Nao Entendemos nada mas Continuamos Insistindo
E dizer que nunca, nunca dei isto que estou sentindo a ninguém e a nada. Dei a mim mesma?
Adiar o momento em que terei que começar a dizer, sabendo que nada mais me resta a dizer. Estou adiando o meu silêncio.
Mudaram as estações
nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Tá tudo assim, tão diferente
Se lembra quando a gente
chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
sem saber
que o pra sempre
sempre acaba
Mas nada vai conseguir mudar
o que ficou
Quando penso em alguém
só penso em você
E aí, então, estamos bem
Mesmo com tantos motivos
pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar,
agora tanto faz...
Estamos indo de volta pra casa
Mesmo com tantos motivos
pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar,
agora tanto faz...
Estamos indo de volta pra casa
Mudaram as estações,
nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Tá tudo assim, tão diferente
Se lembra quando a gente
chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
sem saber
que o pra sempre
sempre acaba
Mas nada vai conseguir mudar
o que ficou
Quando eu penso em alguém
só penso em você
E aí, então, estamos bem
Mesmo com tantos motivos
pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar,
agora tanto faz...
estamos indo de volta pra casa
"Dizem que as pessoas verdadeiramente ricas são aquelas que nada desejam. Então eu era a nova milionária da cidade."
Tudo me interessa e nada me prende. Atendo a tudo sonhando sempre; fixo os mínimos gestos faciais de com quem falo, recolho as entoações milimétricas dos seus dizeres expressos; mas ao ouvi-lo, não o escuto, estou pensando noutra coisa, e o que menos colhi da conversa foi a noção do que nela se disse, da minha parte ou da parte de com quem falei. Assim, muitas vezes, repito a alguém o que já lhe repeti, pergunto-lhe de novo aquilo a que ele já me respondeu; mas posso descrever, em quatro palavras fotográficas, o semblante muscular com que ele disse o que me não lembra, ou a inclinação de ouvir com os olhos com que recebeu a narrativa que me não recordava ter-lhe feito. Sou dois, e ambos têm a distância - irmãos siameses que não estão pegados.
LISBON REVISITED (1926)
Nada me prende a nada.
Quero cinqüenta coisas ao mesmo tempo.
Anseio com uma angústia de fome de carne
O que não sei que seja -
Definidamente pelo indefinido...
Durmo irrequieto, e vivo num sonhar irrequieto
De quem dorme irrequieto, metade a sonhar.
Fecharam-me todas as portas abstratas e necessárias.
Correram cortinas de todas as hipóteses que eu poderia ver da rua.
Não há na travessa achada o número da porta que me deram.
Acordei para a mesma vida para que tinha adormecido.
Até os meus exércitos sonhados sofreram derrota.
Até os meus sonhos se sentiram falsos ao serem sonhados.
Até a vida só desejada me farta - até essa vida...
Compreendo a intervalos desconexos;
Escrevo por lapsos de cansaço;
E um tédio que é até do tédio arroja-me à praia.
Não sei que destino ou futuro compete à minha angústia sem leme;
Não sei que ilhas do sul impossível aguardam-me naufrago;
ou que palmares de literatura me darão ao menos um verso.
Não, não sei isto, nem outra coisa, nem coisa nenhuma...
E, no fundo do meu espírito, onde sonho o que sonhei,
Nos campos últimos da alma, onde memoro sem causa
(E o passado é uma névoa natural de lágrimas falsas),
Nas estradas e atalhos das florestas longínquas
Onde supus o meu ser,
Fogem desmantelados, últimos restos
Da ilusão final,
Os meus exércitos sonhados, derrotados sem ter sido,
As minhas cortes por existir, esfaceladas em Deus.
Outra vez te revejo,
Cidade da minha infância pavorosamente perdida...
Cidade triste e alegre, outra vez sonho aqui...
Eu? Mas sou eu o mesmo que aqui vivi, e aqui voltei,
E aqui tornei a voltar, e a voltar.
E aqui de novo tornei a voltar?
Ou somos todos os Eu que estive aqui ou estiveram,
Uma série de contas-entes ligados por um fio-memória,
Uma série de sonhos de mim de alguém de fora de mim?
Outra vez te revejo,
Com o coração mais longínquo, a alma menos minha.
Outra vez te revejo - Lisboa e Tejo e tudo -,
Transeunte inútil de ti e de mim,
Estrangeiro aqui como em toda a parte,
Casual na vida como na alma,
Fantasma a errar em salas de recordações,
Ao ruído dos ratos e das tábuas que rangem
No castelo maldito de ter que viver...
Outra vez te revejo,
Sombra que passa através das sombras, e brilha
Um momento a uma luz fúnebre desconhecida,
E entra na noite como um rastro de barco se perde
Na água que deixa de se ouvir...
Outra vez te revejo,
Mas, ai, a mim não me revejo!
Partiu-se o espelho mágico em que me revia idêntico,
E em cada fragmento fatídico vejo só um bocado de mim -
Um bocado de ti e de mim!
(Heterônimo de Fernando Pessoa)
Voltei a achar todo mundo feio e bobo e sem nada a dizer. Porque eu acho que estava gostando mais das pessoas só porque te via em tudo. Agora as pessoas voltaram a me irritar. E eu voltei a ter que fazer muita força pra sair de casa.
Ele vai e resolve aparecer assim do nada, com palavras que ele sabe que de algum modo mexem com os meus sentimentos.
Os pais so que o nosso melhor mais nunca damos muita atenção, so queremos curti isso e muito bom não vou mentir você sempre cupa pessoas pelo que você fez as fezes nem queremos e so pedimos desculpa.....claro que no final ficamos tristes e nem sempre desculpas vai mudar mutas coisa...enfim deixa rola a sua vida.
ESCUTA MEU CORAÇÃO!
Escuta meu coração! E ouve o que ele tem a te dizer, escuta que ele grita por você em silêncio, que chora sempre que de você se lembra, chora todos os dias, pois de você lembra diariamente.
Escuta meu coração! E ouve que ele bate descompassado, seu ritmo já não é mais o mesmo e hoje ele anda desacelerado, não bate como antigamente no tempo em que eu lhe tinha ao meu lado.
Escuta meu coração! E ouve seu pulsar baixinho, entende que ele por você chama e ainda te quer bem pertinho, suspira ao ouvir tua voz e chora quando você some, deseja apenas lhe ter mesmo que for somente pra ouvir teu nome.
Aos poucos ele vai parando, sumindo ao entardecer, e lamenta num choro triste que os dias passem e ele ja não possa te ver, sabendo que você está ai, tão perto e tão distante de mim, sumiu sem motivo aparente, sumiu somente das minhas vistas, pois nunca saíra da minha mente.
Escuta meu coração! E ouve que ele ainda te ama, deseja seu beijo doce e seu amor que em mim é chama, que arde e queima por dentro, pois ainda sinto que sou todo seu, mas acho que amo sozinho, pois seu amor por mim em algum momento se foi e completamente se perdeu.
Escuta meu coração! E ouve que ele é somente teu...
Porque será que eu sempre tenho tanto para lhe falar? Porque sempre que penso em ti uma enxurrada de palavras se formam em minha mente e eu tenho que insistentemente externa-las e fazer valer esses breves pensamentos? Porque será que no começo, quando tudo ainda é novo satisfaz? O proibido não é importante, alguns minutos são sempre eternos e qualquer segundo que se tenha disponível, faz com que seja mágico aquele momento? Temos o dom se fazer valer a pena qualquer detalhe, qualquer frase mal colocada é motivo de riso, e um simples encontro torna qualquer sorriso mais intenso e fascinante. Porque será que aos poucos tudo vai findando, as palavras começam não ser tão envolventes, os sorrisos passam a não ser tão espontâneos, os encontros ficam cada vez mais gastos e a vida um do outro passa a parecer não ter tanta importância assim? Mas isso parece acontecer apenas nesses casos como o nosso, nesses casos em que encontramos a pessoa certa, mas no momento errado, ou seria o momento certo e a pessoa errada? Sabe-se la... O importante é que para mim, cada vez que penso nesse nosso caso que começa a não dar mais certo, seja pelo acaso, seja pelo destino, ou seja simplesmente por esta história de momento errado e pessoa certa ou pessoa certa e momento errado, é que cada vez que penso nisso, junto penso num modo de manter você minha, de ainda poder provar seus beijos, sentir teu corpo e lhe ter minha e minha. Mas em contrapartida, me perco em ti, penso nos seus planos e nas suas vontades, e vejo o quão egoísta sou em querer te ter minha, em querer te manter aqui e em querer arrumar um modo de protelar o tempo e fazer os dias de bobo para que eles esqueçam de passar e você esqueça de ir e simplesmente fique. Ai você deve estar se perguntando agora: Qual a moral dessa história? Eu te falo já... A moral é repito o assunto, falo da mesma coisa e não chego a lugar nenhum sempre, somente que te quero e não terei... Não pra sempre.😕😬😞😁😍❤
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Se quer só beijar FALE; Se quer algo sério FALE; Se quer só sexo FALE; Mas pare de fingir sentimentos inexistentes