Nao Conto Detalhes e muito menos
A força que não se vê
Nem sempre vencer é subir.
Às vezes, é continuar de pé quando tudo te empurra pro chão.
É não revidar quando seria fácil ferir.
É escolher o certo mesmo quando o errado parece mais leve.
A verdadeira vitória é silenciosa.
Ela acontece dentro — quando você vence o cansaço, o medo e a pressa.
Quando você se olha no espelho e sabe:
“Hoje eu fui melhor que ontem, mesmo sem aplausos.”
Porque o caráter é isso — fazer o bem sem plateia.
E a fé é continuar, mesmo sem entender o porquê.
—Purificação
Sabe por que eu gosto da Lua?
Porque ela existe por si só.
Ela não precisa fazer nada
para ser reconhecida.
O mundo não precisa te conhecer
para você ser reconhecida.
E mesmo quando ninguém olha,
a Lua continua lá —
firme, silenciosa, inteira.
Eu também mudo de fase,
às vezes me escondo,
às vezes brilho demais.
Mas mesmo nas noites em que tudo desaba,
eu ainda sou eu.
Carrego sonhos que não são só meus,
e mesmo cansada, continuo existindo,
como quem promete luz
mesmo com o coração em sombras.
Porque, como a Lua,
eu também não deixo de ser luz
só porque o céu está nublado.
(esse foi meu primeiro poema e talvez último, não costumo escrever, mas eu achei necessário nesse momento, por que expressa bem o que sinto) .
O Gato da Rua 15
Na calçada fria, número quinze, Mora um ser de pelo, com manhas e guinze. Não tem pedigree, nem lar aconchegante, É o Gato da Rua 15, o andarilho elegante.
Seus olhos de esmeralda, atentos e sagazes, Viram noites de estrelas, manhãs vorazes. Conhece cada fresta, cada portão fechado, Onde um afago, às vezes, é-lhe dado.
Esguio e ligeiro, em busca de um petisco, Desvia de carros, corre sem risco. Salta muros altos, some entre os quintais, Dono do seu tempo, livre de rituais.
Às vezes, um miado, manhoso e sutil, Pede por carinho, um gesto gentil. Mas logo se afasta, volta à sua postura, Um felino independente, de alma pura.
Testemunha silenciosa do ir e vir da gente, Seu reino é o asfalto, seu teto o crescente. O Gato da Rua 15, figura marcante, Um mistério felino, sempre errante.
Não é só uma questão de bons hábitos ou de responsabilidade comportamental;
Mas sempre que você inicia o dia dando prioridades ao que realmente deseja na vida!?
O universo e as forças espirituais, começam a enxergar o quanto você está determinado no seu propósito de vida.
Às realizações acontecem com mais frequência desta forma.
A Verdadeira Fonte da Riqueza
Não é que eu não tenha chegado lá…
Não é que eu não tenha riquezas…
Mas eu sei de onde vem tudo aquilo que é bom..
Foi Deus quem disse.
Antes, te lembrarás do Senhor, teu Deus, que é Ele que te dá força para adquirires riquezas.
Deuteronômio 8:18
As fortunas do mundo não são fruto apenas de esforço humano, mas da graça divina.
Ele é o dono do ouro e da prata pega essa visão em (Ageu 2:8) e quando Ele decide abençoar, não há porta que fique fechada.
E se liga nesse texto . O Senhor empobrece e enriquece; abaixa e também exalta."
1 Samuel 2:7
Então, se ainda não alcancei tudo o que sonho, é porque o tempo dEle está se cumprindo.
Eu sigo firme, com fé, porque sei que a prosperidade que vem de Deus não traz dores, mas paz (Provérbios 10:22).
*Declaro hoje:*
“Minha riqueza está nas mãos de Deus. Ele me dá força, sabedoria e oportunidade. Eu confio, eu espero, e eu recebo!”
Em nome de Jesus Cristo amém.
Graças ao Senhor Jeová o Pai da criação.
Texto de fonte bíblicas .e adaptações de:
As culturas não são iguais nem indistinguíveis. O relativismo cultural (uma ideia parasitária), aliado a uma empatia suicida, erradica essa realidade óbvia. É uma forma de lobotomia que impede as pessoas de afirmarem que não desejam acolher pessoas provenientes de culturas antitéticas aos seus valores fundamentais. Essa simples realidade está destruindo o Ocidente.
- Gad Saad
Vigília da vela
Onde a bússola se quebra
e a palavra não alcança,
acendo esta vela.
Não para iluminar a essência - que já é sol
e no véu do silêncio, ainda arde. Mas para oferecer relevo ao seu lugar no mundo.
Acendo esta vela
num lugar que não vem pronto,
que não se herda, nem se impõe,
um lugar que não se entrelaça,
fio que corta,
corte que fia,
na trama teimosa da travessia.
Para a criança em sua encruzilhada,
a pergunta queima, mansa,
sussurra no meio do caminho,
entre o sonho e o desejo.
Acendo esta vela
na penumbra da porta que não se abre.
Seremos nós a fresta?
Acendemos esta vela?
Arthur Ian
+Q Atores
Entre o bem e o mal, não passamos de representantes de um ou de outro. Impossível não escorregar entre uma representação e outra, o que nos torna imperfeitos, mas é nesta imperfeição que exercemos o livre arbítrio e definimos com as próprias escolhas a essência de nossa melhor atuação.
Meu peito arde quando te vejo, mas não é de desejo, é de anseio
desejar não é ansear, ansear é algo mais profundo de se pensar
não é momentâneo, é sentimental e espontâneo.
pois, tolas foram as noites que pensei que podia te ter, mas, mais ainda fui eu, por não ver.
já me perdi no vazio que há em mim, e tudo isso foi porque no meio do barulho, você não me deixou por um fim.
Entrega não realizada.
O amor não é correio expresso.
Se eu tivesse que rastrear, o meu já deve ter morrido na triagem.
Ele me apareceu do nada, miando na minha porta, fingindo que sempre morou aqui.
Eu ofereci um pouco de leite, ele aceitou, e de brinde levou meu sofá, minha paz e o controle da minha TV!
Mas tudo bem... Eu sempre quis companhia para reclamar da vida.
ONDE NASCE O PENSAMENTO
William Contraponto
O pensamento surge quando algo não se encaixa, quando a realidade apresenta contradições ou lacunas que exigem ser compreendidas. Ele não nasce em situações de conforto ou estabilidade, mas diante de problemas, dúvidas e choques com o inesperado. Quando tudo parece estar resolvido, a mente tende a relaxar e a repetir ideias sem questioná-las. É o impasse que estimula a reflexão e move o raciocínio.
Pensar significa duvidar do que se apresenta como certo e revisar o que se considera verdadeiro. A dúvida não é um defeito, mas uma etapa necessária do entendimento. Aceitar tudo sem questionar é uma forma de renunciar à própria capacidade de pensar. A certeza absoluta, por sua vez, transforma-se em limitação, pois impede a revisão de ideias e o aprendizado contínuo.
O pensamento é, portanto, um processo em constante movimento. Ele não busca um ponto final, mas procura compreender o sentido das coisas dentro de seus limites. Cada resposta gera novas perguntas, e é essa sequência de questionamentos que mantém a mente ativa.
Pensar é um exercício de liberdade intelectual. Implica não se contentar com explicações prontas e reconhecer que o conhecimento é sempre provisório. O pensamento nasce, cresce e se renova na dúvida, e é isso que o torna essencial para a consciência e para o desenvolvimento humano.
Quando Deus Me Fez Parar
Purificação
Eu disse:
— Jesus... eu não aguento mais.
Se for pra parar, eu paro.
Se for pra entregar o ministério, eu entrego.
Mas me mostra... me mostra o porquê.
E o céu silenciou.
Por um instante, achei que Ele não fosse responder.
Mas então... Ele abriu uma visão diante de mim.
E perguntou:
— O que você vê?
Eu respondi, com a voz tremendo:
— Eu vejo... um homem de pé.
Ele disse:
— Fala mais.
— Eu vejo alguém com um chicote na mão...
batendo.
E vejo o homem... sangrando.
Sangrando muito.
— Fala mais — Ele insistiu.
E eu disse:
— Eu vejo esse homem carregando um madeiro nos ombros.
Pesado.
A rua é estreita... o chão fere os pés...
Há pedras pontiagudas... e ele cai.
Ele cai.
E quando ele cai...
dá pra ver a carne se abrir no joelho.
Dá pra ver a rótula se mover.
E mesmo assim...
ele tenta se levantar.
E o Senhor me perguntou:
— Sabe quem é esse homem?
Eu não consegui responder.
Só chorei.
E Ele disse:
— É você.
Toda vez que quis parar...
Toda vez que sangrou e continuou...
Toda vez que caiu e se levantou...
Sou Eu em você.
E naquele instante,
o chão deixou de ser pedra.
Virou altar.
Porque às vezes...
Deus não te pede pra continuar por força.
Ele te pede pra continuar por fé.
E quando você entende isso...
até o sangue vira luz.
✍️ Purificação
Tem uns que se classificam para umas coisas e outros que para aquela mesma coisa não, é normal, o que não é normal é ser covarde por isso, pensem nisso que o dia de todos vocês irá melhorar e muito pra quem precisa, dependendo da situação.
Tem uns que se dizem incapazes de coisas difíceis, mas é só aprendê-las que a vida anda e você aprende tudo.
Parasita
Essa história é uma que não começa: ela já está no meio. É como uma ampulheta que girou e parou na metade do tempo. Certa vez, uma menina descobriu três coisas: um parasita, uma amizade e uma cobra. Os três estavam dentro dela.
A amizade respondeu para ela da seguinte maneira:
"O parasita que está com você é mais leve que o meu."
A amizade guiou a menina até a suposta cura, em um rio, e disse:
"Esse rio é o fluxo da vida. Se há cura para um parasita, está nele."
O amigo evaporou, deixando-a sozinha. Ela entrou no rio, onde foi puxada. O parasita estava no coração da menina — e era mortal. Ele puxou o coração da garota e emergiu como uma cobra.
Depois dessa descoberta, a história voltou ao início, e ela fez sua última descoberta: aquele parasita só consumia meninas cuja história não tinha início — apenas meio e fim.
Ellen De 🌷
🌿 Poema 🌿
Não te chamo só de avó,
porque foste casa antes de eu saber
o que era abrigo.
Tuas mãos — costura do tempo —
eram mapas que ensinavam caminhos
mesmo quando o chão parecia sumir.
O silêncio da tua ausência
tem um peso de lençol dobrado,
daqueles que ainda guardam
o cheiro do sabão caseiro.
Às vezes, passo por uma rua
e juro ouvir teu chamado,
um eco que não se cansa
de procurar meu nome no vento.
Se a vida fosse justa,
terias ficado para ver
as flores que plantei do teu jeito:
enterrando a semente
como quem faz oração.
Mas agora as rego sozinha,
e cada gota que cai
é lágrima disfarçada de chuva.
Avó-mãe,
és raiz que não morre.
Tua falta não é vazio,
é presença espalhada —
no café que esfria devagar,
na cadeira que range sem peso,
no abraço que invento
quando fecho os olhos.
E se a eternidade existe,
sei que está nas tuas histórias
que se recusam a acabar.
Libertação dos "escravos"
Porém é algo que dói, tento não imaginar meus antepassados passando por tamanha humilhação, com fome, sem ter pra onde ir, sem ter apoio, sem ajuda alguma.
14 de maio de 1888, assim falaram na época, “estão livres” a Isabel concedeu-lhes o título de alforria, eis que tens a abolição da escravatura, podem comemorar.
A pergunta ecoa até hoje e vai durar por muito tempo, ir pra onde ? Com que direitos? Nenhuma resposta, não existe resposta, a escravidão nos desmonta, nos assola, nos assombra, sim, eles fizeram “escola”, o racismo é hereditário, estrutural e sem fim.
A “sociedade” finge demência, às escolas se calam, não ensinam as novas gerações sobre a importância de estudarem sobre o tema.
As igrejas “se envolta” em temas diversos e nos seus púlpitos são pregadas o cristianismo natural, carnal, sobre prosperidade, sobre milagres terrenos feitos por homens, mas, nenhuma palavra sobre racismo, sobre escravidão, sobre holocausto, sobre apartheid.
Quantos sermões sobre o período de escravidão do povo hebreu, por que não retratar o tema mostrando que ainda vivemos esse cerceamento, e assim acabar um dia por vez com essas formas de opressão.
Triste, muito triste, ainda vivemos nesse tempo, mas, nada se comparado ao que eles passaram.
Vamos continuar lutando, uma “falsa lei” não nos define, não nos cala, 14 de maio de 2023, remonta mais de 300 anos de escravidão, de sofrimento, de angústia, quantas vidas foram ceifadas por somente “a cor da pele”.
Essa é daquelas histórias que dificilmente terá um final feliz, não é vitimismo, não é pessimismo, é a vida como ela é. Não adianta uns poucos negros se “empoderarem”, não adianta uns caminharem e outros milhares não.
Enquanto houver um negro passando pelas mazelas desse racismo “encrustado” na sociedade, haverá dor conjunta, haverá dor em nós.
OLHEI
Hoje eu tive medo, talvez porque eu tenha olhado para o mundo, não da mesma forma que olho todos os dias, hoje eu vi mais:
Dor causada pela pandemia, pela violência, pela maldade, pela fome, pela falta de abrigo, pela falta de amor.
Olhei para antes da pandemia e vi sofrimento, vi pranto, desespero.
A pandemia esconde muita coisa pior que ela, esconde o descaso com o próximo, esconde nossa falta de cuidado.
Experimentemos parar por alguns minutos e pensar em nos despirmos de nós, três coisas são gargalos entre nós e Deus:
1º O pecado - Paremos de falar tanto a frase: somos pecadores, isso já sabemos, porém, onde abundou o pecado, superabundou a graça;
2º Nós, sim, nós, somos tão orgulhosos que não abrimos mão de estender o olhar pra o lado, para o nosso “irmão” para ajudar, o mundo seria melhor se pudéssemos nos apoiar;
3º O próximo, aquele que nos fere, que não conseguimos perdoar, apesar de vivermos pedindo perdão a Deus e Ele nos perdoando, não por merecermos, mas, porque Ele é bom, o tempo todo diga-se de passagem. É muito fácil amar a Deus, Ele só nos possibilita coisas boas, faz alianças para nos salvar, entregou seu filho por nós, tem um plano pra viveremos eternamente, difícil é amar o próximo. Só que a conta não fecha, amar a Deus é amar o próximo e um não existe sem o outro, então, como fazemos?
Sua reflexão é a resposta…
O mundo está caótico por nossa causa, brigas, guerras entre vizinhos, irmãos, país, filhos, maridos, esposas, ex casais, funcionários, patrões, e, tudo isso pra nada. Não conseguimos aprender nem mesmo com nossos erros.
Quer mudar o mundo? Comece em você, comece libertando-se de si, tenha coragem de se importar com quem precisa, não é a pandemia que assusta, é o nosso livre arbítrio.
Consciência negra
Eu quero ver…
Ver o navio voltar, nos levar as nossas raizes, que de lá não deveria ter saído.
Eu quero ver, ver meu irmão brilhar, a esperança ascender e ressurgir um novo amanhecer.
Um amanhecer justo, igualitário e sem cor, um que nos faça humanos de novo, que nos devolva a vida.
~Sangrando.
Eu estou sangrando outra vez!
Será que não existe uma forma de acabar com tudo de vez?
Vermelho. Vermelho é tudo que vejo quando olho para meu piso. Faz quanto tempo que não sei Oque é ao menos um sorriso.
Eu nunca atendo o telefone, porque sei que ninguém liga.
Afinal, quem mais se importaria?
Tem sangue por todo meu colchão, e novamente esmagaram todo meu coração.
Amor, compaixão. Porque eu sempre sou a segunda opção?
Eu vou embora pelo anoitecer, talvez eu encontre novamente uma maneira de amortecer.
Morte, morte, morte! É a única coisa que passa pela minha mente.
Eu não aguento mais me sentir tão doente.
Eu só queria acabar com a dor.
Queria tampar esse sangramento, mas acontece que não tem como cobrir Oque sangra por dentro...
Há dias em que a gente não entende o porquê das pausas,
o silêncio parece longo demais
e o coração quase perde o compasso.
Mas Deus conhece os caminhos que os nossos pés ainda não pisaram.
Ele planta esperança na terra mais seca
e faz brotar beleza onde parecia não haver vida.
Confiar é respirar fundo,
soltar o controle
e acreditar que o amanhã já está cuidado.
Há sempre um recomeço sendo preparado no céu —
e quando chegar, vai fazer sentido.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
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