Nao Existe o Belo e o Feio
Enquanto tratarmos a política como uma partida de futebol entre rivais, jamais avançaremos. Não pode ser a separação entre "nós" os bons e "eles" os ruins. A política não pode ter apenas dois lados, apenas uma opção entre um e outro, mas sim deve ter amplitude de opções para, de fato, termos poder de escolha.
A natureza nao revida os maus trartos
que tem sofrido na mao dos homens.
Ma ela tem atitudes de legitima defesa.
Em algum momento quando um plano ou sonho não dá certo, seus pensamentos sobre o futuro se torna fumaça. Perde - se a credibilidade nele. E a vida passa a ser só o agora.
Autor: Natália Moreira
"Temos a garantia de Saber que, (essa Garantia de Saber) não foi simplesmente uma dádiva assim espontânea, mas adicional, nesta máquina intuitiva chamada (Ser Humano)!..."
— Não, nós não podemos nos fiar nisso. O banco, esse monstro, tem que receber logo o seu dinheiro. Não pode esperar mais; senão, morre. Não, os juros não param de subir. Quando o monstro para de crescer, morre. O monstro não pode ficar sempre do mesmo tamanho.
— Mas, olha, um banco ou uma companhia não pode viver assim, porque estas criaturas não respiram ar, nem comem carne. Elas respiram lucros e alimentam-se de juros. Se não conseguirem estas coisas, elas morrem, como vocês morreriam sem ar e sem carne. É triste mas é assim. É assim, simplesmente.
(de As vinhas da Ira)
— Que vamos fazer? A gente não pode contentar com uma parte menor ainda das safras. Estamos na miséria. As crianças tão sempre com fome. Não temos roupas, só farrapos. Se toda a vizinhança também não fosse assim, a gente teria até vergonha de ir à missa.
(As Vinhas da Ira)
Por fim, os donos das terras desembuchavam. O sistema de arrendamento não dava mais certo. Um só homem, guiando um trator, podia tomar o lugar de doze a catorze famílias inteiras. Pagava-lhe um salário e obtinha-se toda a colheita. Era o que iam fazer. Não gostavam de ter de fazê-lo, mas que remédio? Os monstros assim o exigiam. E não podiam se opor aos monstros (=bancos).
(As Vinhas da Ira)
No passado, você já não está;
No futuro, você ainda não chegou.
Programe ser feliz nos próximos minutos;
E assim por diante...
“Não vou aceitar o brinde porque não há brindes. O peixe, ao olhar para a isca, pensa: ‘Oh! Um brinde do pescador...’. Quando eu era jovem, tentei ganhar a vida como vendedor de livros. Fracassei, mas aprendi a sedução dos brindes. Não vou aceitar o brinde porque sei aonde ele me levará: serei fisgado pelo anzol e ficarei odiando você e eu mesmo pelo brinde, nas inúmeras prestações que terei de pagar. Falo isso por experiência própria.”
Brinquei com ela: “Você está ganhando a sua vida e enganando a vida dos outros. Mas não se envergonhe. Todo mundo engana. A vida é feita de enganos. Os políticos enganam. Os líderes religiosos enganam. A propaganda, na sua totalidade, é feita de enganos: lançam a isca para que as pessoas – peixes - abocanhem o anzol... Mas tenho de louvar a sabedoria psicanalítica dos enganadores. Não é possível pescar usando como isca um pedaço de ferro. Só é isca aquilo que a pessoa deseja. Peixe deseja minhoca... A internet está cheia de iscas.
O que o homem deseja é que a mulher, esvaziada de tanto prazer – pois o prazer não esvazia? – olhe para ele e diga: ‘Como é bom que você exista’... Como disse o Nando, do Quarup: ‘Nós nascemos para sermos adorados como deuses...’. Esse é o nosso desejo. Por isso abocanhamos a isca e somos fisgados...'
Já coloriu seu dia hoje?
Não deu tempo?
Ah eu lhe ajudo, vamos?
A semana só está começando...
mel - ((*_*))
