Nao Entendemos nada mas Continuamos Insistindo
O amor,ao contrário do que dizem,não é eterno.O amor acaba como todos os outros sentimentos.O que o diferencia dos outros é a sua forma,essência e grandeza.O amor é como um jardim que precisa ser regado,cuidado,zelado todos os dias para que venha a florecer ,perfumar e encantar o ambiente.Para que permaneça firme e forte.
Quem eu sou?
Não sou fulano
Não sou beltrano
Muito menos cicrano
Quem eu sou?
Não sou consumista
Não sou individualista
Não me deixo levar
Por aparência
Não sou não sou não sou
Já disse que não sou.
Serei?
Talvez!
Ainda não sou.
Menino, jovem, homem sonhador
Quem eu sou?
Será que eu sou?
Ou jamais serei quem de fato penso que sou?
Ainda bem que sou o que sou
Não importa o que sou
Apenas sou
Assim como sou.
Quero vencer!Mas não para provar aos outros que eles estavam errados,mas sim,para provar a mim mesma,que eu estava certa
A maravilha da cozinha!
Não sabia que a cozinha representasse tanto assim em nossas vidas. Muitos menos que fosse um elo tão importante entre a união estável de um casal. Lembro-me das noites às escondidas nas pontas dos pés, saltava a geladeira.
Meu alvo preferido era as latas de leite condensado, onde sempre ficava um furinho discreto no canto, e o resultado era a lata vazia. Pela manhã amanhecia com dor de barriga, e a famosa desculpa que não sabia de nada, talvez fossem meus irmãos; que tiveram tomado, “eu” de maneira alguma. Para não cometer o erro de bater na pessoa errada; todos nos apanhávamos de minha mãe que ficava sem fazer o pudim, mas que surra gostosa que era, e por sinal muito saborosa.
Lembro também daquela velha desculpa que minha mãe dava, na segunda feira começo o meu regime. Mas nunca especificou qual segunda seria essa, e muito menos em que ano se tratava. O fato que sempre a geladeira ela atacava. Ainda fica na memória a fera indomável de meu pai, ao chegar do serviço e a famosa frase a comida esta pronta?
Se a resposta fosse que sim. Em dez minutos saciava-se sua fome como poucos fazem, e um olhar de satisfação por casar com uma mulher tão prendada na cozinha assim como minha mãe.
A cozinha não era somente lugar de matar a fome, mas também de prosear. Lembro que sempre que a comida estava com um cheiro ótimo, assim como o bolo de fubá que exalava pela vizinhança, tinha uma vizinha que logo tratava de fazer sua visitinha. Com o papo mais manjado que nota de um real. Oi vizinha como anda as coisas por ai?
- Estão bem, graças a Deus! Quer entrar beber alguma coisa, ou provar do bolo que estou fazendo.
- Se não for incomodar?
- Imagina, não será incomodo nenhum.
- Então ta.
E assim ficava a tarde toda, só saia quando o prato estava vazio, e a velha desculpa que nunca acerta a mão como minha mãe na hora de fazer a massa. Eu sei que isso seria desculpa para visitar sempre que sentir o cheiro de bolo no ar, ou qualquer outra comida saborosa que minha mãe fizesse.
Percebi também que a cozinha se tratava de um lado intimo de cada um. Por exemplo, uns tinha medo de entrar na cozinha e não conseguir resistir e dar aquelas beliscadas na geladeira, para saciar sua gula, o famoso olho gordo e depois bater o arrependimento, com aquela pergunta que não sai da cabeça, não devia comer aquilo. Mas com um prazer indiscutível de matar sua vontade.
Outros entram e saem tão depressa que não dá tempo de comer nada, a não ser tomar um copo de água gelada, às vezes é da torneira mesmo. E tem aquele que todos morrem de inveja, o famoso come tudo e não engorda nada. Esse sempre recebe apelidos invejosos que existe uma anaconda em sua barriga que faz a sua digestão.
Ainda não citei aquelas velhas reuniões de família, que sempre acaba na cozinha, e apertos de mão e principalmente de bochechas e sarro de outro parente que não esta fazendo parte da reunião daquele momento.
E como esquecer as festas de final de ano, que antes mesmo de esperar dar a hora da ceia, sempre tem um primo gordinho que ataca a mesa primeira, como o papo que tem que acordar cedo para ir embora então tem que ser o primeiro a comer. E assim puxa a fila daqueles que estão de olho desde o começo da perna de peru, que por sinal fica sempre com o tio espertalhão e comilão.
Na verdade a cozinha é à parte mais vivida em uma casa, e acaba resumindo uma parte de nossas vidas, a sala fica sendo a segunda parte, que costumo chamar sala de repouso dos comilões exaustos. Que termina assistindo um vídeo caseiro e a gargalhada da velha guarda e suas bocas de sino, e cabelos Black
Power. Justamente nessas horas você fica sendo o alvo principal, com senas pitorescas e de perguntas sem pé e sem cabeça. Mas a vida segue seu curso e a cozinha mesmo nos tempos de hoje, ainda é o cômodo mais importante de uma casa. Mesmo crescido e agora casado, lembro-me de varias cenas que jamais serão esquecidas com minha mulher. Principalmente nos finais de semana onde fazíamos comidas juntos e acabávamos lambuzados com sorriso de felicidade e ali mesmo fazíamos amor. Ou aquelas noites um sem se falar com outro, entre um abrir de gaveta e outra; cotovelos se encostam um olhar meio de lado, dava aquele beijo gostoso inesperado pegava ela no colo e derrubávamos tudo e íamos para o quarto, quando dava tempo ou então pelos cantos da casa mesmo.
Sempre foi assim, a cozinha faz presente a todo instante de nossas vidas. Hoje com filhos presente, faço a famosa oração em volta da mesa, e todos ali contam como foi o seu dia, o que o Junior aprendeu de novo na escola, o que minha linda mulher fez de especial, como foi meu serviço e se pelo meio do caminho encontrei alguém, e assim se vai nossa vida, que por meio de dificuldades muito bem vividas, na maravilha da cozinha, do nosso humilde e aconchegante lar, doce lar.
Independentemente da escolha que A ou B faça ou não, a liberdade de poder optar pela escolha ou não, acredito que seja o bem maior, visto que somos exatamente aquilo que proporcionamos pelas escolhas que fazemos ou não, vez que, mesmo quando não escolhemos, ainda assim, a escolha foi feita.
De um lado, há quem diga que, quem muito prefere pão e não beleza, tem predisposição para ser tacanho, mão fechada., enquanto que, quem prefere beleza; amor e uma cabana, predisposto está a compartilhar, a dividir, a dar e receber, a trocar, a se envolver de modo que, de maneira natural, brotam-se infindas riquezas, não só da alma ou do espirito, mas também, materiais e financeiras.
Tem gente que não se preocupa com a beleza, com aquilo que alimenta a alma, o sentimento, o pensamento., e portanto, prefere alimentar o estômago, comer bem, viajar, viver uma vida boa em detrimento de saciar sonho, paixão, amor, plenitude de espírito, de ser, de dar, de receber.
Você diz - não acredito em Deus! E eu digo que não acredito que você não acredita em Deus, pois quando você diz que não acredita em Deus, logo demonstra a existência dele na sua consciência, na sua dependência, na sua necessidade dele, então, qual o nome de tudo isso, senão fé?
É quando tudo não está como você quer que dimensionamos os sentimentos... afinal ser bom pra quem é bom pra você é fácil e comum, qualquer um faz.
Quando as pessoas falarem que não há mais jeito, não acredite nelas, elas não sabem o que falam, a partir daí, apele para sua intuição e para a certeza que brotara dentro de você.
Não existe homem perfeito, todos têm defeitos. Cabe a você escolher um homem que não tenha o defeito que é intolerável pra você... Mas vai ter que aprender a conviver com todos os outros defeitos...
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