Nao Esqueca q te Adoro
Deixe uma veneziana semi-aberta não haverá inércia, nem abandono. Existirá, sim, um turbilhão de sentimentos profundos confirmando que todo mundo é igual a todo mundo.
Eu tenho meus dias de sim
Eu tenho meus dias de não
Um suspiro na noite
Uma solidão
Que aperta e prende
Meu coração.
Eu tenho meus dias de lua
Eu tenho meus dias de sol
Uma manhã que clareia
Outra dor que lateja
Talvez um amor me deseja
E me beija
Como flor de cereja.
Eu tenho meus dias de inverno
Eu tenho meus dias de verão
Uma tempestade de neve
Um vento quente de ilusão
Um cachecol de vento
Um sopro de vida
Que sim e que não.
Eu tenho meus dias de luz
Eu tenho outros de escuridão
Brilho de estrela que cega
Um coração de cristal
Uma alma de poeta
Que respira
E de perfume transpira.
Eu tenho meus dias de raiva
Outros de toda gratidão
Um dia de dor
Outros de viva paixão
Muitos só de alegria
Tantos de solidão.
Eu tenho meus dias de lágrimas
Tantos de risos e alentos
Sonhos dourados de amor
Pesadelos de loucas insônias
Desvarios, cansaço e perdão
Tem dias que sou flor
E outros que sou só rebentos!
Ser artista é ter dois corações,
porque um só não basta.
É ser malabarista,
equilibrista da palavra
e do sonho,
no cordão da realidade.
Enjoei dessa velha cápsula onde todo mundo já acostumou em se esconder. Não gosto do igual, não quero me prender, gosto de ser livre, solta, sozinha, sem prisões. Não precisa me segurar, eu volto, sempre volto. Sim, costumo prometer, mas saiba que pra mim promessas não são contratos, são apenas provas de carinho, de atenção. Cumprir o que promete não tem que ser uma obrigação, mas uma demonstração de respeito e de amor, principalmente. Te dou minha palavra, e se quiser minha vida, mas não precisa ter medo de me perder, eu não me perco, eu não me deixo, eu não me largo, eu sempre volto.
Eu nao vim porque sabia que havia um homem que poderia me ensinar Fe para transportar os montes, eu vim porque soube que aqui havia um homem que amava a Jesus e eu queria aprender a ama-LO mais!
Assim, meio assim. Que seja doce,doce,doce. De verdade. Intenso. Não precisa ser tudo bonito sempre, mas seja sincero. Profundo, como as águas paradas. Mergulhe, sinta o cheiro, descubra como é lá no fundo, não tenha medo, é gelado mas você se acostuma, acaba ficando quentinho, confortável, aconchegante, moldado pra caber você, só você.
Quando você sente escorrendo tudo pelos dedos, todo o tempo, as palavras , os sentimentos. Não adianta, a gente sempre perde para ganhar lá na frente, não há espaço pra tudo ao mesmo tempo.
Esquecer não é uma questão de escolha, nunca foi. Não é como expulsar alguém porta à fora, é ter que expulsar do porão, lá onde as coisas estão guardadas, escondidas, não querem sair. Quanto mais importante foi, mais difícil fica, torturante, dolorido, como se quisesse pular pra fora em todas as formas possíveis, em forma de lágrimas, murros, gritos .. Não dá pra escolher , e mesmo que desse, eu escolheria não esquecer, por mais dolorido que seja, eu fui feliz.
Eu sou um jovem sem muito lugar na sociedade em que vivo.
Sou romântico e não gosto de coisas padronizadas.
Sou, por exemplo, um cara que prefere
plantar rosas e cultivá-las
a contratar um jardineiro.
E não sou um leve e soberano cogito no céu das ideias, mas este ser pesado cujo peso só será dado por uma expressão pesada; eu sou um eu-aqui-agora; seria preciso sobrecarregar ainda mais e dizer um eu-aqui-agora-assim-entre estes homens com este passado.
Mimética
Sou da mata, não me acerto na cidade.
Defendo-me do cativeiro de concreto,
Num desejo violento de liberdade.
Desamarroto as asas do pensamento,
Extrapolo pés automotivos, passivos,
Sedentos... Olhos de onça pintada, radar de morcego,
Patas de guará correm no cimento.
Naturalmente anti-cibernética, instintiva, apelativa,
Permissiva... Sou bicho-palha, macaco-prego,
Saci de duas pernas, Caipora, trilha refrescante.
Toda mata vive no meu corpo, plagas verdejantes.
Em mim vivem formas selvagens,
Sonhos que devoram ansiedade, viragens:
Bosque de mil segredos e folhagens.
Minh’alma ponteia verde estandarte.
Disfarçada na anacrônica Campinas fumegante,
Sou anti-vigas de aço, primitivamente blindada.
Naco de floresta oculta por pele esbranquiçada.
Mimética, simbiótica, defendo-me da morte.
Mas se um talho, um corte...
Verão que é seiva meu suporte.
As vezes me encontro pensando,
pensando em coisas banais,
se sou ou não sou capaz,
coisas carnais.
Reflito sobre o futuro,
e as vezes volto lá trás
para avaliar as coisas importantes
e descartar as q pra mim tanto faz.
Sei q toda experiência é válida,
mas pra mim não mais!
QUERO coisas boas, quero ser feliz,
QUERO a alegria q o meu corpo condiz,
QUERO meus joelhos tremendo
com a minha segurança por um triz
QUERO adrenalina. Sou sagaz,
QUERO vibrar com o q fiz,
QUERO emoção, diversão, vibração.
QUERO encher meu coração,
QUERO pirar meu cabeção,
QUERO tudo q eu sempre quis,
QUERO viver, viver pra ser feliz.
Felicidade intensa
de intensidade imensa,
não como recompensa
sem tristeza propensa!
QUERO sempre na minha consciência,
sem equilibrar religião com ciência.
QUERO a felicidade pq mereço!
Pq sou o melhor q eu conheço!
Pq não tenho preço!
Pq sei q não sou d ferro
mas tbm sei q não sou de gesso.
Sou forte, sou inteligente,
sou o mocinho mas as vezes complacente.
Sou enorme interiormente,
sou perigoso e atraente.
Tome cuidado mas me ame!
POIS SOU GENTE!!!!!!!!!!!!!!!
Talvez um dia você vai se perguntar onde está aquela garota que gostava de chorar...Talvez ela não gostasse de chorar...Não gostasse de viver nesse Mundo!
