Nao Conto Detalhes e muito menos

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Bom dia

O Tempo

Continuamente vejo as pessoas dizerem em esperar o tempo de Deus e não o nosso. Perfeita a colocação concordo plenamente, porém primeiro tive que primeiro aprender o que é esperar o tempo de Deus, esperar o tempo de Deus não é estar com uma série de duvidas, estar procurando um emprego e deitar na cama e ficar esperando que as coisas caíssem em meu colo como raios caem dos céus e acerte entre milhares de pessoas em mim. O tempo de Deus é o tempo que começa a não mais duvidar de sua existência, de suas promessas em sua vida e ir atrás de seus sonhos e projetos. E isso todos os dias ele te dá basta abrir os olhos para enxergar suas necessidades.

O amor não tem por que estar apegado. E se este entendimento chegou a ti - que estás cansado do apego - então, solte o apego. Isso não é um passo para deixar ir o amor; na verdade, é um passo no crescimento para o amor. Mas a mente está muito confusa sobre o amor e o apego. Tens que estar muito alerta, somente então podes ser amoroso; caso contrário, o apego está instalado. E cria problemas, gera miséria.
Quando o apego gera miséria começas a ficar cansado do apego, então, naturalmente, do amor também. Então começas a ter medo do amor, porque vês que se ama, o apego aparece. Estes não estão necessariamente ligados; Só se conectam na nossa ignorância, em nossa inconsciência. Eles mesmos não estão ligados, são pólos opostos. De fato, é um milagre como os manuseamos juntos na mesma cama! Não são companheiros de cama; não podem ser. Não são um casal. O apego é um veneno para o amor.

Do Discurso:

Só os perdedores podem ganhar neste jogo
Capítulo 15-Alma Voadora. 15 de outubro de 1977, no Auditório Chuang Tzu. Osho Commune International. Pune, Índia

P aixao que não se mede, que me aquece e alegra minha alma

R azão de minhas vidas, de minhas batalhas e conquistas

E sperança de dias, anos e vidas de felicidade, amor e cumplicidade

T esão que acelera meu coração, arrebata meu corpo em forma de desejo, carinho e prazer antes imaginavel

A mor que me consome, me domina corpo alma e coração, que me faz de um bruto um menino,, que me leva a loucura sem ser demente,, as estrelas sem ser astronauta,, aos céus sem ter azaz,,,
Obrigado minha pret@ por todo carinho que tens por mim,,

ALIENAÇÃO PARENTAL

Alienar uma criança é matar, desestruturar. Covardia não esquecida. Ignorância pura e sabida,que geram traumas, que podem durar por toda uma vida. Até a criança crescer, tornar-se adulta e entender que o errado do "seu ser" era mero reflexo do ser que não foi o que deveria ser.

Não adianta vigiar, prender, checar as mensagens, ligar o tempo todo.
A fidelidade só é verdadeira se for espontânea, A gente se engana demais pelo medo do fim.
Mesmo quando o coração implora pela presença, deixa ir.
Você não precisa de alguém que não queira estar com você de corpo e alma.

As vezes magoamos as pessoas com nossos atos ou com nossas palavras. Não nos limitamos e, passamos da conta.
Precisamos aprender a nos frear, a não sermos intolerantes.
Cada um de nós tem um ponto de vista, uma opinião, e devemos compreender, pois tanto eu quanto você temos o direito ao livre arbítrio.
Cabe a cada um fazer sua parte...
Evite se irritar com qualquer coisa...A irritação causa mais sofrimento a nós que aos outros.
Devemos moderar o que fazemos e o que dizemos. Devemos ser tolerantes e compreensíveis para que também possamos ser compreendidos.

Quando me descobri mulher, entendi por que não podia estudar e nem trabalhar enquanto esposa.
Mulher independente não aceita migalhas, mulher independente não aceita o posto de empregada, mulher independente não mendiga nada, não abaixa a cabeça para homem nenhum. Mulher independente é dona das suas vontades, construtora do seu futuro e realizadora dos seus sonhos!

SOU BELA, RECATADA E DO LAR!

SOU NATURALMENTE BELA... Amo-me como sou, mesmo não me achando perfeita. Nunca fui escrava da beleza, de frequentar academias, de ficar me analisando no espelho e fazendo selfies o dia inteiro. Não tenho cirurgias plásticas, tintura no cabelo, lente colorida; odeio maquiagem e exercícios localizados. A genética me favoreceu e - até o momento - me alimento de tudo sem muito engordar ou prejudicar minha saúde. Não me considero vaidosa, somente o suficiente para me sentir confortável, pois me cuido para me sentir bem e não para ser admirada. Odeio me preocupar com decotes em que preciso tapar com a mão para me curvar, saias curtas e justas em que eu tenho que ficar puxando enquanto eu ando ou cada vez que me sento, roupas transparentes demais ou agarradas demais que mostre ou marque cada detalhe do meu corpo. O fato de eu não ser vaidosa não significa que eu seja relaxada, do tipo que usa saia até o pé e camisas de mangas pra não ter que depilar as pernas e as axilas usando a desculpa de que a religião não permite. Amo perfume, mas não para substituir a higiene. Minhas roupas não são de marca, mas tem marca de patas e pelos de cachorros, é só lavar que sai... Acredito que a beleza está em não precisar ficar se enfeitando muito para ter que desmontar tudo na hora de dormir e acordar alguém irreconhecível.

SOU MODERADAMENTE RECATADA... Moderadamente porque não sou santinha e nem tenho a pretensão de ser, pois não levo jeito para ser hipócrita. Já fui sim meio porra-louca (ops, soltei um palavrão), na minha época de solteirice e juventude, fase em que nada nos intimida, amedronta e que não medimos muito as consequências dos nossos atos. Fazemos protestos por causas patéticas (e achamos bonito), nos revoltamos por idiotices, fazendo coisas que não resolvem os velhos problemas e ainda acrescentam novos. Já me importei demais com a aprovação e aceitação dos outros. Já fiz coisas para chamar a atenção e atrair admiração. Já experimentei coisas, por revolta ou mesmo curiosidade, buscando nelas um modo de ser quem eu nunca fui ou seria por causa de uma ilusória insatisfação de ser quem eu era. Eu já quis ser o que quisesse, quanto e até quando quisesse. Já quis ser o centro e o motivo das atenções. Já quis ser ouvida, falando o que vinha na cabeça e nos moldes do “doa a quem doer”. Enfim, poderia dizer que aproveitei bem tudo o que pude na juventude e solteirice, e que só me arrependo das coisas que não fiz. Já pensei assim, no entanto não penso mais. Hoje me dou ao “luxo” de ser mais recatada (no sentido de me resguardar, ser cautelosa, ponderada, criteriosa); e não só porque sou casada, mas principalmente porque ser porra-louca não me fez feliz. (Ops, falei palavrão de novo). O que ganhei sendo assim? O vício do cigarro, algumas decepções amorosas, relações oportunistas e rasas, olhares desejosos (outros invejosos e outros raivosos), noites sem dormir chorando ou “amando” quem não merecia, prazeres momentâneos de risos fáceis, fúteis e inúteis. Arrependo-me da maioria das coisas que já fiz e o que me conforta um pouco hoje é ter aprendido algumas lições, ainda que na dor, e ter tido a chance de corrigir algumas coisas sem me prejudicar ainda mais. O bom em conseguir se arrepender das coisas (e deixar de praticá-las) é ter a convicção de que não somos psicopatas, o que é um alívio! Na verdade, a ideia de prejudicar os outros sempre me incomodou e toda a minha porra-louquice prejudicou apenas a mim. (Cacete, falei palavrão mais uma vez)... Bom, eu disse que sou recatada e não santa, ok?).

SOU OPCIONALMENTE DO LAR... Fui criada pra casar, mas não tive casamento planejado e nem fui dada através de dote num casamento de conveniência. Ainda bem que algumas coisas melhoram com o tempo e o casamento por amor foi finalmente admitido (mesmo nas famílias nobres, ainda que alguns se utilizem de chantagem ameaçando deserdar filhos desprendidos de status). Fui educada pro casamento - por amor - com um homem de bem, direito, responsável, respeitoso... Enfim, atributos automáticos de quem ama... Na verdade o que minha mãe me aconselhava era casar por amor e de preferência com alguém que me quisesse como esposa pelo mesmo motivo, pois ela queria me ver uma mulher realizada. Mas paralelamente, ela me incentivava a estudar, trabalhar e buscar minha independência e realização pessoal. Muito sábia minha mãe! No entanto, nasci numa geração em que a sociedade jovem já pedia por mudanças... As meninas já não aceitavam mais serem as “Amélias”; e os meninos, quando não “saiam do armário”, exigiam dividir a conta e não abriam mais a porta do carro, afinal, as mulheres estavam ficando cada vez mais “independentes” e cada vez menos “românticas” (quando não eram interesseiras e preferiam joias em vez de flores ou caixa de bombons). E eu cresci nessa geração meio doida, sempre ficava dividida entre conservar tradições ou me livrar delas aceitando novos valores. Como ser alguém normal? Sobrevivi, tive uma boa educação em casa, me formei, trabalhei bastante (ainda trabalho) e me tornei uma mulher com muita bagagem e maturidade precoce, apesar de não parecer pra quem vê esse meu rostinho "de 15" e não conhece minha história. No entanto, meu maior sonho sempre foi o de constituir uma família. E após diversas tentativas frustradas, pude finalmente conhecer o amor. Sim hoje eu sei o que é o amor e tenho certeza de que não foi nada daquilo que vivi antes (pena ter demorado tanto para conhecê-lo). Casei-me, da forma moderninha que já está batida (juntando as escovas de dente), com um homem que não é rico e não me dá joias, porém me proporciona o que de mais precioso pode haver numa relação. Entendi o significado de ser esposa, que não é o de andar atrás (à sombra do marido), nem tampouco à frente, e sim ao lado. Tive a sorte de ter como esposo um amigo, um parceiro, um cavalheiro que faz questão e se sente honrado em ser o provedor do lar e um homem de família. Não me proíbe de trabalhar, mas tenta me proteger de ter que enfrentar estresses e aborrecimentos, seja de condução lotada, trânsito, ou de passar mais de oito horas na rua aguentando pressões externas e principalmente sem valer o esforço; tendo inclusive de lidar com o fato de que neste país talento e capacidade é o que menos importa e não enriquece ninguém. Ele me deixa a vontade para escolher, pensar, agir e fazemos isso sempre juntos... Mas tenho ciência de que a cada escolha há uma renúncia e definitivamente não quero correr o risco de sacrificar meu casamento, pois sei como é difícil chegar bem em casa depois de um dia cansativo na rua e não ter a mãe pra fazer a janta e colocar comida no seu prato. Então, sou do lar sim! Um lar de amor, paz, companheirismo, respeito, onde um não faz nada sem a aprovação do outro, onde um conhece muito bem o outro, onde um coopera com o outro e ambos trabalham juntos em prol do bom funcionamento desse lar. Um lar acima de tudo cristão no qual o Senhor habita, tendo como projeto perfeito de Deus a união da uma só carne em que um é dependente (e suficiente) ao outro e ambos de Deus.

Casamento não é negócio. Não é sociedade em que o contrato permanece enquanto se tem dinheiro ou estoque. Não foi feito pra ser “eterno enquanto dure”. Não se sustenta dos “ismos” do machismo e feminismo, ou qualquer outro fanatismo em que a motivação seja o “EU” e não o “NÓS”. Se não for um pelo outro e ambos pelo lar, melhor não casar.

Ass: uma esposa, com orgulho!

Eu te amo
Inclusive negando-o
Inclusive deixando-o ir
Embora não te peça que fiques
Embora não volte a olhar nos teus olhos
Embora não ouvirei mais sua voz
Embora não faça mais parte de seus dias
Embora esteja longe eu ainda te amo
E te amo de verdade
Inclusive sem saber amar..!!

+sonia solange da silveira Ssolsevilha 

Hoje é tempo de esperança,
é tempo de desespero.
É possível sorrir,
é difícil não chorar.
Temos as melhores condições,
e as piores também.
De um lado a paz,
e do outro a guerra.
Chegamos a um grande nível de sabedoria,
e a grande potencialização da loucura.
Tudo é possível,
nada é possível.
É o terreno fértil para construção,
é o terreno fértil para a destruição.
Podemos chegar onde quisermos,
podemos não chegar a lugar nenhum.
É dia e é noite... O mundo é lindo, ele é horrível...
Quem está no extremo se perdeu.
É preciso aprender a andar na corda bamba.

ʚĭɞ...ʚĭɞ

Não precisa só de dom e talento
É preciso também esforço
E um bom pensamento

Com talento já se nasce
Mas ninguém ninguém nasce preparado
Pois nem um dom supera
A força de um trabalho dedicado

O que não falta no mundo são julgamentos
De pessoas que não se julgam
Porém de a volta por cima
E se mostre digno de formosura

O mal que te afeta
Não passa de uma farsa
Te colocando pra baixo
Realçando as suas falhas

Mas me responde aí
Quem é que nunca falhou
Termino a poesia
Sempre em frente, bro.

Difícil entender as pessoas.
As vezes temos tudo nas mãos mas parece não termos nada e quando se diz ter nada, as vezes temos tudo.
Quando você está sempre disposto a agradar, surpreender, chega uma hora que suas atitudes não surpreendem mais.
Quando você é cauteloso, frio, na hora que surpreende parece ser a confissão de um crime.
Melhor agradar raramente, porquê ao decepcionar uma única vez, já era.
As poucos nos tornamos frios, tristes, perdemos à vontade de agir por não sermos reconhecidos.
Nesse momento a tristeza invade o coração e ficamos sem saída, e a dor que esse momento causa é incalculável.
Triste por querer ser feliz, essa é a ironia do destino.

Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.

(em "Antes de Nascer o Mundo". São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2009. – Fonte: elfikurten.com.br)

Ao avistar teu olhar não
pude conter minhas lágrimas.
Teu jeito meigo queria dizer-me
mais que tuas poucas palavras
tímidas; que no momento não
soube decifrar.
Fui então guiada pelo coração
que me falava de coisas ainda
não sentidas e tomada de
coragem; fui buscar-te no
caminho.
Encontrei-te novamente.
E no cair da madrugada lançou
sobre minha pele teus desejos
contidos, tua alegria, tua volúpia
reprimida por detrás de teu olhar
perdido.
Em fim completei tudo que minha
alma gritava no silêncio de minhas
fantasias.
Dominando e sendo dominada
nossos corpos se comunicavam
perfeitamente.
Parecia um sonho vivo e real.
Deite um beijo e um até mais,
e mesmo com medo de não
rever-te; enlacei meus lábios
aos teus com tanta intensidade
que parecia o primeiro da vida.
E retornaste novamente, para
saciar-me de coisas reprimidas
e contidas e até desconhecidas
por mim.
Só havia tempo para nós dois.
Em conversa carinhosa e com
ternura continuas a amar-me
até os dias de hoje.
Onde habitas em mim e eu em ti.

Dentro das coisas difíceis
não me permito mais
chorar ou lamentar.
Já chorei e lamentei o
suficiente.
Diante das dores e obstáculos
consegui permanecer de pé.
Sem mudar minha essência
mantive minha fé.
Por agora chega de mentiras,
basta dos rodeios daqueles
que apenas buscam o meu
melhor e devolvem o seu pior.
Me blindei destes torturadores
de almas, destes que pensam
que nossos corações são
lixeiras à depositarem restos
de sentimentos.
As mágoas me fortificaram,
as dores me deram resistência
e experiência para lidar com
a cara da falsidade.
E o amor uma nova consciência
à renovar minha alma a cada
batalha vencida.

AMOR GIGOLÔ

O AMOR ACABOU!
Como se isto fosse verdade... O amor não acaba, o que acaba numa relação é o INTERESSE.
O oculto não é revelado. Ter maturidade e perspicácia é importante para distinguir e descobrir QUAL É O INTERESSE DO OUTRO. Pois, o que sai da boca é tudo manipulação, a atitude é a verdadeira intenção.

O que faço da vida se nasci em tempos românticos...
Não encontro a saída desse labirinto,
preciso sair desse tempo,
me tornei refém de mim mesmo,
fui engarrafado e lançado ao mar na esperança do encontro com o rochedo que irá me libertar e mostrar realmente o que sou... Linda canção que faz sofre de alegria,como à amo... ( ͡° ͜ʖ ͡°) Obrigado.

"Você mente ou manipula outros para conseguir o que quer?"
Sempre que me convém. Mas não é de propósito. Eu acho.
É incrível porque fazer isso não me faz sentir culpada.
Não mais.
Antes eu tinha problemas para controlar o sentimento de culpa,
Ficava me preocupando e pensando que alguém sempre ia descobrir.
Hoje sou indiferente à tudo e à todos.
Vejam até que ponto eu cheguei!
Vejam até que ponto uma pessoa pode chegar!
Não lembro quando foi a primeira vez que fiz isso.
Mas já faz bastante tempo.
Mentir e manipular já se tornou um hábito tão forte que já é impulsivo.
Eu estou falando a verdade e quando vejo já estou contando a maior mentira.
Chega a ser engraçado.
As pessoas são tão ingênuas que acreditam em qualquer coisa que
Uma pessoa com cara de sofrimento conta à elas.
Eu às torturo sem que elas saibam.
Pode parecer maníaco,
Mas eu não me importo.
É divertido de se ver.
Eu faço as pessoas sentirem pena de mim.
Eu choro para elas.
Me lamento.
E continuo contando mentiras atrás de mentiras.
Esse texto mesmo pode ser uma mentira.
Nem mesmo eu sei quando estou falando a verdade ou quando estou mentido.
É tudo tão complicado.
Tudo tão escuro.
Na verdade, eu sou uma pessoa estranha.
Sou instável. Se você parar para analisar,
Meus pensamentos e sentimentos escritos aqui são tão confusos
Que nem mesmo eu entendo.
Talvez eu não seja a pessoa mais confiável do mundo. Talvez.
Porque ninguém consegue enxergar que tudo não passa de um teatro?
São todos tão cegos assim?
Sabe, na maioria das vezes eu não ligo de ser desse jeito.
Fiquei sabendo que todos temos algum tipo de defeito, algum carma.
Esse talvez seja o meu carma, talvez nunca consiga me libertar.
Mas será que alguém algum dia vai conseguir me enxergar
E perceber o que eu realmente sou?
Mas como? Nem eu sei o que sou.
Assim como na maioria da vezes eu não me importo,
Tem outras vezes que só o que eu queria é conseguir contar uma verdade inteira para alguém.
Sem mentir. Sem omitir.
Será isso algum tipo de doença?
Por que ninguém faz nada?
Muitas vezes, me pego pensando porque faço essas coisas.
Doença Mental? Genética? Quem sabe?
Acredito que não seja uma coisa fácil de se explicar.
Eu nem posso culpar ninguém e isso é uma droga.
Eu nem posso dizer que é uma voz que eu desconheço que me manda fazer essas coisas
Porque eu sei que não é.
No fundo eu sei que quando estou fazendo coisas erradas, muito além das mentiras,
Estou sã, em meu estado normal.
Mas então, porquê?
Por que faço tudo isso?
Só uma explicação já me deixaria muito feliz.
Eu só queria entender o que eu sou.
Eu só queria entender o que eu estou fazendo comigo.
Eu só queria poder organizar minha mente.
Enxergar tudo de forma clara.
Eu gostaria muito de me curar.
Muito mesmo.
Mas acredito que isso é como uma doença incurável.
A única coisa que posso fazer é sentar e esperar que isso acabe comigo, aos poucos.
E então, será o meu fim.
E espero que também seja o fim das mentiras.
Espero que seja o fim de toda essa sujeira que faz parte de mim.
Espero muito mesmo.

É verdade que a cólera dos imbecis inunda o mundo todo. Podem rir, se quiserem, ela não poupará ninguém, nada, ninguém, é incapaz de perdoar. Evidentemente, os doutrinários de direita ou de esquerda, cujo ofício é esse, continuarão a classificar os imbecis, enumerarão suas espécies e gêneros, definirão cada grupo segundo as paixões e os interesses dos indivíduos que o compõem, sua ideologia particular.
(Os Grandes Cemitérios Sob a Lua)

Poeta e rosas

Sane os arranhões dos espinhos
Das rosas belas do bem viver
Não as ponha em vasos quartinhos
Ousando natureza morta pra escrever
Redija afeto, grafe alegria, a que recria
Que vem da lira e faz recomeçar
Decore e redecore, até ter a sua via
Apague, volte no iniciar
Cada arranjo é romaria
Cada pequenez, renove, renovar
Faz da teu vazante poesia
E verá o teu coração poetar
Nunca sejas peia
Rosas são para se apreciar
O amor colmeia
A vida a superar