, mas que devemos abraçar com todo o coração, porque não é um pedido, mas uma necessidade. É um sentimento recíproco, chama-se amor.

Se não fosse pedir demais, também adoraria perder a minha péssima mania de chorar sempre que você olha fundo nos meus olhos e diz que sua vida já não tem sentido longe de mim. Queria conseguir dizer que eu sinto o mesmo sem antes ter que pedir um minutinho.

Às vezes eu tenho medo do meu coração, de sua constante fome por seja lá o que ele queira.

Poe (cantora)

Nota: O pensamento é erroneamente atribuído a Edgar Allan Poe. Ele pertence, na verdade, a cantora e compositora estadunidense Annie Decatur Danielewski, mais conhecida pelo nome artístico Poe. O trecho pertence a música Terrified Heart, do álbum "Haunted", lançado em 2000.

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⁠Tenho 66kg de pele clara e ossos frágeis, está bem?
Sarcasmo é minha única defesa.

Tenho que mudar o mundo com as minhas verdades senao, o mundo muda-me com as suas mentiras.

Belo Belo

Belo belo belo,
Tenho tudo quanto quero.

Tenho o fogo de constelações extintas há milênios.
E o risco brevíssimo — que foi? passou — de tantas estrelas cadentes.

A aurora apaga-se,
E eu guardo as mais puras lágrimas da aurora.

O dia vem, e dia adentro
Continuo a possuir o segredo grande da noite.

Belo belo belo,
Tenho tudo quanto quero.

Não quero o êxtase nem os tormentos.
Não quero o que a terra só dá com trabalho.

As dádivas dos anjos são inaproveitáveis:
Os anjos não compreendem os homens.

Não quero amar,
Não quero ser amado.
Não quero combater,
Não quero ser soldado.

— Quero a delícia de poder sentir as coisas mais simples.

Manuel Bandeira
BANDEIRA, M. Belo, Belo, 1948

Tenho tido momentos sombrios, noites em claro, e pensamentos confusos. Há dificuldade em se decifrar sentimentos e emoções que nos fazem sentir assim, tristes, e com uma pequena dose de melancolia. Às vezes precisamos de um tempo sozinhos, para entendermos o que se passa conosco.

'Tenho 200 pratas no bolso, se coçando pra se transformar em 20 e uma ressaca.'

Meu estilo é pesado
e faz tremer o chão.
Minha palavra vale um tiro
Eu tenho muita munição.

Mano Brown

Nota: Trecho da música Capítulo 4, Versículo 3, de Racionais MC's.

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