Nao Conto Detalhes e muito menos

Cerca de 138941 frases e pensamentos: Nao Conto Detalhes e muito menos

Quando a gente encontra a pessoa certa, não é sobre borboletas no estômago ou sobre o coração disparado. É sobre paz. É sobre olhar nos olhos e sentir que, finalmente, alguém entende o silêncio, respeita o espaço e ainda assim se faz presente.
A pessoa certa não é perfeita, mas tem o dom de fazer a gente querer ser melhor. Ela não apaga nossas cicatrizes, mas ensina a gente a olhá-las com mais carinho.
No fundo, não é sobre encontrar alguém que complete, mas alguém que transborde junto. Porque quando o amor é certo, ele não prende… ele liberta.

De fato, o tempo não se detém.
Ele devora silêncios, limita a existência.
Há, contudo, os que se julgam infinitos no reflexo do próprio ego,
ociosos de alma, doentes de vaidade, vazios de essência.
E no fim, resta apenas o eco —
a lembrança de um instante que ousou ser vida,
e já se perdeu no abismo do passado.
Atila Negri

Terças Feiras

As terças-feiras tem sido nubladas e chuvosas aqui dentro, não sei se é “sina,” se é algo da minha mente, mas, assim tem sido.

As terças me fecho, as portas se abrem, mas, aqui é tudo escuro, é tudo “truvo,” e faz tempo que estou aqui.

Bastado de sentimentos, desafortunado por natureza, a vida é mesmo essa roda do tempo em que esperamos por dias melhores e eles nunca vem.

Enquanto isso eu espero o ciclo: “ame, viva, sonhe!”

“Ame”, amar é o principal meio a que devemos nos apegar, portanto se amamos conseguimos passar para o segundo ponto, “viva”, viver é da natureza humana, com desafios, com obstáculos, criando meios sustentáveis, mas, vivendo.

E, quando vivemos podemos descansar no “último” ponto dessa estrada “sonhe”, sonhar é divino, tudo acontece no sonhar, sonhar é ciclo infinito, e aliança, é desejo, esperança.

Tente um pouco e, mais um pouco, mais um pouco e verá que você consegue.

Ame, viva, sonhe e, segundo a canção eternizada na voz de Mariza Monte:

Sem botão, no tempo
No topo, no chão
Em cada escada há caminhada
À pé, de caminhão

Seu horário nunca é cedo
Aonde estou?
E quando escondo a minha olheira
É pra colher amor

Quantas vezes podemos sofrer?

Quantas vezes podemos sofrer enquanto vida estiver? Não sei ao certo, varia de indivíduo.

Eu já passei várias vezes e aparentemente vou continuar passando, não sei se a vida faz essas coisas pra aprendizado, mas, eu ainda não aprendi nada e não sei se terei tempo.

Mas, se falando de amor, que é o que devemos levar adiante para todos os seres humanos que encontrarmos, cito um trecho do meu livro: “Quando se ama.”

No contrário das ondas, no andar contra o vento, no desespero da dor.

Na insônia de minhas noites, na solidão das minhas dores.

Eu amei na inutilidade que meu ser devora, na ausência de saúde em mim, no pensar de uma canção de outrora, no pesar de quem não fui bastante, na incerteza e desprezo do meu choro em pranto.

Amei sem poder amar, mas, amei!

Se eu morresse hoje…

Penso se eu morresse hoje...O que mudaria?...

Mortos não estão concios de nada, não respiram, não piram, não falam.

Na brevidade da vida meu suor escorre por minhas mãos, minha vida escorre pelo tempo e minha história a vida se encarrega de contar.

Ao passo que caminhamos pra morte, natural, ela é bela e forte, ao passo que há despedida da vida, ela nutre o que nos é vital.

Penso em pessoas, penso em mudanças, penso em tristeza, dor, alegria em pranto.

A vida nos é pequena, a morte um ser durável, as vezes é serena, por vezes condenada.

Se hoje me vier, de certo não aprovo, não fiz planejamento, não quis um breve norte.

Se ela surge do além, se ela vem sem dar aviso, já não sei se fico aqui, esperando ou se só vivo.

Quando alguém pensa que tem sempre a razão, já não consegue ver os próprios erros.
Juntar pessoas na rua é fácil, mas o mais difícil é mostrar o caminho depois da confusão. A rua é força, é voz, é movimento, mas sem direção vira só poeira levantada pelo vento.


Muitas vezes fala-se de esperança, mas acaba em desilusão porque não existe continuação. São muitos gritos e poucas soluções, levantar bandeiras sem saber para onde ir não ajuda.


Sem visão clara, o povo é usado como combustível, queimado só no calor das palavras. E cada vez que isso acontece, a confiança desaparece. Falar sem mostrar saída é armadilha; a rua não pode ser lugar de ensaio. A esperança não cresce com barulho, cresce com planos firmes

Sair de casa para discipular
É respirar o evangelho puro
Aquele que nos faz amar

Aqui não tem cachê depois do culto
Tem cadeira para arrumar
Não recebemos uma cesta de presentes
Mas um peixe para assar

As grandes igrejas não os querem
Porque o dízimo deles é farinha
Os grandes pregadores não os querem
Porque nem bíblias eles tinham

Não é confortável
Tem dificuldades
Mas por almas, meu amigos
Por amor, Cristo foi para o madeiro
E eu, por almas, permaneço

Até que o rio trombetas o conheça como Senhor e Salvador

Marieci
1

Ali tão pertinho, onde não podemos ver, há um segundo de distancia, está ele, o futuro.

O futuro que você tanto esperou e sonhou, o futuro onde só voce sabe como se imaginava, acredite você está vivendo o futuro sonhado por você um dia, agora.

Neste exato momento.

Aproveite!

Seja Feliz!

Merecimento
Não existe esse papo de “o que é pra ser, vai ser”,
A vida não entrega nada sem você se mover.
É suor, é mudança, é ter peito pra lutar,
É pedir desculpa quando erra e se esforçar.
O mundo não gira só no seu querer,
As chances não esperam, podem se perder.
O tempo não volta, a maré não repete,
Ou você se faz digno, ou a vitória não se mete.
Quem cruza os braços vê o sonho morrer,
Quem age com coragem faz o destino nascer.
Não é sorte, não é acaso, é merecimento,
É plantar no silêncio e colher no momento.

O amor não foi feito pra mim


(Verse 1) Nunca entendi o que era o amor, Acho que isso deve-se ao passado também. Meus olhos nunca viram a verdade, Nunca entendi por que eu era assim. Love love love Wasn't you made for me?


(Chorus) Mas foi você quem me fez sentir, E pobre de mim, que não entendi. Acho que o amor é assim, Não foi feito pra mim, E é por isso que fechei meu coração pra sempre. Uuuuh. Agora eu entendo, o tempo é um relógio confuso que não foi feito pra mim...


(Verse 2) Vou te amar até o crepúsculo, E quando não existir mais o mundo. Pois foi você, foi você que me fez sentir tudo. Então desculpa minha confusão, o amor não foi feito pra mim não, não não! Não, não não.


(Chorus) Mas foi você quem me fez sentir, E pobre de mim, que não entendi. Acho que o amor é assim, Não foi feito pra mim, E é por isso que fechei meu coração pra sempre. Agora eu entendo, o tempo é um relógio confuso que não foi feito pra mim...



(Bridge) Você me tirou do meu mundo tão sem cor, Era cinza e colorido ficou. Uma pena que eu não entendia o que era o amor. Me desculpa a confusão, uma turbulência de sensação. Sinto-me pesada e sem transmitir... Não sei me expressar, então acho que o amor não é pra mim.


(Verse 3) Talvez almas gêmeas sejam assim, Nem sempre juntas vivem, que pena, eu queria tanto. Eu não entendo minha confusão é que eu fui assim... Eu sinto tanto, queria me entregar pra ti.


(Outro) Nunca entendi o que era o amor... Acho que o amor não foi feito pra mim.

Sou inteira
não há fronteira
entre a vida pessoal e o trabalho.


O tempo me pede cuidado:
distinguir o urgente
do importante.


Pergunto a mim mesma:
até onde quero ir
ao custo do esgotamento?


De que vale consumir mais,
se o preço
é a saúde ou a sanidade?


Antes que a natureza imponha sua resposta,
preciso aprender
a impor a minha.

Nossas Notas


Lhe compus uma canção.
Mas não pude escrever
Essa canção que fiz não é apenas para os ouvidos
Essa desperta todos os sentidos


A introdução é meu pulso acelerado,
Meu coração sabe quando você está ao lado.
Dos teus olhos vinha a melodia;
E de teu sorriso, que melhora meu dia.


Ainda havia o calor dos teus braços,
Beleza na orquestra que tocava teus traços.
Os acordes me lembravam nossos passos,
As notas estavam no tom de nossos laços.


Era incrivelmente compatível,
Nossa música era inconfundível.
O ápice da canção estava em teus lábios,
Lembro bem, havia desejo em teu beijo.


Estávamos em uma sintonia aversa a esse mundo,
Os acordes perfeitos ao fundo,
Meu corpo que sobre o teu transpirava,
Ecoando no quarto o suspiro que ali me arrepiava.


Lhe compus uma canção,
A sintonia dos nossos corpos em profusão.




Mas quando dei por mim,
Não passava de um sonho,
Pois lembrei que você não estava ali.

SEM SUSTO

Não ligue pro meu jeito.

Ligue não, não é defeito.

Embora de que é mesmo feito o defeito senão do feito de quem rotula outro feito.

Não ligue pro meu jeito.

Tem medo não, invadir não é meu tipo.

Embora invadir em alguns casos seja melhor que evadir; fugir pra que, melhor tatear.

Não ligue pro meu jeito, quero nada e quero tudo.

Não ligue pro meu jeito.

Esse é um pouco do meu jeito de falar meio mudo.




José Roberto Pinto 02.10.25 JR PINTO (eu)

Amar dói porque importa


Amar dói,
não pela ausência,
mas pela presença que se esconde.


Dói quando o outro silencia,
e o coração faz barulho demais.


É olhar uma mensagem e pensar
será que eu disse algo errado?
É sentir o tempo passar devagar,
medindo segundos no som da notificação que não vem.


Amar é reparar no que mudou,
no jeito, no tom, no “oi” mais curto.
É ver nas entrelinhas o que talvez nem exista,
e ainda assim, sentir como se fosse real.


Dói, porque você quer ser leve,
mas o amor te prende nas asas do medo.
Dói, porque você se importa demais
num mundo que às vezes sente de menos.


Mas amar, ah, amar,
é continuar tentando,
mesmo com o coração trêmulo,
na esperança de que o outro,
um dia,
olhe pra você com o mesmo cuidado
com que você o observa em silêncio.

Te ensinaram a temer as bruxas, mas não as pessoas que as queimaram vivas.
Algo de errado não está certo nisso...
A religião do "amor" sempre foi a religião do ódio e da perversidade.
Estimula preconceito, intolerância, escravidão, ódio ao diferente, punição, sacrifício, miséria e misoginia. Quer obrigar a todos a aceita-la, punindo qualquer um que a rejeite com fogo, enxofre e sofrimento eterno. Não só por um tempo, mas por toda a eternidade.
É uma crença que não aceita outros caminhos, e se impõe como um ato desesperado, uma busca pelo fim do questionamento, afinal, aquele que questiona corre o risco de adquirir o conhecimento que mostrará tudo que está errado, abrindo assim os olhos do prisioneiro que finalmente enxergará suas correntes e poderá arrebenta-las.
Existem vários caminhos para se chegar ao divino. Para encontrar a iluminação, para compreender a sua própria divindade. Deus está em você. Ele é você! Essa força vive em ti, não em templos de pedra e concreto.
Não se cegue, não se engane! Encontre seu próprio caminho! Mas não se esqueça, para alcançar qualquer iluminação, é fundamental o conhecimento. Por isso o cristianismo o demonizou. "Conheça a verdade e ela vos libertará". Coma o fruto chamado "proibido", e então não apenas conhecerá Deus, como também será Ele.
Até o nazareno, o personagem fictício da mitologia bíblica disse: "Vós sois deuses".
Não permita que sequestram a sua mente. Estude, sintonize, conheça. Não se permita enganar pelos perversos que se travestem de amor enquanto gritam ódio, intolerância, preconceito, misoginia e justificam o injustificável. A bíblia é um livro de horror e o deus bíblico é um ser perverso, megalomaníaco, narcisista, sádico, com sérios problemas de auto estima, abusivo, infanticida e monstruoso. O cristianismo já nasceu matando milhões de inocentes apenas por não o aceitarem, ou serem diferentes do que era aceitável nessa religião.
O cristianismo e a bíblia são uma representação de tudo, menos amor. Reflita!
- Marcela Lobato

Não se mede a dor de alguém. Situações, às vezes, podem ser comparadas, mas não a dor sentida.
Muitas vezes o empurrão final para alguém desistir da vida, são justamente essas falas. "Quanto mi-mi-mi". "Você não tem motivos pra estar triste". "Você tem tudo, não tem do que reclamar". "Que frescura". "Isso é falta de Deus". "Olha tal pessoa, o problema dela é bem maior do que o seu".
O fato de alguém estar numa situação pior não diminui a dor de outra pessoa. Não alivia o sofrimento.
Ao mesmo tempo em que a nossa dor não é maior que a de ninguém, ela é a maior dor do mundo, porque nós a sentimos, e não temos como sentir pelo outro. Podemos ficar tristes, ser empáticos, mas não viveremos a exata mesma situação, tendo as exatas mesmas reações e histórico de vida, forma de sentir de outra pessoa.
Quer ajudar alguém? Comece não invalidando a dor que não sente. Comece entendendo que cada mente é um universo, com experiências, sensações, traumas, alegrias, motivações e intensidades únicas.
Se você sobreviveu ao "apocalipse" e a pessoa quer morrer por "uma unha quebrada", a dor dela não é menos válida que a sua, muito menos, menos real.
Falar pra alguém que a "unha quebrada" dela não é nada comparada ao seu "apocalipse" é só uma forma de jogar ela mais perto do precipício. Isso pode, inclusive, fazer ela sentir que não sabe lidar com as coisas, que não tem capacidade de viver, que o mínimo a destrói, portanto, deve se destruir antes que algo pior aconteça.
Dor é dor, como eu disse em uma de minhas músicas. Não há maior ou menor. Não há melhor ou pior.

Talvez não seja o nosso momento. Talvez só em outra vida possamos fechar as feridas que hoje não nos deixam ter paz. Mais uma tragédia, e então virá a felicidade que tanto buscamos. Talvez lá possamos olhar para o passado que nos foi roubado, e saber o que o cosmo não queria que soubéssemos. Talvez apenas sejamos felizes, sem conhecer o peso que vivemos até aqui. Talvez a melhor coisa que eu possa dizer, seja, "até lá".
- Marcela Lobato

A casa não reagiu quando entrei.
Permaneceu muda com seus ares de cloro e lavanda. E os ecos indistintos formando um som de fundo que faziam a alma se arrepiar. No pó do instante vivem reminiscências. que não foram eliminadas, de todo, da minha consciência. E sempre insistem em entrar, pensamentos intrusos cheios de memórias e recordações, enquanto a casa estática e muda me observa chorar.




Andréa

⁠O Canto da Alma em Solitude
No vasto palco da existência, um véu,
Solidão, não vazio, mas um céu
De pensamentos, onde a alma se refaz,
Em silêncio, encontra a própria paz.

Não a dor do isolamento, o frio chão,
Mas a escolha de um doce reclusão.
Onde o eu se encontra, sem disfarce ou pressa,
E a voz interior, enfim, se expressa.

AOS PSIQUIATRAS A PROCURA DE FAMA E APROVAÇÃO - A VOZ QUE NÃO CABE NO MANUAL


Quando um homem normal escreve sobre o autismo, dizem que é ciência.
Quando um autista escreve sobre o homem normal ou sua própria experiência, dizem que é delírio.


O primeiro ganha aplausos, o segundo ganha silêncio e às vezes, diagnóstico para pertencer ao circo imaginário.


Parece que o mundo só aceita a diferença quando ela vem traduzida no idioma da maioria?


Mas há coisas que só quem vive pode dizer. E o que se vive, não se explica, se revela, não se inventa ou distorce para próprio benéficio.


Talvez seja isso que tanto assuste,
ver a lucidez onde esperavam loucura,
ou encontrar humanidade onde só enxergavam um caso clínico?


Enquanto isso, seguimos escrevendo,
não para provar que existimos,
mas para lembrar que pensar diferente
também é uma forma de poesia.


Lembre da hora da morte, daqui não se leva nem o corpo, muito menos a fantasia.