Nao podem ser Explicadas mas Sentidas
Velhas Moradas.
Casas por onde passei,
Nem pensei em vocês, nem vou pensar,
É estranho, não me prendo a lugar,
Minhas saudades são de gente,
Não de parede ou de lar.
Uma morada, pra mim,
É onde eu puder ficar,
Seja toca ou seja castelo,
Tanto faz, o tempo vai levar.
As pessoas, eu sei, vão também,
Mas que saudade, ah, isso vem.
De cada cidade e casa em que morei,
Cada canto com sua graça,
Teve dia que o peixe veio,
E não foi no balde, foi na raça.
E cada perrengue que enfrentei,
Pra ser sincero, mais ri do que chorei.
Casa molhada de chuva,
Parede caindo aos pedaços,
E as portas de vidro, malditas,
Nariz sempre arrebentado.
Amigos que levei comigo,
Jogando bola ou conversa fora,
Tempo bão, tempo que passa,
Se eu pudesse, eu tatuava,
Bem no peito, bem na alma,
Bem na raça.
Olha o chá…
Olha o chá, chá, chá…
Olha o chá, chá, chá…
não sei como parar
Olha o chá, chá, chá…
Olha o chá, chá, chá…
vou ter que me encontrar
Olha o chá, chá, chá…
Olha o chá, chá, chá…
cadê o bule de chá?
a lebre não sabe,
mas, já foi busca!
Olha o chá, chá, chá…
Olha o chá, chá, chá…
ele é louco, assim como eu!
Olha o chá, chá, chá…
Olha o chá, chá, chá…
isso não vai acabá…
Versos sem aviso.
não sei, como falei,
busco só fazer no momento,
igual á pouco, palavras ao vento,
eu diria que é só uma bagunça,
porém não lamento.
uma tentativa de algo maior,
uma rima que saiu no improviso
e palavras que vieram sem aviso.
igual minha mente criada sem pedido.
loucura e caos, sentido e abrigo,
isso tudo, junto comigo,
pode parecer confuso,
mas eu lhe digo,
tem quem tudo goste,
e esse eu não sigo.
Presença Justificada
Não vou a cultos, não vou a missas,
Não frequento festas, não caio em cobiças.
Se me encontrares em algum lugar,
Saiba que lá algo ou alguém me fez chamar,
Para resolver um problema que poucos conseguiriam acertar.
Dos grandes templos religiosos às pequenas capelas,
Das vastas mansões às mais humildes vielas,
Já me chamaram para algo consertar.
Todos com um dom um dia vão compreender,
Que há quem clame por ajuda no que não consegue entender.
Título: Nordestino, não sinhô!
Nordestino so não,
mas João sim, cabrunco arretado,
virado no Lampião, quase São Sebastião,
Desce pra apartá-lo.
Mas João é ligeiro, quando vê Chico, logo faz peça:
"Vá embora, cabra, que aqui não tem conversa!"
A moça do lado se derrete, "Que homi macho da peste!"
Mas Chico tem dois zóis de bote, pra teste.
Com seu olhar de aço, não se intimida fácil,
mas pisca pra João, que só sorri:
"Vem cá, cabrunco, que aqui é dos mais esperto,
A Rosinha é minha, e com o resto não converso!"
A moça só observa, enciumada e encantada,
mas no sertão, quem manda é a boa risada.
Entre facão, palavrão e riso na praça,
João e Chico, dois cabras que só buscam graça!
Título: Romeu? Não Eu!
Existem mulheres que quero esquecer,
E amores que não busco reviver.
Paixões que só trouxeram confusão,
Melhor que se afundem na indecisão.
Disse-me um dia, com a voz turva:
"Estou tão confusa..."
Perguntei: "Mas com o quê?"
Respondeu-me, com culpa:
"Não quero você."
Que tristeza amarga, eu quero apagar,
Ou que sintas em dobro o que me fez sangrar.
Não sou santo pra perdoar indecisões,
Não sou Romeu pra sofrer por paixões.
Que a dúvida queime em fogo lento,
E que Julieta vá sozinha ao esquecimento.
Título: O Fantasma.
ilusório e presente, falso e consciente
estou e não estou, uma presença desconhecida
vivido em poesias, mas carente de epifanias
transparente e aparente
estou e não estou, no presente?
no passado? ou no futuro?
um verso, uma rima
um novo mundo
um vislumbre do desconhecido
me queres?
saibas que sumirei
mas estou aqui
então me esperes!
Precisou de mim?
estou nas sombras
suplique meu nome
eu vou agir!
cuidarei de suas feridas
tratarei com cuidado,
como uma flor
em um vaso
a beleza
não fica
em retratos
mas em fragmentos
do meu tato.
Título: Pequeno.
pequeno, pequeno cidadão,
pense bem, preste atenção:
a vida não perdoa má decisão.
se escolher errado, pagará;
se escolher certo, também,
pois o destino é inevitável,
mas é certeza que vem!
Título: Olimpo.
poisé,
você pediu e algo nasceu,
grande presente, né Perseu.
não estou no Olimpo,
mas me sinto filho de Zeus,
não sou forte como Hércules,
mas sou esperto como Hermes.
Abençoado por Apolo,
sempre criando um novo dolo,
não sou ingênuo como Sansão,
por isso ainda estou são.
não sou guerreiro como Atenas
mas luto pelas minhas cenas.
não sou grego como vocês,
mas sigo forjando meu próprio ser.
Arquiteto da Alma.
Sem início, sem fim,
sou criação que não se define,
um bloco de mármore a ser moldado,
na eternidade, recomeçado.
A cada instante, me refaço,
um novo ponto, um novo passo.
Arquétipos em construção,
um labirinto, uma busca em vão.
Sou arquiteto de mim mesmo,
escuto as vozes do imprevisto.
No meu próprio labirinto,
insisto, persisto, me desvisto.
Sabia que você não é oque o olho do outro enxerga?
Você é, oque aquela situação momentânea lhe força e imponhe naquele momento.
"Não devemos nos acostumar com o pecado, para que ele não nos mate espiritualmente sem que percebamos."
A elevação de consciência demora para a maioria das pessoas porque elas não querem ajudar os outros. Elas acham trabalhoso, desinteressante e inútil.
Ajude os outros dentro de suas capacidades e possibilidades. Uma pessoa doente não consegue ajudar muita gente.
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