Nao me Peca pra te Esquecer
Eu sei que, não deveria dar tudo de mim para obter reconhecimento entre as pessoas. Porém, às vezes me esforço tanto, que faz falta alguém para reconhecer isso.
sinto como se eu não pudesse me desprender dela
e aconteça o que acontecer
estaremos sempre ligadas
uma à outra
Bom não vale a pena fica se lamentando da vida, se ela ta ruim, faça melhorar, e pelos pequenos esforços que surgem as grandes conquistas....
Ás vezes sumo,porquê tenho que pensar sobre tudo!mas não se preocupe,eu "sempre"vou voltar e,se eu não voltar...
Não fiquem mal,eu vou cuidar de vocês de qualquer forma,vou ser a anjinha de vocês.
Mas a coisa que quero que vocês entendam que eu preciso ser livre...preciso sair por aí,mas sozinha.Preciso me entender,preciso de mim mesma,preciso cuidar de mim.
Quer que sua Vida tenha sucesso ? Se Valorize primeiro, não perca seu tempo vivendo a vida dos outros...
Me perdi
Perdi o sentimentos, não sabia quem era, poeta continuava, parecia uma menina mulher inteligente, que sabia tudo sobre a vida e relações.
E sabia, tinha certeza, só não sabia como amar, como se abrir e dar a chance de ser amada, perdi os sentidos de seduzir, vivia nas sombras de desculpas, tudo em minha vida era amor, agora me resta a certeza que um dia amei.
Hoje me encontro como a minha velha Guarda, aos pés de me enterrar num mundo onde tem apenas a busca por algo insuficiente, e ao esquecimento de sentir o calor da alma viva de outro ser, ainda me encontro na nova idade, uma mera criança, sou a infeliz esperança de uma poeta, eu fujo aqui de todos.
e os que lêem podem ousar me sentir, quem me ler, será o esperto que me achou no abismo da nuvem mais escura do jardim,com clareza, seras minha paixão, pela interpretação de minhas linhas cinzetas.
Me acharas,como os polos sul e norte do imã dianteiro de meu colar de pérolas amarelas.
Um dia, perguntei para o psiquiatra: sou bipolar? Ele me disse: de bipolar você não tem nada. Você é sincera e tem sentimentos intensos. E me explicou a origem da palavra sincera, que vem do latim e significa “sem cera”.
Antigamente, carpinteiros e escultores usavam cera para disfarçar os defeitinhos de esculturas e móveis de madeira. Então, eles lixavam, passavam verniz e tudo ficava aparentemente perfeito e em ordem.
O aspecto das peças era magnífico. Com o passar do tempo, do frio, calor e uso, a cera ia se desmanchando e os defeitos iam ganhando vida. Sinceridade é “sem cera”, ou seja, sem máscaras, sem retoques, sem querer ser o que não é. Achei bonita a explicação dele. E triste. Dói ser sem cera.
Tempo
O tempo, depende.
Não há conta que resolva...
Ciência assídua nem galho arruda livro.
Tempo é assim mesmo...dependente físico.
Quando perguntam o nome não aborreço como palestram sobre a idade.
Ah, a idade que tenho não é idade de se responder com perguntas.
Ainda que eu não possa escapar da nomeação que me rotula, sou do tempo mofo exato naquela velha maleta de avô.
No entanto hesito ou entrego a morrer.
Há coisas na vida que necessitam economia, o tempo por exemplo.
Confio no acaso.
Ele que há de proteger o que sou eu um inteiramente motor vulnerável, de poucos cavalos, mas fiéis os cavalos, o olho do cavalo é um oráculo e
Os cavalos nem sempre cavalgam, os também cavalos divagam...e se deitam na sombra por descanso.
Eu caminho.
Tenho pernas que me encaminham pelo caminho.
Sem rumo sempre eu chego em alguma esquina.
No cenário de coisa urbana avisto a mesma piscina salgada escorrida do rosto, e o negror dos pêlos embranquecidos pelo calor da angústia. Existo, logo angústia.
Então, pergunto aos que perguntam...
Quanto tempo dura o abraço do abraço que restou?
Ouço que isto
Depende, pois pende
do abraço, ou abraçado.
do tamanho do braço, e a leveza do acolhimento.
O peso da mala. Saudável, resfriado, doente, ora brasado, ora hospitalizado, reticente....
Talvez seja o artifício que definha o tempo e alcança instâncias imprevisíveis morada de intervalos desenhados.
Por exemplo a prosa silenciosa entre dois apaixonados.
A historia contada pelas bocas retinas,
A dilatação de um piscar de olhos que existe apenas quando se existe mínimo e segundo vívido, então morre.
Haja tempo ao que haja velado.
Porém a vela que faz os quadros pintados no leilão desumano permanecerem pendurados e iluminados na parede frívola, pois, mesmo a vela acesa, viva e vívida, existe depois apaga.
Sino dos silêncios imensuráveis.
Penso, enquanto o tempo existe...que
É tempo de esquecer o tempo dos tempos!
Não há tempo do tempo que há
O tempo se dá o tempo que quiser
O que há dentro e somente o que dentro há
Faz o tempo um relógio de pulso, dourado e penoso, parrudo e ternura, alento ou desassosego.
Nascemos...mas
Deve haver o porquê do esquecimento...
Tempo que tempera conforme o alho
O açúcar gentil nem sempre foi bondoso.
Sal grosso nem sempre saboroso.
Culinária apimentada, esta tal de vida.
Fogo alto, baixo, e a madeira dando gosto na comida.
Têmpora atemporal, somos peixes descamados em dominante mar de instantes.
Tem polimento para reparos.
Tempo de retalhos e costuras, emendas.
Tempo de encharques dos confetes carnavais, alegres e passageiros.
Santos do templo orai por nós, meros carnavais casuais.
O sino a tocar, dando tempo em numeral.
Eu e você, milênios?
Um botequim a servir sempre em todo fígado.
A doença rasteira que nos convida alarmada e generosa.
E a vida vivida no tempo de tempo nenhum, nenhum tempo que se possa exibir os dentes ditadores do que é tempo.
Dos pêndulos renais que urinam pedras nos descalços e enchem os balões de calos.
Vida ou vidas, quanto cabe nos cabides de madeira, e as madeirites dos perfumes memoráveis.
As pérolas no fundo do oceano, as pedras soterradas, as falésias esculpidas...
Tempo
Do que pede a ida
O que pende vinda e partida.
Tempo é questão de tempo.
Não há resultado.
O tempo de mim mesmo eu invento o tempo.
Vale o tempo que tempo comigo o tempo que compartilho contigo?
Eu decido, eu zelo, eu carinho
Eu queimo, eu bebo, eu modifico.
Tempo que venta intocável
Vento que traz o vento que leva
Ou invento ou blasfêmia
Arte ou pleonasmo
Discurso ou exercício
Calvos e Menudos
Penso, e pergunto...tempo?
Quando o único afundo momento que há de vir para os carneiros de todos os pastos
em plumagem certeira, sejam jangadas sejam cruzeiras
Renatas e Retratos
Fel ou aurora
O tempo vem nós
sabendo ou nós sarnento...
O leite ressecado...e a face chupada.
Mirante do corvo,
Mamada da morte.
Saudades eu tenho, o que restou.
Tenho do que passará, saudades.
E na saudade do que ainda não passou...
Saudades eu sempre terei do que passa já.
Não sei se o que eu faço é poesia
Mas sinto essa vontade de me expressar em demasia
Aqui dentro sinto uma agonia, não, não é azia
Minha alegria que se definha
Será esse o meu legado?
Viver sempre angustiado, sozinho num mundo amargurado?
Já é madrugada, minha vida continua vazia e minha mente com devaneios é transbordada, nesta noite serena e gelada
É, preciso ir dormir, para quem sabe quando o sol raiar, haja uma esperança para voltar a sorrir
Logo cedo estou de pé, e para revitalizar-me, preparo meu café, em meu cão faço um cafuné, neste eu ainda não perdi minha fé
Pego meu smartphone, checo os contatos, vejo seu nome, ligo? Mando mensagem? Não, meu ego ainda continua inflado, meu orgulho é pesado e meu coração está com excesso de bagagem. Me bateu uma melancolia, melhor voltar para cama, ainda não estou pronto para mais um dia...
A vida é como um sopro, mas não construa ela de palha, seja inteligente, com bases fortes ela fica resistente.
A vida é curta, então curta, não é feita apenas para labuta.
Eu sei usar "por favor e obrigada", não me considero mal educada ou grosseira, mas diria que sou extremamente temperamental. Mimada pra quem prefere o termo; insuportável pra quem não está acostumado, mas se eu disser que é não, é não e pronto.
Pareço não saber o que quero, mas eu sei do que eu gosto e sei como quero o que eu gosto. Perfeccionista, ansiosa, quero tudo pra ontem e tem que ser do melhor jeito: o meu jeito.
Eu sou sanguínea e passional. Devota, entregue, leal. Eu consumo e eu cobro. Passivo-agressiva: não é bipolar, entenda a diferença.
Megalomaníaca - assumida, disse e repito! E como disse Frida: "pinto a mim mesma, porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor".
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