Nao Expresso meus Sentimentos
Tenho medo de não conseguir manter minhas ideias, meus pontos de vista, minhas escolhas. A minha cabeça é como um guarda que não permite que eu estacione em local algum. Eu fico dando voltas e voltas no meu cérebro e quando encontro uma vaga para ocupar, o guarda diz: circulando, circulando. Você está me entendendo? Eu não tenho área de repouso. Raramente desligo, e quando isso acontece, não dá nem tempo para o motor esfriar.
Eu não preciso controlar a vida, meus hormônios, meu futuro, os outros, minha felicidade. Eu só preciso levar a vida, eu só preciso desfocar do sonho que me deixa míope e enxergar além, ou melhor enxergar o que esta na minha cara. Ver o quanto o resto todo já é perfeito e esta lá, eu já conquistei, é meu…
Mergulho no cheiro que não defino, você me embala dentro dos seus braços, você cobre com a boca meus ouvidos entupidos de buzinas, versos interrompidos, escapamentos abertos, tilintar de telefones, máquinas de escrever, ruídos eletrônicos, britadeiras de concreto, e você me beija e você me aperta e você me leva pra Creta, Mikonos, Rodes, Patmos, Delos, e você me aquieta repetindo que está tudo bem, tudo bem.
A mesma pessoa que ocupa meus pensamentos, ocupa também meu coração. Ocupa todos os espaços não-preenchidos, e até os inexistentes. O que a gente faz quando um sentimento não cabe mais em nós? Também não sei. Mas quer saber? Deixa transbordar, o amar se encarrega disso, vai. Isso que pra muitos é excesso, mas que pra mim é uma necessidade. Necessidade de amar mais e mais a cada dia. Por isso eu respiro amor!
Alguns amigos meus são os mesmos do passado e outros, não. Eu não tenho muitos, mas tenho bons amigos. Se eu contar, realmente, não devem passar de cinco. Mas têm outros.
Talvez eu me ache delicada demais apenas porque não cometi os meus crimes. Só porque contive os meus crimes, eu me acho de amor inocente. Talvez eu não possa olhar o rato enquanto não olhar sem lividez esta minha alma que é apenas contida. Talvez eu tenha que chamar de "mundo" esse meu modo de ser um pouco de tudo. Como posso amar a grandeza do mundo se não posso amar o tamanho de minha natureza? Enquanto eu imaginar que "Deus" é bom só porque eu sou ruim, não estarei amando a nada: será apenas o meu modo de me acusar. Eu, que sem nem ao menos ter me percorrido toda, já escolhi amar o meu contrário, e ao meu contrário quero chamar de Deus. Eu, que jamais me habituarei a mim, estava querendo que o mundo não me escandalizasse. Porque eu, que de mim só consegui foi me submeter a mim mesma, pois sou tão mais inexorável do que eu, eu estava querendo me compensar de mim mesma com uma terra menos violenta que eu. Porque enquanto eu amar a um Deus só porque não me quero, serei um dado marcado, e o jogo de minha vida maior não se fará.
descubro meus vícios assim
cheguei na cabana e pensei
sem têvê eu não fico
sem você eu não vivo
Não compreendo o que vi. E nem mesmo sei se vi, já que meus olhos terminaram não se diferenciando da coisa vista. Só por um inesperado tremor de linhas, só por uma anomalia na continuidade ininterrupta de minha civilização, é que por um átimo experimentei a vivificadora morte. A fina morte que me fez manusear o proibido tecido da vida.
É proibido dizer o nome da vida. E eu quase o disse. Quase não me pude desembaraçar de seu tecido, o que seria a destruição dentro de mim de minha época.
Vou adiante de modo intuitivo e sem procurar uma ideia: sou orgânica. E não me indago sobre os meus motivos. Mergulho na quase dor de uma intensa alegria – e para me enfeitar nascem entre os meus cabelos folhas e ramagens.
Não me chameis sábio nem mestre de nada
porque em meus passos fui errante e muito tropecei,
tal modo que minhas palavras são apenas fruto da experiência que tive.
Sábio, mesmo, é quem ouve estas palavras e tira bom proveito,
usando-as para desviar-se dos caminhos que eu mesmo trilhei...
Seus olhos nos meus colocaste.
Eram tão encantadores.
Jamais experimentei iguais poderes.
Teus pensamentos expressos através deles.
Nossos sentimentos ficaram conectados.
Deixar-te ir embora foi um sacrifício.
Embora inútil ao lutar contra tua lembrança.
Não era casualidade, nem amizade colorida.
Era cumplicidade compreendida nos olhares.
Sinto-me covarde, mas nada podia evitar o fim.
O que nos uniu também nos separou.
Seus olhos nos meus não mais encontrei.
Distância sentia na tua companhia.
Não sabia mais continuar me sentindo sozinha.
Não havia mais razão.
Não sentia mais paixão.
Não deveria ser obrigação.
Não merecia conhecer a desilusão.
Não precisava da sua dissimulação.
Não gostava da sua nova atuação.
Não queria destruir nossa melhor recordação.
Não esperava nada além de uma explicação.
Não nasci para viver de migalhas do teu pão.
Não insisti mais na sua indecisão.
Não vou me esquecer da nossa desconexão.
Seguirei minha vida desejando paz para quem fica e luz para quem quer ir embora.
Às vezes, eu paro para pensar na vida, meditando tranquilamente, sem que ninguém desconfie dos meus sentimentos.
É quando nós dois somos a força desses pensamentos, eu silencio e dentro de mim, eu deixo nossa relação gritar bem alto.
Nós éramos felizes, ou eu era iludida ao ponto de sentir uma falsa felicidade? Você me tinha encantada e eu não enxergava se você estava em sintonia com o que eu sentia.
O importante é que você provocou em mim nova vida, eu descobri que, mesmo sem a sua companhia, eu podia seguir meu caminho fazendo tudo ficar melhor, pois eu tinha esse talento.
Mas, é nesse momento de autoconhecimento que estabilizo minhas emoções e encontro um eixo, mesmo sem intenção sua, você me ajuda a me entender melhor.
Assim é a vida, ninguém entra na nossa história a toa. Todos deixam um aprendizado e trazem experiências indispensáveis.
"Que esse amor só cresça. Que teu sorriso sempre apareça. Que a felicidade sempre esteja presente. Que esse amor nunca saia da gente."
Interagindo com os meus pensamentos;
Trocando ideias comigo mesmo em um expresso ferroviário,
Me deparei com jornalistas de todo mundo em um dos vagões.
Todos sentados,
Falavam de assuntos diversos.
Educadamente, apresentei-me a eles:
-Olá senhores!
Me chamo Sonhador,
E pergunto se vocês poderiam fazer uma matéria dos sonhos que sonhei.
Prosseguindo, fui falando:
-Senhores jornalistas!
Aqui quem vos fala é uma alma sonhadora, que clama por mudanças e com urgência de preferência.
Vamos todos mudar nossa história?
Ja passou da hora,
Vamos nos humilhar se preciso for...
Vejam bem!
Cada arte tem sua cor;
Cada cultura tem que ser respeitada;
Cada pesquisa tem que ser blindada;
Cada conhecimento tem que ter o seu auto valor.
Refletimos o que somos e o que estamos fazendo.
Hoje, nossos jovens por aí, estão se drogando, mendigando e se matando;
Os professores já perderam a moral.
Vamos icentivar a paz e o amor;
Vamos incentivar os estudos e se possível, buscar ferramentas precisas para darmos um bom teor.
Se vocês não sabem,
Sou vivido e viajado nesse mundo.
Tem pessoas que nunca tiveram a oportunidade de ler e muito menos escrever.
Não estou aqui falando somente de conhecimentos,
Estou falando de soluções que devem ser aplicadas e valorizadas.
Não estou também citando tradições,
Pois, já vi analfabetos super educados e bacharelados serem um poço de ignorância.
Sou humano, sou falho como muitos.
Mais o que vejo é um sistema que não está nem aí para nada e muito menos para arte.
Arte de ao menos ver e entender o que se passa com o próximo.
Valorizar senhores, não é apenas um ato de reconhecer o que aprendemos em casa ou na escola,
Valorizar em minha concepção, é agradecer pelo mínimo que se tem e buscar fazer dele o máximo com amor.
Tudo o que se vê é arte;
Tudo que vemos aqui, são vidas.
Temos que viver? Sim! Isso é um dever de todos.
Não sou mestre em literatura,.
Mas à arte literária, todos têm o direito de ter.
Querem uma prova?
Vão em algumas vicinais desse imenso chão brasileiro,
Verão que existem crianças que nunca viram e nem ouviram falar de um lápis se quer.
Estou citando apenas o Brasil,
Como jornalistas, verão que essa fatídica realidade faz parte do mundo inteiro.
Apliquem essa matéria por vocês filmada em algum canal de TV ou rádio,
E nem precisam me agradecer.
Construir é isso, é fazer,
É ser ao menos, humanos.
E para finalizar,
Comparo o que vivemos a
Geometria Matemática,
Pois hoje, lutamos por um espaço nesse mundo onde possamos nos encaixar;
Onde possamos mostrar o que aprendemos e sabemos;
Onde tenhamos a oportunidade de dignamente viver.
Para mim,
Tudo é flor da vida,
Que ao passar do tempo gera sementes que plantamos, regamos e colheremos os seus frutos.
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Com café, começo o meu dia,
aqueço o meu corpo,
expresso os meus versos,
renovo o meu ânimo,
dos problemas, esqueço
num gole de euforia
com um gosto de recomeço.
Eu falo o que eu penso, eu descrevo os meu momentos
Não escrevo mentiras, só expresso meus sentimentos
Guerra de Rotina
Na arte expresso uma parte
Que não mais reflete em meus olhos.
Faço da face o fragmento
Que a mim não pertence
Sinto e exalo sentimento
Sem mostrar aquilo
Que não mais está oculto
Penso. Falo. Canto.
As vezes também danço.
Mas, em si, a mascara frequente
Disfarça a disputa presente
Em meu cotidiano
E assim como fumaça
Dissipo ao me entregar
Restando-me esperança
Não disfarço.
Faço
- Às vezes só disfarçamos "bem"!
- A vida é assim.
- Eu expresso logo o que sinto.
- Ou sinto ou não sinto.
- Como vão saber o que é de verdade se eu souber disfarçar o que sinto?
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