Nao sei o que fazer tenho dois Amores

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Não nego. Tenho um grande medo de ser sozinha.
Não sou pedaço, mas não me basto.

É... mas tenho ainda muita coisa pra arrumar
Promessas que me fiz e que ainda não cumpri
Palavras me aguardam o tempo exato pra falar
Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir.

Ana Carolina
Álbum "Estampado"

Nota: Trecho da música "Pra rua me levar", composta por Ana Carolina e Totonho Villeroy

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Me entenda. Eu não sou como um mundo comum. Eu tenho a minha loucura, eu vivo em outra dimensão e eu não tenho tempo para coisas que não têm alma.

Mas permanecem falando que eu sumi, que eu não tenho mais tempo para os amigos, que eu os abandonei, mas aqui vai a resposta… Eu não sumi, muito pelo contrário, eu continuo no mesmo lugar, fazendo as mesmas coisas de sempre, eu continuo aqui. Até onde sei, não deletei minhas redes sociais e não mudei o número do celular. É que eu deixei de correr atrás, sabe? Cansei de cultivar amizades que não durariam muito tempo, só estou poupando meu coração, desculpe. Eu estou sem paciência de fazer ‘sala’ e fingir que minha vida está ótima, porque, meu Deus, não está. Estou começando a preferir a minha própria companhia. […] Mas, se ainda quiseres minha presença, diga. Se quiseres alguém para abraçar, peça a mim. Se quiseres que eu fique, demonstre. Mas só se quiseres.

Não tenho medo da morte, tenho medo da desonra porque um homem honrado nunca morre, mas um homem desonrado morre em vida...

Eu tenho que ser minha amiga, senão não aguento a solidão.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Sou complexa e tenho uma personalidade forte.
Não sou perfeita, mas tenho um bom coração.
Eu me perco, me procuro e me reencontro.
Eu me entrego completamente. Não me dou pela metade.
Eu nunca serei uma média amiga ou o seu quase amor.
Eu sou tudo ou nada. Não gosto de meios termos.

Não tenho absolutamente nenhum prazer nos estimulantes que às vezes tomo loucamente. Não foi na busca pelo prazer que eu arrisquei a vida e a reputação e a razão. Foi a tentativa desesperada de escapar das memórias tortuosas, de um senso de insuportável solidão e um pavor de alguma estranha ruína iminente.

Eu não tenho fardos para carregar, minha vida é plena não faço besteira peço a padroeira pra me abençoar.
Esculto o meu coração, pois a minha razão muitas vezes atrapalha o meu pensar.

Não te Amo

Não te amo, quero-te: o amor vem d'alma.
E eu n 'alma – tenho a calma,
A calma – do jazigo.
Ai! não te amo, não.
Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida – nem sentida
A trago eu já comigo.
Ai, não te amo, não!

Ai! não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.

Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que lhe luz na má hora
Da sua perdição?

E quero-te, e não te amo, que é forçado,
De mau, feitiço azado
Este indigno furor.
Mas oh! não te amo, não.

E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terror...
Mas amar!... não te amo, não.

Almeida Garrett
GARRETT, A. Folhas Caídas. Mem Martins: Europa-América. 2ª ed. 1987

Me desculpem amigos,
não tenho tempo a perder.
Vivo e deixo quem quiser viver.
Viver é correr perigo,
a vida está por um triz.
tenho tempo só pra ser feliz!

Quem souber olhar em torno e ver
com os olhos sábios de aprendiz,
vai estar de bem com a vida,
vai achar uma saída,
vai um dia ser feliz.

Não me cobra um grande amor agora não,
Deixa eu me acostumar com seus abraços...
Tenho vindo de um amor mal resolvido
E o meu coração sofrido tá passando maus pedaços...

Gosto muito de você e você sabe,
Se não fosse assim não estaria aqui.
Eu te peço não insista, mas não quero que desista...
Vai chegar a hora eu vou me decidir...

Eu quero te amar...eu vou me entregar...vai chegar a hora.
Eu sinto que vou, te dar muito amor..mas não é agora
Eu quero te amar...eu sinto no ar que o amor acontece.
Espera com calma, eu busco na alma o amor que merece!

Eduardo Costa

Nota: Música "Eu Quero Te Amar".

Tenho o privilégio de não saber quase tudo. E isso explica o resto.

Eu não tenho medo, pois junto com a morte e a destruição sempre existirá a esperança do renascimento.

Você não ama ninguém
Nem me deixa ir além
Eu tenho medo de te perguntar
O que a gente é
Você abala minha fé

Ao ateu, não diria que sua vida está condenada, porque estou convencido de que não tenho direito de fazer juízo sobre a honestidade dessa pessoa.

Amigos falsos? Que isso, eu não tenho amigos falsos, porque a partir do momento que é falso, deixa de ser amigo.

Sou um livro aberto, pode me ler à vontade, não tenho nada a esconder.
A tarefa difícil é me compreender nas entrelinhas, nas minhas subjetividades poéticas.

MINHA DEMÊNCIA

Não é fácil definir minha personalidade. Não a tenho. Um dia sou uma coisa (coisa literalmente); no outro dia sou outra. Vivo em constante metamorfose reversível, não como o personagem kafkiano que foi se transformando de gente em barata e nunca mais voltou a ser gente. Meu caso é diferente. Um dia me sinto muito gente, grande até. No outro me percebo como uma bosta fedorenta e desprezível. Tudo depende de como consigo aceitar ou não a loucura de um mundo formado por hipócritas, cretinos, violentos e, o que é pior, imbecis, já que, isso tudo somado, dá no que deu essa humanidade que integro, mas que abomino, desde que raríssimos são os que conseguem enxergar o óbvio. Quase todos são como vacas: seguem uns atrás dos outros, sem o cuidado de verem se quem lidera o rebanho tem capacidade para tanto. Mas o pior de tudo é que o mundo se divide em muitas boiadas, quase sempre comandadas por “touros” que se fazem senhores de todos, havendo mesmo aqueles que interferem nos destinos de quase todos os outros rebanhos. E os idiotas que vão atrás, por safadeza (os touros menores); preguiça mental, ou idiotia progressiva (os touros sem berros), sabem que não está bom, mas não se unem para tomar o comando para formar um sistema social onde todos comandem e ninguém mande, ou seja, onde cada um seja dono de si, respeitadas as individualidades para o bem-estar próprio de cada um ou do coletivo.
Isto posto, e como muitos males já me vêm de longa data, desde quando eu mal sabia como escrever uma carta anônima, mas identificável, para a desejável mulher do vizinho, comecei agora, já não muito longe dos finalmente da meia-idade, a perceber que uma certa demência pode aniquilar-me, se eu continuar dando apalpadelas nas bundas flácidas, fedorentas e horríveis dos meios políticos e sociais do mundo e do meu próprio país.
Informar-me já não me atrai com nenhum prazer; me deplora, deprime, convulsiona. A mesmice é um óbice repelente às forças progressistas, e o conservadorismo travestido de liberalismo falseia desavergonhadamente as idéias de um futuro solidário, de uma justiça independente, nunca refém da libertinagem ideológica da ditadura capitalista, do elitismo oligárquico ou individualista que estraçalha os seres de menor força e destrói o planeta a uma velocidade vertiginosa.
Ler as desgraças do mundo é algo que vem de encontrar-me apático, abatido, sem mais vontade de lutar, desde que o mal do ter sempre venceu a dignidade do ser e, à medida que o homem evolui em ciências exatas, ou mais se enfronha nos terrenos das humanidades, mais carrasco ele se torna, porque, paradoxalmente, a sabedoria o torna mais senhor de si e de outrem, prevalecendo mais e mais a falta de escrúpulos, de sentimentos de justiça e de “vergonha na cara”.
Ver e ouvir um político de cargo de comando ou de Leis, ou qualquer outro cargo de alto, médio ou baixo escalão, ocupar postos ilegitimamente (pelo voto da ignorância, por enxertos de recursos corporativistas, pelo dom maldito da palavra, rica de retórica e paupérrima em sentimentos), tanto em meu país quanto em qualquer parte do mundo, chega a causar-me uma sensação de ódio mortal e a tirar-me muitos momentos de sono e de serenidade.
Passo horas a fio analisando injustiças, indiferenças com o terrível sofrimento de bilhões de pessoas subjugadas pelo neoliberalismo nefasto e dadivoso com a cruel macro-economia que destrói o bom senso, que afasta homens sem caráter e nenhum escrúpulo dos problemas que impingem dores inenarráveis aos pouco bafejados pela sorte, ou que não tiveram como alcançar o reino do roubo, da corrupção e da insensibilidade.
Passei muitos anos da minha vida sonhando que um dia eu não veria mais famintos, nem seres como eu vivendo pelas ruas, sem-educação, sem-teto, sem-terras, sem-respeito, sendo violentados em seus legítimos direitos, desde que nascidos seres vivos pensantes.
As classes mas abastadas dão as costas a esses humanos que povoam o mundo em condições piores do que vermes, pois vermes estão sempre em seus devidos lugares. Não lhes interessa, ou por imbecilidade ou por medo de que desiguais se tornem mais iguais, repartir conhecimentos, bens morais e materiais. Então se arvoram de donos do mundo e, embora vão servir de comida para os mesmos vermes que devorarão os miseráveis, ou virarem cinzas num forno crematório, sempre julgam que isso é algo que o dinheiro pode até minorar.
Tudo isto (poderia escrever mil páginas) embalado e, caprichosamente instalado em minha mente, me assusta e me dá sinais inequívocos de que não posso mais pensar. Minha impotência e minha insignificância ante os direitistas mal informados, sempre deu em nada, e agora, embora ainda precocemente, sinto que posso caminhar para uma demência incurável e ficar louco de vez.
Não posso mais tolerar o que vejo nem assimilar o que leio e ouço, sem que estremecimentos me abalem de maneira assustadora. Tenho medo de perder de vez a razão e sucumbir definitivamente.
Assim, é uma questão de lucidez para a sobrevivência o meu afastamento total e irrestrito dos problemas que minha incompetência não me permitem nem permitirão jamais resolver. As forças do mal já contaminaram, combaliram e aparvalharam os cérebros formados sob a égide da moderna barbárie do neoliberalismo.
Está aqui decretado o fim de um contestador, Nada impedindo que novos fatos positivos venham alterar esta minha decisão.

"Educação eu tenho, só não tenho paciência. Se me der na telha eu levanto e vou embora, não preciso ficar aturando gente mal amada."

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