Nao Conto Detalhes e muito menos

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É normal tremer diante do que não conheço.
É humano se assustar com o que a vida inventa para além das minhas certezas.
Mas percebo que é justamente aí — no terreno das dúvidas — que Deus me convida a florescer.




Encarar minhas inseguranças é como abrir janelas para o vento passar…
Deixo ir o peso das preocupações e seguro firme a confiança de que posso florescer, mesmo com as raízes balançando.




No fim, não é sobre arrancar todas as ervas daninhas…
É sobre aprender a transformá-las em adubo para que o jardim da minha alma cresça mais forte, mais bonito e mais vivo.


— Edna de Andrade

Inventário do que sobra


A vida caminha como um corte lento,
não sangra de uma vez,
apenas pinga,
gota após gota,
sobre o chão rachado dos dias.


O céu, cansado,
arrasta nuvens como quem arrasta correntes,
e o vento já não sopra para refrescar,
mas para lembrar que tudo se move
inclusive nós,
mesmo quando fingimos ficar.


O amor é um hospedeiro ingrato:
entra sem pedir licença,
revirando móveis,
quebrando louças,
e parte deixando o eco das conversas
que nunca tivemos coragem de ter.


No fim,
o que sobra cabe numa mão fechada:
um punhado de lembranças,
dores de segunda mão
e a certeza amarga
de que nada do que tocamos
se mantém inteiro por muito tempo.

Minha mente se enlouquece, até mesmo as assombrações não aguentam mais tantas perguntas.


Nem meu sistema, um robô que veio com uma falha de sistema, principalmente na comunicação.


Há um medo neste corpo, há algo que ele não sabe identificar, pergunta-se e ao mesmo tempo não processa. Uma magnitude de erros epiléticos.


Olho, tento... Tento processar tudo que vejo, analiso, e relembro, lembro e lembro, esqueço.


Me alegro, alegria em lembrar que não preciso lembrar.

O passado não define o nosso futuro, mas nos ensina a sermos sábios. Não podemos ser julgados pelos erros do passado, mas podemos aprender com eles para não repeti-los. Não devemos lamentar ou chorar pelas oportunidades perdidas, muito menos pelo que deixamos de fazer. Devemos, sim, aproveitar as próximas oportunidades para realizar coisas novas e ainda melhores do que as que ficaram para trás.

Assim também é o amor: quando olhamos apenas para aquilo que acreditávamos ser amor, podemos não reconhecer o amor verdadeiro, pois o coração já está cheio e sem espaço. Quando aceitamos o processo de libertação, tornamo-nos verdadeiramente felizes, pois passamos a amar de verdade e a ser amor também.

Parabéns pelos 5 anos!
Cinco anos de recomeço, de amar, de cumplicidade, de novas experiências e coragem. Cinco anos de um passado vivido intensamente, de um futuro promissor e de promessas que serão cumpridas, porque o amor é exatamente isso.

Desejo que o vosso amor continue mais forte do que nunca.
Parabéns, casal!

Médiuns


Médium, não te envaideças pelas vozes que recebes, nem temas as sombras que se aproximam. Tua missão é de humildade e vigilância. Estuda sempre, ora muito e age com caridade. Lembra-te: os espíritos de luz jamais te pedirão espetáculo, nem te prometerão milagres em troca de teu ego. A verdadeira mediunidade é aquela que silencia os aplausos do mundo para escutar os sussurros do céu. Confia em Deus, protege-te com a prece e caminha, pois até os passos mais solitários entre os dois mundos são guiados por Suas mãos.

A grandeza de um homem não se pesa em ouro ou títulos, nem se mede em centímetros ou reconhecimento.
Ela floresce na integridade de suas escolhas, na fidelidade silenciosa aos princípios que carrega.
Não somos lembrados apenas pelo que falamos, mas pelo rastro que deixamos na vida alheia, pelas ações que tocam sem alarde o cotidiano dos que nos cercam.
Ser grande é agir com honestidade quando ninguém observa, é defender o justo mesmo quando isso desafia o consenso, é oferecer respeito a todos sem esperar retorno.
O espelho do mundo não reflete palavras, mas gestos; não avalia intenções, mas revela o caráter. E é nesse reflexo silencioso que se mede a verdadeira estatura de uma alma.

Não temas, porque Eu sou contigo; não te assombres, porque Eu sou o teu Deus; Eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.”
Resiliência é caminhar mesmo quando os ventos sopram contra.
Não é ausência de medo, mas certeza de que Deus sustenta.
Ele não abandona, Ele fortalece.
E quando as pernas já não aguentam, a mão d’Ele te levanta.

5. Síntese e integração multidimensional

A ética, portanto, não é apenas filosofia, mas uma ciência aplicável:

É o campo gravitacional que organiza matéria, energia, história, leis, economia, consciência e tecnologia, permitindo que sistemas humanos e artificiais tomem decisões responsáveis, proporcionais e sustentáveis.

Essa visão permite:

Aplicar ética em políticas públicas e sistemas legais;

Integrar tecnologia de IAs na tomada de decisão ética;

Antecipar efeitos de ações humanas e artificiais em múltiplos níveis sociais, econômicos e naturais.

A espera: o triste fim da solidão

Esperei no tempo que não tem fim, Na espera que a vida me deu, A eternidade de um dia só pra mim, Um mundo inteiro onde o Sol se escondeu.

Esperei, em cada lágrima, um mar, E, em cada batida do meu coração, O sopro de uma esperança no ar, A certeza de uma única oração.

Eu esperaria por toda a minha vida, Se a sua demora não fosse em vão, Se a saudade não fosse uma ferida, Se a eternidade não fosse solidão.

🌿 Laços que não se desfazem

Amizade é ponte sem fim, construída com gestos simples, com palavras que curam a alma e silêncios que também falam. É o abraço que chega antes da dor, a risada que estoura no meio do dia, um ombro que entende sem perguntar, um olhar que diz: “eu estou aqui”.

Nos dias claros, caminhamos lado a lado,
falando dos sonhos que parecem distantes,
e nos dias nublados, seguramos firme as mãos,
mesmo quando o chão parece desabar.
Cada história compartilhada é um tijolo,
cada segredo, uma semente plantada,
crescendo na terra fértil da confiança,
florescendo no jardim da vida.


O tempo tenta testar a distância,
mas a amizade não se mede em quilômetros.
Ela se mede em lembranças que aquecem,
em mensagens enviadas de madrugada,
em risos que atravessam o vento
e chegam intactos ao outro lado.
Porque o coração sabe o caminho
mesmo quando os mapas se perdem.


Há amizades que chegam devagar,
como a maré beijando a areia,
e outras que surgem como tempestade,
derrubando muros e abrindo o céu.
O que importa não é como começam,
mas como permanecem:
firmes como raízes de árvores antigas,
livres como pássaros ao amanhecer.


Se um dia a vida nos levar por estradas opostas,
levarei comigo teu riso e tua voz,
guardados como relíquias preciosas.
E sei que, em qualquer reencontro,
as palavras voltarão a fluir
como se nunca tivéssemos partido.
Porque amizade verdadeira é assim:
não conhece adeus, apenas recomeços.

Arquitetos da Sombra



Desenham promessas no ar,

com linhas de ouro que não existe.

Vendendo sonhos como mercadores de fumaça,

compram a confiança com histórias doces.



Cada palavra é uma moeda falsa,

circulando de mão em mão

até que o peso da verdade a desintegre.

Mas, até lá, já terão erguido o trono.



Vivem do que não é seu,

bebem da fonte que não cavaram,

e colhem no campo que nunca semearam.



A mentira é seu mapa,

a enganação, o caminho.

E cada passo que dão,

é sobre o chão que tiraram de alguém.



Quando a máscara ameaça cair,

inventam outro palco,

com outra plateia,

e a mesma história, porque é assim que vencem

Roubando o fôlego de quem acreditou

Ciclos que Não Cabem no Relógio


Não é no calendário que a vida se escreve,


É no impacto daquilo que a alma recebe.


Há anos que duram segundos, sutis,


E segundos que abrem abismos sem fim.


Nem todo ciclo começa em janeiro,


Alguns se iniciam num olhar verdadeiro.


Outros nascem quando tudo desaba,


E a alma despida só sente e não fala.


Há despedidas que marcam começos,


E encontros que duram só por excesso.


Há primaveras que brotam no luto,


E invernos que chegam sem aviso e sem escuto.


O tempo real não vive nos ponteiros,


Mas nos suspiros contidos, nos travesseiros.


É no corpo que chora sem saber por quê,


É na alma que insiste em permanecer.


Os ciclos da vida não seguem o relógio,


Eles vêm com amor ou partem com ódio.


São ondas internas, marés do sentir,


Nos puxam ao fundo, pra depois emergir.


Tem dor que é mestra, tem medo que guia,


Tem perda que limpa a alma vazia.


E quando parece que tudo é ruína,


A alma, em silêncio, germina.


Assim, seguimos — sem saber quando ou por quê,


Mas sentindo que algo em nós quer nascer.


Não somos linha reta, somos espiral,


Vivendo o eterno num tempo sem igual.


CONCEIÇÃO PEARCE

Quando vc se vê sobre o mar da vida...


Há dias em que não é o mundo que me engole — sou eu que me afundo em mim.
A superfície parece perto, mas é como vidro: vejo o sol lá em cima, sinto o calor à distância, e ainda assim não consigo atravessar.


Seria simples nadar, se o peso não estivesse costurado nos meus ossos.
Seria fácil pedir socorro, se a voz não se dissolvesse antes de chegar à boca.
E assim fico, boiando no sal da minha própria tristeza,
enquanto os outros, da praia, acenam como se fosse só mais um mergulho.


Dizem para nadar até a areia, mas não sabem que a areia já não existe para mim.
Que a ideia de “voltar” é tão distante quanto um porto que nunca conheci.
O mar é fundo, frio, e tem o mesmo nome que eu.


E no silêncio submerso, percebo:
às vezes não é que a gente queira se perder.
É que o cansaço de tentar se salvar
parece mais letal do que simplesmente deixar-se afundar.

Eu vou...Mas Você não vai!

Eu vou… mas você não vai!

Vou dançar samba com a minha dor,

passear com meu desalento

e, depois, dormir com o meu cobertor.

Vou conversar com meu padecer,

abraçar a minha angústia

e, depois, aceitar meu enlouquecer.

Vou tropeçar na minha derrota,

conviver com meu sofrimento

e, depois, entender que perdi a aposta.

Vou seguir só pelo meu caminho,

caminhando sobre espinhos

e, depois, compreender que estou sozinho.

Vou divagar por este mundo,

remoendo o que me resta

e, depois, virar sopro em um segundo.

Eu vou… mas você não vai!

pois o seu caminho é você quem faz.

Então siga, olhe para o horizonte,

busque sempre o melhor de si

e acredite que o ódio não enche a fonte.

Siga em frente, lute pelo que lhe resta,

transformando a tragédia em festa.

Eu vou… mas você não vai!

reescreva sua história

sem olhar para trás.

Eu vou... mas você não vai!

Usufrua do direito de viver,

Deseje o ser e o não ter, queira sempre o querer,

Acesse o prazer, descubra na luta o melhor de você, se hoje não deu certo, amanhã há de ser.

Eu vou... mas você não vai!

Pois em uma mão não há dedos iguais,

São lutas distintas, cada quais com os seus cada quais, e no fim do percurso, só não prevalece o tanto fez nem o tanto faz.

O que mais nos importa é que o seu coração seja cheio de luz e repleto de paz

Entendestes agora, quando digo que "Eu vou... mas você não vai?"

É que na procura incessante pela felicidade, novas portas se abrem ampliando universos e trazendo novas possibilidades.

Faz tempo que não falo isso para você, a gente está bem perto e, ao mesmo tempo, distante, porém não podemos deixar se estender.
Existe um frio no peito que se esquenta quando te vejo.
É assim e do nada, essa chama se aquece, igual à faísca num monte de palha. Somos uma combinação imbatível e inflamável. Por isso te amo. E como te amo com todo meu amor inabalável.

O Dia dos Pais está chegando…
E junto com ele, vem essa dor silenciosa que aperta o peito.
Não vai ter abraço, não vai ter sorriso, não vai ter “feliz dia, pai”.
Só vai ter saudade — aquela que sufoca e não passa.
Enquanto muitos comemoram, eu só vou querer que o dia acabe.
Porque sem você, nada tem o mesmo brilho, nem o mesmo sentido.
Aprendi a disfarçar a tristeza, mas dentro de mim, tudo é ausência.
Pai, como dói viver sem você aqui.
E esse dia só me lembra o tamanho do amor… e da falta.
Te amo ontem, hoje e sempre.

Tá chegando o Dia dos Pais…
E no meu peito, só aperto.
Porque não vai ter presente, não vai ter abraço, não vai ter ligação.
Vai ser mais um daqueles dias que todo mundo celebra…
E eu só quero passar em silêncio, com o coração em pedaços.
Dói saber que não vou poder te ver,
que essa data vai ser só saudade e lembrança.
Mais uma vez, vou fingir força, mas por dentro, tudo vai doer.
Pai, nada é igual sem você.
E o Dia dos Pais, sem dúvida, é um dos dias mais tristes desde que você se foi.
Te amo pra sempre. E te sinto em tudo.

O Dia dos Pais se aproxima…
E meu coração parece encolher a cada dia.
Não vai ter café da manhã junto, não vai ter risada, nem o seu cheiro no abraço.
Só vai ter lembrança, e um silêncio que grita por dentro.
Enquanto o mundo celebra, eu vou tentar passar despercebida,
guardando a dor só pra mim.
Pai, a vida seguiu, mas nada voltou a ter o mesmo sabor.
E essa data só reforça o quanto sinto sua falta.
Te amo em cada batida do meu coração.

"Este será mais um Dia dos Pais sem você… e a saudade não diminui.
Vejo as vitrines cheias de presentes, as pessoas falando sobre o que vão comprar, e eu só queria poder te dar mais um abraço.
Você foi, e sempre será, meu maior exemplo… meu porto seguro… o homem que me ensinou a sonhar.
Pai, se o céu tivesse telefone, eu ligaria só para ouvir sua voz e dizer que eu te amo.
Saudade não tem fim… e a minha só aumenta."

O Cálice Transbordante




Por que me olhas, ó Vida, com olhos de espanto?

Acaso não vês que trago nas mãos um cálice tão cheio,

Que o amor nele contido, como um rio inquieto

Derrama-se sobre a terra árida dos dias comuns.

Buscando raízes que o aceitem?




Sim, carrego dentro de mim sóis internos,

Jardins noturnos de afeto não nomeado,

E um sentido mais vasto que o horizonte do mar.

É um vinho antigo, fermentado em silêncios,

Destinado a saciar a sede das estrelas...

Mas as estrelas são mudas, e seguem distantes.




Dizem que o amor é ponte para os objetivos,

A chama que ilumina o caminho da alma.

Eu o sei, ó Sabedoria Eterna!

Por isso insisto em erguer altares com as mãos vazias,

Em semear afeto no vento que passa,

Em oferecer meu peito como abrigo a pombas sem rumo.




Ah, se minhas asas pudessem carregar tanta dádiva!

Mas o tempo é lento, e os corações, quando se abrem,

Muitas vezes tremem como folhas de outono.

E eu fico aqui, na esquina do eterno,

Com os braços cheios de sementes douradas...

À espera de uma terra que as queira germinar.




Não me chames de iludido, emocionado em demaseio, chamem-me de, fiel.

Fiel ao rio que canta dentro do meu peito, pagodes, poemas..

Fiel ao sentido que nasce do próprio dar,

Fiel ao mistério de amar, mesmo sem destino.

Pois o amor que não encontra porto

Transforma-se em raiz.

E da raiz invisível nasce a árvore da resiliência,

Cujos frutos são a própria existência plena.




Assim sigo:

Com meu cálice transbordante,

Minha alma como oferenda,

E a certeza quieta de que o amor...

Mesmo não visto, mesmo não partilhado...

É o primeiro alicerce de todo sentido.

Porque antes de ser resposta, ele é pergunta sagrada.

Antes de ser encontro, ele é a coragem de permanecer aberto.

A busca de sentido no ato humano de amar,

quando

reciprocado... é o compreensível amar.
O Cálice Transbordante

Por que me olhas, ó Vida, com olhos de espanto?
Acaso não vês que trago nas mãos um cálice tão cheio,
Que o amor nele contido, como um rio inquieto
Derrama-se sobre a terra árida dos dias comuns.
Buscando raízes que o aceitem?

Sim, carrego dentro de mim sóis internos,
Jardins noturnos de afeto não nomeado,
E um sentido mais vasto que o horizonte do mar.
É um vinho antigo, fermentado em silêncios,
Destinado a saciar a sede das estrelas...
Mas as estrelas são mudas, e seguem distantes.

Dizem que o amor é ponte para os objetivos,
A chama que ilumina o caminho da alma.
Eu o sei, ó Sabedoria Eterna!
Por isso insisto em erguer altares com as mãos vazias,
Em semear afeto no vento que passa,
Em oferecer meu peito como abrigo a pombas sem rumo.

Ah, se minhas asas pudessem carregar tanta dádiva!
Mas o tempo é lento, e os corações, quando se abrem,
Muitas vezes tremem como folhas de outono.
E eu fico aqui, na esquina do eterno,
Com os braços cheios de sementes douradas...
À espera de uma terra que as queira germinar.

Não me chames de iludido, emocionado em demaseio, chamem-me de, fiel.
Fiel ao rio que canta dentro do meu peito, pagodes, poemas..
Fiel ao sentido que nasce do próprio dar,
Fiel ao mistério de amar, mesmo sem destino.
Pois o amor que não encontra porto
Transforma-se em raiz.
E da raiz invisível nasce a árvore da resiliência,
Cujos frutos são a própria existência plena.

Assim sigo:
Com meu cálice transbordante,
Minha alma como oferenda,
E a certeza quieta de que o amor...
Mesmo não visto, mesmo não partilhado...
É o primeiro alicerce de todo sentido.
Porque antes de ser resposta, ele é pergunta sagrada.
Antes de ser encontro, ele é a coragem de permanecer aberto.
A busca de sentido no ato humano de amar, quando
reciprocado... é o compreensível amar.

André Vicente Carvalho de Toledo