Nao me Pergunte quem sou

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Você não tem que ser grande para começar, mas você tem que começar, para ser grande.

O Natal não é um momento nem uma estação, e sim um estado de espírito. Cultivar a paz e a boa vontade, ter misericórdia em abundância, isso sim é ter o verdadeiro espírito de Natal.

Odeio o privilégio e o monopólio. Para mim, tudo o que não pode ser dividido com as multidões é tabu.

Não é o quanto fazemos, mas quanto amor colocamos naquilo que fazemos. Não é o quanto damos, mas quanto amor colocamos em dar.

A alma que não se abate, que recebe indiferentemente tanto a tristeza como a alegria, vive na vida imortal.

A paciência em muitos casos não é mais senão medo, preguiça ou impotência.

Infeliz daquele que, nos primeiros instantes de uma ligação amorosa, não acredita que ela vai ser eterna!

Benjamin Constant
"Adolphe: anecdote trouvée dans les papiers d'un inconnu", Benjamin de Constant, Brissot-Thivars, 1824
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A felicidade consiste em ações perfeitamente conformes à virtude, e entendemos por virtude não a virtude relativa, mas a virtude absoluta. Entendemos por virtude relativa a que diz respeito às coisas necessárias e por virtude absoluta a que tem por finalidade a beleza e a honestidade.

O meu maior desgosto é que Deus, na realidade, não exista, privando-me assim do prazer de o insultar mais positivamente.

Não tenho ilusões sobre os homens, e, para não os odiar, desprezo-os.

A plateia só é respeitosa quando não está a entender nada.

Destino não é uma questão de sorte, mas uma questão de escolha; não é uma coisa que se espera, mas que se busca.

Não há ordem sem justiça.

A educação desenvolve as faculdades, mas não as cria.

A Esperança

A Esperança não murcha, ela não cansa,
Também como ela não sucumbe a Crença,
Vão-se sonhos nas asas da Descrença,
Voltam sonhos nas asas da Esperança.

Muita gente infeliz assim não pensa;
No entanto o mundo é uma ilusão completa,
E não é a Esperança por sentença
Este laço que ao mundo nos manieta?

Mocidade, portanto, ergue o teu grito,
Sirva-te a Crença do fanal bendito,
Salve-te a glória no futuro -- avança!

E eu, que vivo atrelado ao desalento,
Também espero o fim do meu tormento,
Na voz da Morte a me bradar; descansa!

Augusto dos Anjos
ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

Posso compartilhar as dores das pessoas, mas não os seus prazeres. Existe algo curiosamente aborrecedor na felicidade alheia.

Frases! Frases! Como se o conforto de todos, diante de um fato que não se explica, diante de um mal que nos consome, não fosse encontrar uma palavra que não diz nada e na qual nos tranquilizamos!

A matemática, vista corretamente, possui não apenas verdade, mas também suprema beleza - uma beleza fria e austera, como a da escultura.

Nem chega a ser útil saber o que acontecerá: é muito triste angustiar-se por aquilo que não se pode remediar.

Um temperamento agradável pode compensar-nos da falta de beleza, mas a beleza não basta para nos indemnizar de um temperamento desagradável.