Nao sei o que fazer tenho dois Amores

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A meu favor tenho o teu olhar
testemunhando por mim
perante juízes terríveis:
a morte, os amigos, os inimigos.

E aqueles que me assaltam
à noite na solidão do quarto
refugiam-se em fundos sítios dentro de mim
quando de manhã o teu olhar ilumina o quarto.

Protege-me com ele, com o teu olhar,
dos demónios da noite e das aflições do dia,
fala em voz alta, não deixes que adormeça,
afasta de mim o pecado da infelicidade.

Nós dois sabemos que preciso parar de amar você. Seria ótimo se me deixasse tentar...

Se os homens soubessem como as mulheres passam o tempo quando estão sozinhas, nunca se casariam.

Tenho a certeza que, desde que pude fazer pleno uso da minha razão, nunca mais ninguém me ouviu rir.

São tão imensamente grandes, tão paradoxalmente violentos certos amores, que atingem a expressão terrível do ódio.

Eu não existo sem você

Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham pra você

Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
Eu não existo sem você

Tom Jobim e Vinicius de Moraes
Letra da música "Eu não existo sem você", composta por Tom Jobim e Vinícius de Moraes.

É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Ah o amor... que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei porquê.

Luís de Camões

Nota: Trecho adaptado de soneto de Luís de Camões.

Eu não sei o que quero ser, mas sei muito bem o que não quero me tornar.

O que eu sinto eu não ajo. O que ajo não penso. O que penso não sinto. Do que sei sou ignorante. Do que sinto não ignoro. Não me entendo e ajo como se me entendesse.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Crônica Mais do que jogo de palavras.

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Minha vida se tornou muito especial a partir do momento em que te conheci.
Não sei se foi amor à primeira vista, só sei que foi amor.
Tenho vontade de viver, sonhar, amar, ser para sempre feliz.
Eu e você.
Afinal, é você quem completa minha vida.
Sem você minha vida fica com um vazio muito grande.
Vazio esse que só se preenche quando você está comigo, quando está em meus braços.
Nossas bocas desfrutando de um único momento.
Nossos pensamentos unidos em um único sentido.
Nossos corpos em um único ritmo.
Nesse momento, nada mais existe.
Só eu e você, dois seres em um único ser.
Duas almas, dois corpos, dois pensamentos.
Unidos em uma única pessoa, o "amor".
Passe o tempo que passar, viva o mundo que viver.
Digam as pessoas o que quiserem dizer.
Nada irá mudar o que está escrito:
Eu te amo!
E vou te amar por toda a nossa vida.
Mesmo que algum dia nossas vidas estejam em outro lugar.
Meu amor por você será eterno.
Meu único sofrer é não ter você comigo.
Mas, já que você está comigo,
digo bem alto para todo o universo ouvir:
Eu sou feliz porque tenho você comigo.

Não sei nem mais dizer
O que sinto por você...
Se é amor...
Se é amizade...
Se é paixão...
Mas suspeito fortemente
Que seja tudo isso junto!

Não me lembro mais qual foi nosso começo. Sei que não começamos pelo começo. Já era amor antes de ser.

Lucilene Machado
MACHADO, L.; NOLASCO, E. C. Claricianas. São Paulo: 7Letras, 2006, p. 31.

Nota: A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuída a Clarice Lispector. Mas pertence, na verdade, a Lucilene Machado e está presente no livro "Claricianas", escrito em conjunto com Edgar Cézar Nolasco.

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Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

Sempre precisei
De um pouco de atenção
Acho que não sei quem sou
Só sei do que não gosto...

Renato Russo
Teatro dos vampiros

Agora preciso de tua mão, não para que eu não tenha medo, mas para que tu não tenhas medo. Sei que acreditar em tudo isso será, no começo, a tua grande solidão. Mas chegará o instante em que me darás a mão, não mais por solidão, mas como eu agora: por amor.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

AMOR

Amor, então,
também, acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.

Paulo Leminski
Caprichos & Relaxos

Não sei quanto às outras pessoas, mas quando me abaixo para colocar os sapatos de manhã, penso, Deus Todo-Poderoso, o que mais agora?

Charles Bukowski
BUKOWSKI, C. O Capitão Saiu Para o Almoço e os Marinheiros Tomaram Conta do Navio. Porto Alegre: L&PM, 1999.
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Penso, com mágoa, que o relacionamento da gente sempre foi um tanto unilateral, sei lá, não quero ser injusto nem nada – apenas me ferem muito esses teus silêncios.

Caio Fernando Abreu

Nota: Carta a Hilda Hilst, Porto Alegre, 27 de março de 1973.

Eu não sei senão amar-te,
Nasci para te querer.
Ó quem me dera beijar-te,
E beijar-te até morrer.

Fernando Pessoa
Poemas de Fernando Pessoa