Nao podem ser Explicadas mas Sentidas

⁠"Não é preciso eliminar o medo,
mas diante do escuro saber lidar com ele".

⁠A vós, que sois peregrinos,
sigam com olhos agradecidos,
à frente, não duvidem
ao triunfo! ao destino!
.
"O viajante, na terra dos heróis nacionais".

⁠O maior papel de um teólogo é estudar teologia para servir, não para criticar. Jesus, é nosso exemplo: era teólogo com os doutores, mas sentava a mesa com os simples.

⁠Muitas guerras eu perdi,
mas quem disse que eu
merecia vencer?
E porque não morrer?
porque me rendi ao teu amor.
⁠
§

O peregrino,
também é um apascentador
de rebanhos,
ele não quer uma casa,
mas tem vocação de servir⁠
§

⁠A cultura do peregrino,
é compreender o caminho
como meio
& não como fim,
lembranças de menino,
da casa e de filho
que somos humanos
ouvindo uma voz
dizendo: segue-me.

§

⁠Eu vi um pássaro,
estava tentando comer uma uva,
pintada na imagem em um quadro,
Talvez não fosse fome de frutas,
fosse fome de arte mesmo.
§

⁠Não quero saber de "autoajuda",
De receitas prontas, nem fórmulas!
Sou poema descontínuo,
fragmentado e feito de instantes.
Lido com ausências;
e minha ótica do presente é sempre a priori,
Sou porção de equívocos,tentando acertar!
Conselhos? Não tenho conselhos...
Guarde seus discursos estatísticos;
olhe para suas ações, tudo é gradativo!
Não existe glamour, a vida é desafio, reconstrução!
-
[Dissertação contra as estatísticas].

⁠"Não somos tão evoluídos a ponto de amarmos e termos empatia por todas as pessoas, mas nos respeitar é obrigação. E, sem contar que, apesar das muitas diferenças, somos semelhantes e constituídos da mesma matéria perecível."

⁠Se você não tem lembranças felizes, nunca é tarde para começar a construí-las

⁠eu não quero qualquer acaso,
eu quero o caso

⁠Ei você 🫵
Ou você aumenta seu sacrifício,
ou diminui seu sonho!
o que não pode é ficar
reclamando!

⁠"Monstro no espelho"

Tomei a forma de um monstro,
mas não era eu, não sou.
Era a pressa do pulso ansioso,
a sombra que o medo pintou.

Me vi transfigurada em espinhos,
quando por dentro sou flor.
Mas a ansiedade é artista cega,
mistura o afeto com a dor.

Fui ruído, fui tremor de alma,
como se a calma não mais me coubesse.
Só queria amar e ser abrigo,
mas no torpor... me esqueci do que me tece.

Me perdoa, coração em guerra,
que só quer um lar e não ruína.
Às vezes, amar parece errado
quando o passado ainda contamina.

Mas eu volto, volto pra mim,
desfaço os traços do que não sou.
Sou feita de vinho, verso e ventre,
sou luz que o tempo não apagou.

⁠O Sabor dos Segundos Apaixonados

Ah… os segundos do amor têm um gosto peculiar.
Não são como os segundos comuns, monótonos e previsíveis.

Quando alguém está apaixonado,
o sabor dos segundos se transforma.

No início, eles têm o gosto
do primeiro gole de vinho:
doce, leve, quase ingênuo,
mas com um calor que sobe
e avisa que algo poderoso está vindo.

Quando dois apaixonados se tocam,
esses segundos se tornam
calda de caramelo quente
escorrendo devagar —
cada instante estica
como se não quisesse acabar.

Em momentos de saudade, os segundos mudam:
tornam-se amargos como café sem açúcar,
mas com um fundo viciante.
Há algo neles que machuca,
mas também mantém o coração pulsando.

E quando o amor é correspondido, pleno e real…
ah, esses segundos têm o gosto de
chuva em dia quente:
inesperado, necessário
e impossível de esquecer.

A sinceridade que agrada a Deus.⁠
Deus não tem um relacionamento íntegro com quem é parcial e seletivo. Ele busca uma sinceridade e uma espontaneidade que O surpreendam a cada momento.

Ele ama quem Lhe expõe suas fraquezas, tristezas e descontentamentos; quem não tem vergonha de se manifestar a Ele por inteiro. Pois, assim como é verdadeiro, Ele deseja que todos também sejam verdadeiros com Ele.

Quem Tem Razão, Não Precisa Dar ExplicaÇão.

⁠Toda mulher tem sua beleza, só que uns veem e outros não.

⁠

"Brinde ao último gole"

Um dia me afundei numa taça,
e não era vinho, era dor.
Era o grito que calei,
era saudade sem cor,

A bebida me deita sem sonhos,
me rouba o dia, o presente.
Promete alívio nos cantos,
A alegria,
Depois, me deixa ausente.

Eu, que sou feita de versos,
de ventre e vendaval,
não nasci pra esse ciclo
de queda e ritual.

Hoje ergo as mãos, não a taça.
Faço um brinde ao último gole.
Não quero mais essa sombra,
não preciso do que me descole.

Se perdi o que mais amava,
que seja pra me encontrar.
Ainda encontro você,
Se assim era de se esperar.

⁠Os olhos, os cabelos, a voz...
De repente todas essas coisas existem,
e eu já não sei viver sem tê-las.

Não sei como ou quando isso começou,
Talvez eu a esteja idealizando demais,
Ou talvez sua perfeição esteja além de minha imaginação.