Nao Obrigo que Ninguem Goste de Mim
Renova-me Senhor Jesus, já não quero ser igual.
Põe em mim seu coração.
Porque tudo que há dentro de mim, precisa mais de ti.
Meus piores sonhos não passam de um desejo que não posso
ter.
Sinto pena de mim mesmo por não enxergar o que estar diante
dos meus olhos.
Eu quero é sinto vontade de ter mais não consigo ter quando chegar
a hora certa
Tudo só passa de um simples desejo. Que eu tiver quando vi aquela
pessoa passando
Por mim na rua.
Quando
Quando olho para mim não me percebo.
Tenho tanto a mania de sentir
Que me extravio às vezes ao sair
Das próprias sensações que eu recebo.
O ar que respiro, este licor que bebo,
Pertencem ao meu modo de existir,
E eu nunca sei como hei de concluir
As sensações que a meu pesar concebo.
Nem nunca, propriamente reparei,
Se na verdade sinto o que sinto. Eu
Serei tal qual pareço em mim? Serei
Tal qual me julgo verdadeiramente?
Mesmo ante as sensações sou um pouco ateu,
Nem sei bem se sou eu quem em mim sente.
Tenho muitos amores guardados.
Um para cada olhar e sorriso seu.
Não cabe mais em mim o tudo
Que você me deu!
Gosto de gente que insiste em mim, que me enxerga sim onde finjo não.
Gente que me vê bonita pelo avesso.
A vida nunca foi tão simples pra mim, mas não reclamo. Procurei me esforçar, resolvi que tinha que ser assim, e foi assim que eu cresci.
Ah! fala serio não nasci para explicar minha vida em detalhes pra ninguém goste de mim como eu sou, qualidade tenho sim defeitos muitos por sinal não quero ser ignorante e muito menos mal educada. Quer ser meu amigo bem se não quer nem ligo menos um pra tomar conta da minha vida. [seu nome] satisfação (y) .
NÃO FALTA ninguém no jardim. Não há ninguém:
somente o inverno verde e negro, o dia
desvelado como uma aparição,
fantasma branco, de fria vestimenta,
pelas escadas dum castelo. É hora
de não chegar ninguém, apenas caem
as gotas que vão espalhando o rocio
nestes ramos desnudos pelo inverno
e eu e tu nesta zona solitária,
invencíveis, sozinhos, esperando
que ninguém chegue, não, que ninguém venha
com sorriso ou medalha ou predisposto
a propor-nos nada.
Esta é a hora
das folhas caídas, trituradas
sobre a terra, quando
de ser e de não ser voltam ao fundo
despojando-se de ouro e de verdura
até que são raízes outra vez
e outra vez mais, destruindo-se e nascendo,
sobem para saber a primavera.
Ó coração perdido
em mim, em minha própria investidura,
generosa transição te povoa!
Eu não sou o culpado
de ter fugido ou de ter acudido:
não me pôde gastar a desventura!
A própria sorte pode ser amarga
à força de beijá-la cada dia
e não tem caminho para livrar-se
do sol senão a morte.
Que posso fazer se me escolheu a estrela
para ser um relâmpago, e se o espinho
me conduziu à dor de alguns que são muitos?
O que fazer se cada movimento
de minha mão me aproximou da rosa?
Devo pedir perdão por este inverno,
o mais distante, o mais inalcançável
para aquele homem que buscava o frio
sem que ninguém sofresse por sua sorte?
E se entre estes caminhos
– França distante, números de névoa –
volto ao recinto da minha própria vida
– um jardim só, uma comuna pobre –
e de repente um dia igual a todos
descendo as escadas que não existem
vestido de pureza irresistível,
e existe o olor de solidão aguda,
de umidade, de água, de nascer de novo:
que faço se respiro sem ninguém,
por que devo sentir-me malferido?
Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém. Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem.
É claro que falo, faço, ou penso bobagem 99,9% do tempo.
Não conheço ninguém que seja verdadeiramente feliz
levando a vida sempre tão a sério. :)
