Nao me Deixa te Odiar
A sociedade não faz o menor sentido a partir do momento que ela é uma reprodução de uma reprodução onde ninguém para para pensar o que está reproduzindo.
Tenho percebido ultimamente que a minha poesia tem entrado em estado de carne. Seu cheiro já não é o mesmo de outrora. De quando eu exalava aroma de terra molhada, limão fresco e alecrim.
[...] Querem ser autônomos os olhos e não determinados no que diz respeito ao enxergar. O que sabe o homem para ensinar os olhos? Nada sabe! O que sabe se desabe, o vento leva; assim como ele que semelhante é a uma folha que seca e logo se desfaz no tempo. Os olhos querem voar e contemplar talvez o mar, fixar sua visão ali nas ondas que estão a dançar a música do mar. Os olhos precisam ver outros olhos como os seus, desvinculados dos homens, donos de si. A noite passa, os olhos fecham e por um instante se calam.
Por vezes me perco no que invento. Muitos dizem que não é real. Todavia o real é somente aquilo que escolhemos acreditar. Acredito em beija-flores que recitam poesias como canções e as entornam ao vento. Como se elas fossem pó de estrelas de um céu noturno.
Estou debruçado sobre o céu: colho estrelas. Empenho-me em construir minha própria constelação de micro feixes de luz.
Quem não tem coragem de deitar o corpo na cama chamada túmulo, perderá a oportunidade de acordar em uma realidade chamada Céu!!
Não sei como lidar muito bem com o tempo no qual existo. Ele me move com uma velocidade nunca experienciada por mim. Tenho dentro e fora do corpo, se é que ele se constitui desses diferentes espaços, uma miríade de pequenas chaves de prata. Não sei ao certo o que fazer com as tais. Por hora elas me compõem.
Em distintos momentos desejo a morte. Acredito que ela pode ser sossegada e doce. Doce é o mel das abelhas que sobrevoam um denso jardim sem pergunta, sem dúvida, sem medo. Tenho medo de cair e não conseguir mais levantar – escrevo do chão.
Não sei mais o gosto de uma lágrima. Sobretudo as que escorrem dos olhos, do mesmo modo que a chuva desliza do céu de madrugada quando todos silenciam. O silêncio tem se tornado a minha utopia.
Sinto o corpo repleto de gavetas, chaves e cadeados.
Sinto o tempo, o atual, cegando-me, embaçando o meu campo de visão. O amor parece gotejar um líquido avermelhado e consistente que desliza sobre o chão. Há desperdício de amor? Talvez haja escassez de recipientes vazios que possam receber suas gotas. Estão todos lotados de coisas, entulhos, desejos confusos.
Não admiremos a árvore pela beleza de sua casca, pois sua verdade, força e esplendor encontra-se onde os olhos não alcançam, pois se esconde em seu interior, em sua alma!!
Saudade
Saudade
Dor que não para
Coração partido
Machucado, chora
Saudade,
Recordação
Amor perdido
Sentimento aflora
Saudade
Lembranças vivas
Momentos lindos
Minha alma devora
Saudade
Lembrança eterna
Amor revivido
Esperança, agora.
Renato
04/12/2015
Apenas ela me faz estar em qualquer lugar sem se sentir culpado, só ela não me reprime por buscar um sorriso ou uma lágrima, ela me faz viver o imaginário sem precisar caminhar, Obrigado a você "Música" de cada dia, de cada momento.
Que a gente não se embruteça
diante das rudezas da vida.
Se contabilizarmos,
o saldo sempre será positivo
para as delicadezas
que embelezam nossos dias.
Por isso, atenção,
focalize no bom
e esqueça o que fere.
Hoje vc esta ao alcance dos meus dedos,mas o coração não está, o que mais doe nisso tudo,é que eu era escrava do hábito, do hábito de todos os dias nos falarmos...hj voa em outro jardim,mas um dia nos encontraremos em novo vôo.
Almas não têm idade. Portanto, não se surpreenda com imensa compatibilidade, nem mesmo com tanta diferença entre os seus. #alvbs
"Love beyond the Distance"...
sempre andei por caminhos que não eram seus,
procurei por lugares mas você não estava lá,
flores deixei em minhas mãos a ti entregar,
promessas nem sei quantas já fiz,
quando vi você não pude chegar até você,
mesmo não querendo meu amor,eu ei de lutar,
se meu destino assim não quer lutarei contra ele,
se papai do céu me guiar chegarei até você,
e assim lhe darei as mais belas rosas,
pois só assim meu amor por ti será além da distância...
I LOVE YOU FOREVER!
Um amor não se mede pelo tempo que durou, mas sim, pela intensidade da entrega e pela saudade que deixou.
O que tira o prazer do amor, não são os afastamentos, mas a rotina, o arroz com feijão de sempre.
A falta de fantasias, brincadeiras, piqueniques, a inocência, aquele como se fosse a primeira vez entre principiantes.
O amor se torna grande, gigante não pelo tamanho, mas pela intensidade e maestria com que se vive a sua nudez.
Eu te amo, não perdeu o glamour, nem a relevância, mas, eu te amo, nunca nos trouxe garantias, nem certezas.
O amor não necessita de permissão para acontecer. Acontece e pronto. É o olhar que bate ao meio-dia.
São corpos que se cruzam no metrô. É a brincadeira entre amigos, que se transforma em paixão.
É o toque entre almas num pequeno esbarrão. Pronto, nasce o que chamamos de “pele”. Despertou arrepios, borbolêtas no estômago,
Disparou o coração, pronto. É amor. E vem mil e uma desculpas na cabeça, entre negações e recusas.
Tenta virar a cabeça, desviar o pensamento e quanto vê bateu de novo. É coincidência, reincidente, Multa na certa. Uma dose extra de amor.
Não adianta o desejo já nasceu, bateu a vontade e vem aquela louca ansiedade. Não sai do pensamento. Ela passa a freqüentar suas noites, sonhos,
Saídas e silêncios. Aliás, é um silêncio que fala e, ao mesmo tempo em que desperta, acalma, anestesia, seda o corpo, a mente, a alma e o coração.
Vem àquela tresloucada vontade de perder a razão e declarar-se, razões não faltam, sobram, mas é preciso um sinal claro. Avance! Siga em frente.
E vive-se essa eterna espera pela oportunidade que nunca chega. Talvez tenha passado, ou quem sabe essa seja a hora.
Vai lá e diz para ele: Toma! Meu coração é teu!
Faça o que bem quiser ou simplesmente me ame. Apenas ame, sem porquês e nem deixas fatais.
