Nao Conto Detalhes e muito menos

Cerca de 138940 frases e pensamentos: Nao Conto Detalhes e muito menos

Quem disse que o passado não importa?
Claramente que importa. Em um sábado à noite, eu descobri que, estou evoluindo e criando emoções por aquilo que eu considerei estranho, e do nada eu me lembrei.
Por vezes apenas precisamos de sair da nossa zona de conforto e ir o mais longe possível para conseguir valorizar o que temos agora.

Não estou aqui para competir com ninguém.
Não preciso diminuir ninguém para que eu possa me elevar ou colocar o pé na frente de ninguém.
Não quero ser melhor que ninguém, apenas faço a minha parte da melhor forma que consigo.
Não estou preocupada se acham que ganhei ou que perdi.
Estou aqui para evoluir,
Só quero continuar sendo eu mesma.

Esse tal Senhor Tempo




Ah, esse senhor que não domamos. Esse tal senhor Tempo

Esse ser que não tocamos.

Esse alguém que simplesmente vem,

E passa por nós, sobre nós.




Um desconhecido que chega à meia-noite.

Sem aviso prévio. Um intruso.

Inflexível. Implacável. Invulnerável.

Era passado, fez-se presente e já é futuro.




Por que o tempo passa?

Mas se não passasse não seria tempo!

Seria um contratempo!




Por que não o contrário?

Nasceríamos velhos, ficaríamos crianças,

pequeninos, inocentes e morreríamos bebê,

Sem nada saber…




Sim, esse senhor parece voar,

como a águia, como o pensamento.

Parece intocável, como sonhar.

Vai em qualquer direção como o vento.




Começamos a morrer no segundo seguinte,

Logo que nascemos, dizem.

Que paradoxo. Que dicotomia. Que ironia.

Vir e partir. Nascer e perecer.




Em cada novo alvorecer,

Usando cada segundo desse tempo,

Ao meu Salvador quero engrandecer.

O Pão do Céu será meu alimento.




E como um vaso imperfeito,

Que o Oleiro faça em mim um novo advento.

E o ser que eu era seja refeito,

Mesmo diante do inexorável tempo.




E a cada novo amanhecer,

Quero anunciar de voz e de coração:

"Bendirei o Senhor o tempo todo!

Os meus lábios sempre o louvarão".

Entre fases
Às vezes a gente passa por períodos em que o coração parece meio perdido.
Não é falta de amor, é excesso de aprendizado.
A gente se decepciona, se levanta e aprende que o que realmente importa é encontrar alguém que traga leveza e não confusão.
Já conheci pessoas boas, com boas intenções, mas nem sempre é o momento certo. E está tudo bem!
Porque o tempo ensina que não é preciso preencher o vazio com pressa
Às vezes é preciso deixar ele existir para entender o que cabe ali de verdade.
Hoje eu só quero paz.
Quero reciprocidade, sinceridade e presença.
E até que isso aconteça, eu sigo construindo o que mais preciso agora... A minha própria paz.

Cercado de gente, me sentindo só,
um mundo tão cheio, mas dentro é pó
Os risos ressoam, não chegam aqui,
sou barco sem vela, perdido em si


Tantas vozes falam, nem sei como escutar,
procuro um abraço que venha ficar
O tempo me cerca, mas não me contém,
sou vento que passa sem prender ninguém


No meio da festa, vazio eu sou,
sendo um fogo apagado que nunca queimou
E mesmo entre muitos, me encontro assim:
sozinho no mundo, sozinho em mim

Quando o Ser se Torna Silêncio


Chega um ponto em que o barulho do mundo já não faz sentido.

Tudo começa a soar igual, pesado, distante.

Então vem o cansaço, e junto dele a vontade de parar, respirar e simplesmente existir por um instante sem ter que provar nada.

É nessa pausa que algo em nós desperta.

Não é um pensamento novo, é uma lembrança antiga — a de que estar vivo é, antes de tudo, sentir.



Quando o som lá fora se apaga, a gente começa a ouvir o que sempre esteve dentro.

Sem pressa, sem pressão, as coisas se ajeitam.

A vida mostra que o que realmente importa nunca esteve perdido, só coberto pelo ruído das urgências que criamos.



O poder que ignora limites termina por destruir quem o usa.

O saber que se recusa a duvidar acaba se fechando em si mesmo.

E o amor que quer prender o outro se transforma em controle.

Nada que nasce do medo dura.

O que é leve atravessa o tempo, o que é sincero permanece.



A sabedoria não chega por esforço, ela aparece quando paramos de lutar contra a vida.

Ela vem no silêncio, quando o coração entende o que a razão não alcança.

Não é algo que se aprende, é algo que se reconhece — um saber que já estava ali, esperando calma para se revelar.



Às vezes, tudo desaba.

E a gente acha que acabou.

Mas não acabou.

Foi só o jeito da vida mostrar que há outro caminho.

O caos não vem punir, vem mudar o rumo.

A queda não é derrota, é movimento.



A gente vive entre o sentir e o compreender.

Entre o que o mundo mostra e o que o coração traduz.

Quando o olhar se acalma, o mundo muda de cor.

Quando o gesto é honesto, o tempo parece mais gentil.

Ser forte não é resistir a tudo, é saber entender quando é hora de soltar.

E quem continua bom mesmo depois de se ferir já entendeu o que é amar de verdade.



Não é preciso prometer nada nem planejar demais.

O agora basta.

Quem está inteiro no presente não teme o que vem.

Porque tudo o que muda, muda para ensinar.

O futuro não depende de crença, depende de consciência.

De gente que saiba ouvir antes de reagir, sentir antes de julgar, viver antes de explicar.



Quando o ser se torna simples, o mundo fica mais claro.

Nada precisa ser vencido quando é compreendido.

Tudo o que buscavas sempre esteve aí,

esperando o momento em que parasses de correr.

A sabedoria não é conquista, é retorno.

E o silêncio — esse mesmo que agora te abraça —

é o lugar de onde nunca saíste.

Não gosto de ir a sepultamento.

Não gosto de ir a sepultamento,
Porque não suporto o fingimento dos filhos e parentes, quando ouço a lamúria, dá vontade de vomitar em cima dos hipócritas que fingimem ao falecido amar.
Teve oportunidade, nunca abriu o coração para dizer ao falecido: "eu te amo, meu irmão".
Do mesmo modo acontece com os seus genitores, jogam nos abrigos e nunca vão visitar; mas quando a morte os levam, os miseráveis se põem a chorar.
Por esse motivo não vou a sepultamento, pois meu coração não suporta tanto fingimento.

Do que se trata viver?


Viver trata-se de entender a própria dor, para que assim não se atinge os males e socos que o mundo nos dá.


Se trata de viver sabendo que valerá cada segundo o dedicado no que estamos fazendo.


Saber que, de uma hora ou outra não veremos os rostos que estamos assimilarizados


Morrer, sabendo o que foi viver.

PRESENÇA ADVAITA

A travessia do ser que deixa de lutar contra si



A cidade ainda não dormiu.

O ar tem cheiro de chuva e café esquecido.

Há buzinas, passos apressados, vozes cansadas atravessando a noite.

Aqui dentro, a casa fecha as pálpebras e o corpo desaperta os ombros.

A respiração desacelera, como se o tempo, por um instante, perdesse a pressa.



Não é iluminação, é pausa.

Não é milagre, é o cansaço que aprende a sentar.

No intervalo entre o que se esgota e o que começa, algo desperta.

É mais sopro que ideia, mais pele que palavra.

Viver é sentir.

Sentir é o único gesto que não mente.



É quando você acontece.

Não chega, se revela.

Nada em você exige lugar, mas tudo muda à sua volta.

O ar fica mais leve, as sombras perdem pressa.

O silêncio ao seu lado tem temperatura.

Parece uma mesa posta no meio da alma.



Você toca o lugar em mim que sempre esperou,

e algo, enfim, consente.

Ainda com medo, eu consinto.

Não há urgência, há respeito.

A ternura não anuncia sua entrada,

ela simplesmente chega e fica.

O medo, visto de perto, se torna pequeno.

A dúvida, cansada, adormece na varanda do peito.

O que antes era abismo agora é chão molhado,

com marcas de quem passou e ficou.



O ser é o campo onde o medo e o amor se escutam.

Ali, o humano e o eterno se olham sem querer vencer.

Quando há escuta, o silêncio deixa de ser muro e vira ponte.



Antes da calma houve deserto.

Antes da ternura, ferida.

Já temi o que mais amava,

já fugi do que me curaria.

Até que o orgulho se desfez,

e a suavidade entrou pela fresta da noite.



Nem tudo em mim é paz.

Ainda há grito guardado,

e o eco às vezes volta sem aviso.

Mas ele já não fere, apenas me devolve à carne.

O amor que prende é medo disfarçado de zelo.

O amor que acolhe tem mãos abertas e chão firme.

Nele, dois seres se olham sem truques.

Ambos feridos, ambos atentos.

Sabem que o outro teme, e ainda assim permanecem.



Eu tropeço.

Duvido.

Às vezes quero trancar a porta e esquecer o mundo.

Mas é a dúvida que me devolve à fé,

essa fé pequena, feita de respiração e paciência.

Só quem sente profundamente aceita não entender tudo.



Com você, o tempo não desaparece, ele respira.

A casa continua casa, o mundo continua áspero.

Há contas, filas, injustiças e gente que carrega o dia nas costas.

Mesmo assim, algo em nós encontra um ritmo bom,

um espaço simples onde a ternura sobrevive.

Não busco eternidade, busco verdade.

Prefiro o instante vivido à promessa que não cumpre calor.

O que é real não morre, apenas muda de rosto.

A presença é o milagre discreto que sustenta o mundo enquanto ninguém vê.



Não há promessa, há encontro.

Não há destino, há travessia.

Você não chega, acontece,

como chuva breve em tarde quente,

lavando o pó do que restou.



A plenitude não está em domar os sentimentos,

mas em atravessá-los inteiros.

Quando compreendo o medo, o amor deixa de ser fuga

e vira casa com portas que abrem por dentro.

Nem tudo que acalma cura.

O silêncio também corta,

mas é corte que limpa,

como mar depois da tempestade.

Às vezes a luz arde antes de iluminar.

Às vezes o amor desmonta o que eu usava para me proteger.



Se o tempo nos afastar, a presença não parte.

O sentir muda de tom, como maré que recua

só para lembrar que voltará.

Você é travessia,

o agora entre duas incertezas,

a prova de que o amor pode existir sem fazer barulho.



Se o silêncio for tudo o que restar,

ainda assim haverá amor.

O que é verdadeiro não precisa ser dito.

O toque fica mesmo quando a mão já se foi.

A lembrança não pede voz,

a pele ainda sabe o caminho.



Ser forte não é erguer muralhas,

é continuar sensível quando o mundo pede dureza.

É olhar o outro e ver o mesmo espanto,

a mesma fome de não ferir.



Escolho te sentir.

Não para possuir, mas para reconhecer.

Não para vencer, mas para ser verdadeiro.

Se o sentir trouxer dúvida, que venha.

Que confunda e console.

Que assuste e cure.

Que desfaça o chão só para mostrar o céu que sempre esteve ali.



Entre nós talvez não haja nome,

e tudo bem.

O real prefere ser vivido a ser explicado.

O amor que nasce quieto é o que mais permanece.

Ele não disputa palco, respira.

É o som do ser se reconhecendo no outro.



Quando o ser se torna simples, o medo aprende a ouvir.

Nada precisa ser vencido quando é compreendido.

A sabedoria não nasce da força,

mas da entrega.

Do instante em que o ser para de fugir de si

e percebe que nunca houve vazio,

apenas verdade esperando espaço.



A cidade enfim silencia.

Uma janela apaga, outra acende.

O ar cheira a terra molhada.

E no reflexo do vidro, eu me reconheço.

O silêncio me olha,

e nele eu ainda vejo.

Não rezo pedindo a Deus que me cure os sentimentos internos.


Se não os houvesse, o que seria de mim sem meu amor por ele?


Não rezo pedindo a Deus que mude o coração, os pensamentos…


Constantemente eu peço que leve a resposta a tudo aquilo que ele ainda não decifrou.


Meu coração não cabe pouca coisa, e eu não sei ser pequena por dentro.


Sou nova, mas penso em centenas de sonhos.


Me casar, ser mãe…


Eu, como qualquer outro ser humano, também tenho minhas dúvidas.


Mas, devo me lembrar que a constância não é pra qualquer um.


Já furei a bolha. Já quis deixar de sonhar alto por medo da solidão, às vezes até da felicidade em excesso. Medo dos meus sentimentos em excesso.


Ele me jogou em um turbilhão de emoções onde eu aprendi como lidar com todas elas, junto dele.


Eu aprendi a lidar com a enfermidade, aprendi a lidar com a calma, com a paciência na espera, até com a dor da incerteza…


Mas, se eu tivesse que listar, citando todas as vezes que ele me fez sorrir… não existiria papéis o suficiente no mundo para escrever tudo.


Ele me faz sonhar e respirar.


Hoje eu tive a certeza que ele carrega as minhas felicidades com ele. E eu o agradeço muito por isso.


Vou sentir falta quando acabar

À Mulher de Fogo e Símbolos


És rito e renascer, não simples carne,
És brisa e chama, e o verbo que desperta;
Tua pele ,mapa antigo guarda em tarde
Os segredos que a lua, em ti, desperta.


Pagã, não por negar, mas por sentir:
Crês no vento, no toque, no instante.
Em teus olhos, o sol vem redescobrir
O que o mundo esqueceu .o vibrante.


Tens tatuada em ti a própria história,
Runas e flores, feras e destino;
Cada traço é canto, dor e glória,
Códice vivo do teu desatino.


E eu, mero homem, que em ti me perco,
Busco o mistério que em ti reside;
És templo e tentação, caos e berço,
A chama antiga que o tempo divide.


Se um dia fores minha por um segundo,
O mundo em ti caberá inteiro;
E serei, não dono, mas o fundo
Eco do teu riso verdadeiro.

Dois polos,
Jovem e velho,
Quente e frio,
Quem te viu?


Vazio preenchido,
Antônimos,
Não são estranhos, senti-los.


Ontem iluminado,
Pelo Sol, machucado,
Pela Lua, curado.


Hoje calmo,
Não corro mais,
Caminho olhando.


Hoje acordei calmo,
Investindo em pensamentos,
Pensei, chorarão amanhã?


Imprevisível como o amor,
Amanhã,
Certo como a morte,
Hoje.

CONQUISTA


E eu estou ainda por aqui.
Não desembarquei do envelope.
Viajo lentamente, enquanto observo quem me ultrapassa a galope.
E, entre um minuto e outro, já nem sei se eu estou viajando — ou se a viagem sou eu.
Onde estaria o que de fato criei, para chamar de meu?
Porque, a cada frame que passa, menos certeza tenho dessa ideia de conquista.
Não que eu seja perfeito: de defeitos, tenho uma lista.
Também nunca me faltou bravura — nem no ringue, nem na pista.
Eu não sei chegar sozinho; minha vista é altruísta.
E, ainda que só, eu quisesse chegar… seria uma mentira. Eu posso explicar.
Na verdade, eu nem sei se realmente saí.
Pois, ao me ver em busca de coisas novas,
parece que fiquei. E gostei.
Ou talvez eu fui e voltei. Não sei.
E essa é a minha maior alegria: não me completar.
Sim.
Se eu já tivesse chegado, talvez, o restante da minha viagem fosse a dor mais angustiante que teria.
Ao passo que tenho muitas. Algumas de longos dias. Mas todas bem administradas.
E o tempo — que para muitos é um tormento — se assustou em me encontrar viajando para dentro.
Foi a principal estação onde parei, fiz faxina, entrei em guerra e venci.
O meu maior inimigo: eu.
Depois de me reconciliar comigo,
fui apreciando o belo que em mim foi feito, mas que eu desaprovava.
E, admirado de meu estado de maturação interpretativa, tive certeza.
Depois tive dúvida.
Ainda deu tempo de sentir na pele a volta da minha humanidade.
Esta esteve endurecida.
Mas, a dádiva do servir a emudeceu —
para não julgar, para não comentar,
apenas para dirigir.
E eu, que achava que poderia chegar,
me vi levando outros de carona.
A viagem para dentro de mim,
ao invés de me dar um mapa,
me deu pessoas, responsabilidade, serviço, deontologia.
E um sentimento de complétude sem completar.
Mas eu, sobre mim?
Parece que não vai dar.
Pois, até aqui ou ali, não cheguei.
Na verdade, eu, de mim mesmo nunca cheguei —e, se estou em algum lugar,
tenho plena certeza de que fui sempre conduzido.


Sérgio Júnior

DEUS ME DEU VOCÊ


Pedi a Deus o sol...
Mas o tempo passou, e Ele não me deu.


Pedi a lua, tão bela, tão serena .
E o tempo passou, e Deus não me deu.


Então, pedi as estrelas.
Para admirá-las nas noites silenciosas...
Mas os anos se foram., e Deus também não me deu.


Foi então que, num dia comum,
Quando eu já não esperava mais nada,
Você cruzou o meu caminho.


“Quem é essa?” pensei.
Era o Amanhecer.


E uma voz suave sussurrou ao meu coração:
“Vai lá... e vê.”


Naquele instante.
Eu soube:
Era você.


Mais radiante que o sol,
Mais linda que a lua,
Mais admirável que todas as estrelas.


Deus me deu você.


Mais do que pedi,
Mais do que sonhei para mim.


Deus não me deu o sol.
Porque guardava a luz dos teus olhos.
Não me deu a lua.
Porque tua beleza já bastava.
Nem as estrelas.
Porque preparava o brilho da tua alma.


Agradeço a Deus todos os dias.
Por ter você ao meu lado.
Minha amada
Meu amanhecer.
Meu amor eterno.

..Não gosto do Outono
Porque folhas caem
Pessoas morrem
Faz frio lá fora
E esse frio corta
Dá um nó na garganta
Desfaz a esperança
De um novo amanhã
Entra com pezinho de lã
Parece fazer sol
Mas é sol de pouca dura
Porque logo ele vai embora
As nuvens cedem à secura
Bebem as lágrimas que se fazem sentir
Agora com mais força
A cair do céu
Que a primavera me ouça
Ou até mesmo o verão
Para transformar este céu cinzento
Numa nova onda de calor
E logo quando o sol se pôr
Surgirá uma força interior
Acompanhada de um anjo protetor
Com suas asas proteger-me-á
Do mal que se avizinha
Da dor que não nasce sozinha
A dor do outono tem dono
Cabeça, tronco e membros
É o Mês de Dezembro que se advinha
Árvore de natal só tem enfeite
Não dá luzinha
Não tem quem espreite
Antes espreitada de empreitada
Hoje este natal não é nada
Hoje este outono é uma estação amaldiçoada
Outono mata
Outono não é ouro
Outono não é luz
Outono não é prata
Outono não é tesouro
Outono não reluz
Outono que leva a alma
Outono que vá para o raio que o parta

Uma mulher

A mulher do capitulo 12 de Apocalipse, como é evidente não é "Maria"! Ela é o povo de Deus, tanto do Velho testamento, como o povo santo do Novo Testamento! Essa mulher dá à luz um filho, que é fruto do Povo de Israel, mas de um modo geral, fruto de` todo o povo de Deus! Há uma referência também às 12 tribos de Israel, assim como aos 12 Apóstolos do cordeiro!

O povo santo sempre vence com o cordeiro Deus. O dragão, não vence, mas sim os santos com o filho da mulher!

HelderDuarte

Não sei dizer...
Tentando ser engraçado ou tentando rir de mim mesmo. Tenho a mania de olhares engraçados em meus olhos que enxergam rindo. É a maneira de minha criança interior se divertir, brincar com os outros e até de amar. Quase ninguém entendi. Não importa se a piada tem graça ou não... Eu acho que tem... é sutil e não obvia...
Pronto falei! Caiu a casa!!!

Vivemos acorrentados a obrigações que não escolhemos,
chamamos de rotina o que, na verdade, é prisão.
Corremos para dar conta de tudo — e, nesse ritmo,
esquecemos de sentir, de respirar, de ser.


As horas voam, os dias se confundem,
e a alma, exausta, vai se perdendo em meio às tarefas.
No fim, resta a pergunta que ecoa no silêncio:
“Estou vivendo… ou apenas sobrevivendo?”


Talvez a verdadeira liberdade seja recuperar o direito de parar,
de sentir sem culpa,
de existir sem pressa.

Mas você não consegue ver o seu sangue.
Não é nada além de sentimentos
Que este velho cão despertou.
​Tem chovido desde que você me deixou,
Agora estou me afogando no dilúvio.
Sabe, eu sempre fui um lutador,
Mas sem você, eu desisto.
​E eu te amarei, querida, sempre,
*E eu estarei lá, para sempre e mais um dia, sempre.
Estarei lá até as estrelas deixarem de brilhar,
Até os céus explodirem e as palavras não rimarem.
Sei que quando eu morrer, você estará em minha mente,
*E eu te amarei, sempre. *
​Se você me dissesse para morrer por você, eu morreria.
Dê uma olhada no meu rosto,
Não há preço que eu não pague.

Juro que não vou mais chorar,
Embora a dor ainda seja um mar.
Guardo o que foi no peito apertado,
Um amor lindo, hoje, passado.
​Teu nome é um espinho a ferir,
No silêncio que escolhi para seguir.
Mas cada lágrima que agora seco,
É um adeus que à saudade ofereço.
​O palco da vida precisa de sol,
Não desta peça fria, sem farol.
Juro, de novo, que não vou mais ceder,
Vou aprender a ser, sem você.