Nao Consigo te Odiar

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Quem não vê bem uma palavra, não pode ver bem uma alma.

Vem, me dê a mão; A gente agora já não tinha medo; No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido.

Saudade é sentir que existe o que não existe mais. Saudade é o inferno dos que perderam, é a dor dos que ficaram para trás, é o gosto de morte na boca dos que continuam. Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade: aquela que nunca amou. E esse é o maior dos sofrimentos: não ter por quem sentir saudades, passar pela vida e não viver.

Aguinaldo Silva

Nota: Trecho de fala de um personagem da novela Fera Ferida, de Aguinaldo Silva. Muitas vezes atribuído de forma errônea a Pablo Neruda.

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Você pode entender os acima da média, mas não pode entender os abaixo da média.

Você não precisa ficar explicando a sua história para as pessoas saberem o quanto você é forte. O que importa é você mesmo(a) saber dos seus limites e das suas fraquezas. As pessoas que duvidam da pessoa que você é não merecem que você se explique.

Resposta a Vinicius

Poeta sou; pai, pouco; irmão, mais.
Lúcido, sim; eleito, não;
E bem triste de tantos ais
Que me enchem a imaginação.
Com que sonho? Não sei bem não.
Talvez com me bastar, feliz
– Ah, feliz como jamais fui! –
Arrancando do coração
– Arrancando pela raiz –
Este anseio infinito e vão
De possuir o que me possui.

Manuel Bandeira
BANDEIRA, M. Poesia Completa e Prosa, Ed. Nova Aguilar, Rio de Janeiro

Nota: Em resposta ao poema "Saudade de Manuel Bandeira" de Vinicius de Moraes

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Não me arrependo de nada
que tenha alcançado as coxas
não nego coisa alguma
que passe perto do coração
se fiquei roxa
foi porque teve ação.

É impressionante como eu não gosto de ninguém mas, de vez em quando, escapa um momento, um gesto, uma pessoa perdida e linda e única. E eu fico nessa felicidade de ser uma pessoa boa e capaz dessas coisas boas.

"Eu sei," ela interrompeu. "Você não entende. Eu não estava assustada por que você me contou. Fiquei assustada porque eu também queria dizer: eu te amo, John."

Nicholas Sparks
SPARKS, N. Dear John. London: Hachette UK, 2010.

Mais um ano longe de ser criança? Isso não me parece ser o mesmo que crescer.

Eu sofro por um cão, mas não por um coração. Faz parte da minha natureza.

Talvez não haja muita diferença entre o presidente Mao e Richard Nixon se lhes tirarmos as roupas.
Talvez não haja muita diferença entre Marilyn Monroe e Lenny Bruce se averiguarmos dentro de seus caixões.
Talvez não haja muita diferença entre a casa branca e a xasa do povo se contarmos suas janelas.
Talvez não haja muita diferença entre Raquel Welch e Jerry Rubin se ouvirmos o coração deles.
Somos todos águas de diferentes rios, por isso é tão fácil se encontrar. Somos todos águas neste vasto oceano. Um dia iremos evaporar juntos.
Talvez não haja muita diferença entre Eldridge Cleaver e a rainha da Inglaterra se engarrafarmos suas lágrimas.
Talvez não haja muita diferença entre Manson e o Papa se estamparmos o sorriso deles.
Talvez não haja muita diferença entre Rockefeller e você se ouvirmos você cantar.
Talvez não haja muita diferença entre eu e você se mostrarmos nossos sonhos.
Somos todos águas de diferentes rios, por isso é tão facil se encontrar.

John Lennon

Nota: Letra da música "We're All Water", Yoko Ono

Eu não só não sei o que está acontecendo, mas também não saberia o que fazer se soubesse.

George Carlin
Brain Droppings

Casada, três filhos, arquiteta
não foi vista tomando um campari
na companhia de um turista alemão

Senhor respeitável, discreto, comprometido
não foi apanhado em flagrante
com uma morena gostosa sem sutiã

Filha de deputado, 17 anos, namorado firme
não foi surpreendida nos braços de outro
quando deveria estar na aula de inglês

Senhora decente, viúva, cinquentona
não foi alvo de comentários
por hospedar na sua casa o marido de alguém

Fidelidade é não contar nada a ninguém

A VIDA E AS ESTAÇÕES

Eu queria que a vida fosse dividida em quatro estágios, mas que não acabasse nunca
A infância é como a primavera. É pura novidade e um calor que não sufoca nem faz pensar bobagens. Tem uma inocência quase cafona, uma singeleza clássica, e traz no íntimo a certeza de que pela frente vem coisa boa. A gente quer que passe logo, mas sabe que nunca mais será tão protegido, a mordomia não será eterna. É quando as coisas acontecem pela primeira vez, é quando num arbusto verde vemos surgir alguns vermelhos, é surpresa, a primeira de uma série.
A adolescência é como o verão. Quente, petulante, libidinosa.
Parece que não vai haver tempo para fazer tudo o que se quer e o que se teme. É musical e fotogênica. Dúvidas, dúvidas, dúvidas em frente ao mar. Mergulha-se no profundo e no raso. Pouca roupa, pouca bagagem. Curiosidade. Vontade que dure para sempre, certeza de que passa.
Noção do corpo. Festas e religião. Amor e fé.
A maturidade é como o outono. Um longo e instável outono,
que alterna dias quentes e frios, que nos emociona e nos gripa. Há mais beleza e o ar é mais seco, porém é quando se colhem os melhores abraços. Ficar sozinho passa a não ser tão aterrorizante. Fugimos para a praia, fugimos para a serra, as idéias aprendem a se movimentar, a fazer a mala rápido, a trocar de rota se o desejo se impuser, e não é preciso consultar o pai e a mãe antes de errar. É o outono que tentamos conservar.
O inverno é como a velhice. Tem sua beleza igualmente, exige lã, bolsa de água quente, termômetro e uma janela bem vedada. O que não queremos que entre? Maus presságios. O inverno é frio como despedida de um grande amor, mas sabemos que tudo voltará a ser ameno. Queremos que passe, temos medo que termine. Ficar sozinho volta a ser aterrorizante. O inverno é branco, é cinza, é prata. É grisalho.
E, de repente, também passa.
Eu queria que tudo fosse verdade, que a vida fosse assim dividida em quatro estágios que mais parecem estações do ano, mas que não acabasse, que depois do inverno viesse outra primavera, e outro verão, e outro outono, que nunca são iguais, mas sempre se repetem, sempre voltam, são tão certos quanto o sol e a lua, todo dia, toda noite. Eu queria.

Oi, você vem sempre aqui? Não, só quando eu tô desesperada.

Sou o abismo perdido entre o não ser e a escuridão. Sou o desejo e alma, correndo nua na meia-noite esquecida, procurando aquilo que não é, mas pode vir a ser; o verdadeiro anseio, a paixão.

Desconhecido

Nota: A citação costuma ser atribuída a Clarice Lispector, mas não há fontes que confirmem essa autoria.

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Onde amamos, é o nosso lar: lar que nossos pés podem deixar, mas não nossos corações.

Era impossível não me apaixonar pelo seu sorriso, era impossível olhar pra você e não esquecer do que eu ia falar.

A verdade não me faz sentido! É por isso que eu a temia e a temo. Desamparada, eu te entrego tudo – para que faças disso uma coisa alegre. Por te falar eu te assustarei e te perderei? mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

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