Nao Gosto do que Vejo
Gosto da noite imensa,
triste,preta,como esta estranha borboleta
Que eu sinto sempre a voltejar em mim!...
A verdade é que eu sempre gosto das mulheres. Gosto da falta de convencionalismo delas. Gosto da integridade delas. Gosto do anonimato delas.
O maior elogio que eu poderia fazer a uma pessoa era dizer assim: gosto de você além da minha imaginação, não porque aprendi a gostar, mas porque por mais que eu sonhe, você é ainda melhor que o sonho. Você é além da minha capacidade em te imaginar. E eu jamais te diria isso. Não posso te fazer esse elogio. Não me esquece, por favor. Eu nunca vou esquecer você. Eu não soube o que fazer com você, mas sei o que fazer com o não você. Isso eu sei fazer e faço bem. Lembrar que era terrível e incrível. Terrível, meu amor, como poucas (ou nenhuma) coisas foram. Mas absolutamente incrível.
Gosto de viver. Algumas vezes me sinto muito, desesperadamente, loucamente miserável, atormentada pela aflição, mas mesmo diante disso tudo eu compreendo que estar viva é uma coisa grandiosa.
Eu gosto de quem se importa comigo,
de quem liga nem que seja só pra me desejar um bom dia,
de quem vem pro meu lado sem eu precisar chamar,
de quem se sente bem em estar comigo
e não me sonega abraços, nem carinhos,
nem beijinhos sem ter fim.
Gosto, na verdade, do que eu ofereço,
porque sou exatamente assim.
Antes que o mundo acabe,
deita-te e prova
Esse milagre do gosto
Que se fez na minha boca
Enquanto o mundo grita
Belicoso...
E nos cobrimos de beijos
E de flores...
...antes que o mundo se acabe.
Antes que acabe em nós
Nosso desejo.
Sabia
Gosto de você chegar assim
Arrancando páginas dentro de mim
Desde o primeiro dia
Sabia
Me apagando filmes geniais
Rebobinando o século
Meus velhos carnavais
Minha melancolia
Sabia
Que você ia trazer seus instrumentos
E invadir minha cabeça
Onde um dia tocava uma orquestra
Pra companhia dançar
Sabia
Que ia acontecer você, um dia
E claro que já não me valeria nada
Tudo o que eu sabia
Um dia
Enquanto quis Fortuna que tivesse
Esperança de algum contentamento,
O gosto de um suave pensamento
Me fez que seus efeitos escrevesse.
Porém, temendo Amor que aviso desse
Minha escritura a algum juízo isento,
Escureceu-me o engenho co'o tormento,
Para que seus enganos não disesse
Ó vós que Amor obriga a ser sujeitos
A diversas vontades! Quando lerdes
Num breve livro casos tão diversos,
Verdades puras são e não defeitos;
E sabei que, segundo o amor tiverdes,
Tereis o entendimento de meus versos.
Preciso admitir, sou muito irônica, e grossa as vezes, um pouco meiga de vez em quando. Gosto do meu lado apaixonada, mas quase nunca aparece. E meu lado safado chega a me assustar. Protetora e ciumenta ao extremo. Tenho um gênio difícil e um temperamento forte. As vezes sou barraqueira, outras, calma até demais. Dura como uma pedra e frágil como um vidro. Um poço de orgulho, e mais conhecida como a rainha do drama, essa sou eu. E sabe o que mais me assusta? Ainda tem gente que gosta.
GOSTO DE SAL
"Vós sois o sal da terra", disse Jesus aos discípulos. Ele estava se referindo também a todos os cristãos, numa das frases mais conhecidas das Sagradas Escrituras, que é citada em pelo menos três evangelhos. "Se o sal perde o sabor, para que servirá?", pergunta um dos discípulos. O sal não é um alimento. Não podemos sobreviver muito tempo com apenas sal. Sozinho, o sal significa muito pouco. Entretanto, na medida em que o sal se relaciona com os outros alimento, sua presença afeta tudo. Não podemos vê- lo, mas sabemos que esta ali, porque sua força se faz sentir. Uma pitada a mais pode estragar um prato. A falta de sal faz com que uma excelente comida perca o gosto e a personalidade. Nós somos o sal da terra quando nos misturamos com as outras pessoas.
"NÃO PODEMOS
VÊ- LO, MAS
SABEMOS QUE ESTÁ
ALI, PORQUE SUA
FORÇA SE FAZ SENTIR"
Eu sou criança. E vou crescer assim. Gosto de abraçar apertado, sentir alegria inteira, inventar mundos, inventar amores. O simples me faz rir, o complicado me aborrece.
Gosto da forma com que os filósofos destroem conceitos e as teorias que os precederam. Isso tem acontecido há séculos. Não, não é assim, dizem. É desse jeito. Isto continua sem parar e parece lógica, esta continuidade. O principal problema é que os filósofos devem humanizar sua linguagem, torná-la mais acessível, então os pensamentos se iluminam mais, ficam mais interessantes. Acho que estão aprendendo a fazer isso. A simplicidade é essencial.
Gosto de ver um homem orgulhar-se do lugar onde vive. Gosto de ver um homem viver, de modo que seu lugar se orgulhe dele.
Na maioria das vezes, gosto de estranhos. A partir do momento que você conhece alguém de verdade, se decepciona tanto, que é mais confortante ficar no anonimato. Não me importo se você for indiferente comigo (já me acostumei muito com isso), só não omitam nada. Verdades são ásperas, mas estão aí para serem aceitas, e jamais questionadas. Já passei por muitas experiências por aqui, e ao contrário do que pensam, aprendi muito com isso. Então, se for me adicionar na expectativa de destruir corações, sinto informar que aqui já não existem mais sentimentos. Tudo é muito indiferente. Na verdade, tanto faz.
Gosto de viajar por palavras do que de trem.
Meu Pai
Gosto de rever
a imagem forte do meu pai,
tremendo o assoalho
ao caminhar.
É doce me lembrar
como se temia
quando ele perdia
a abotoadura,
o guarda-chuva,
a chave de fenda!
Hoje é lenda,
a figura enigmática,
a disciplina dura,
a rotina sistemática.
O pai não morre,
ele corre na frente
pra levantar o segredo do véu
e guardar pra gente
o lugar mais estrelado do céu.
Balada do amor através das idades
Eu te gosto, você me gosta
desde tempos imemoriais.
Eu era grego, você troiana,
troiana mas não Helena.
Saí do cavalo de pau
para matar seu irmão.
Matei, brigamos, morremos.
Virei soldado romano,
perseguidor de cristãos.
Na porta da catacumba
encontrei-te novamente.
Mas quando vi você nua
caída na areia do circo
e o leão que vinha vindo,
dei um pulo desesperado
e o leão comeu nós dois.
Depois fui pirata mouro,
flagelo da Tripolitânia.
Toquei fogo na fragata
onde você se escondia
da fúria de meu bergantim.
Mas quando ia te pegar
e te fazer minha escrava,
você fez o sinal-da-cruz
e rasgou o pito a punhal..
Me suicidei também.
Depois (tempos mais amenos)
fui cortesão de Versailles,
espirituoso e devasso.
Você cismou de ser freira..
Pulei o muro do convento
mas complicações políticas
nos levaram à guilhotina.
Hoje sou moço moderno,
remo, pulo, danço, boxo,
tenho dinheiro no banco.
Você é uma loura notável
boxa, dança, pula, rema.
Seu pai é que não faz gosto.
Mas depois de mil peripécias,
eu, herói da Paramount,
te abraço, beijo e casamos.
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