Nao Chega aos meus Pes
"Coloco-me aos pés de Jesus: queria voar como uma pomba: Ele invés me convida a apresentar-me como cordeiro!...Ofereço-me à imolação e sou afetuosamente aceitada."
Devemos trabalhar diariamente nossa
mente contra nossos pensamentos
negativos e nos apegando a pessoas
de bem.
Em um vale abundante
Dos anjos caídos
Aos seus pés perante
Talvez a um abismo
A bondade distorcida
Da verdade
Aos poucos sendo moldada.
Invisível aos olhos da humanidade.
O frio dos teus olhos te levará a perdição
Junto com este pobre mundo.
Cheio de ambição
Que logo encontrará o inferno profundo.
Eu como você, ali estará alguém
Nós esperando no setealem.
As ruas do meu coração
.
Onde pisas?
Com seus pés descalços,
Seria solo fértil?
Ou terreno inabitado?
.
O que te inspiras?
Descansar em meus braços,
Pés na areia,
Ou beleza dos vales?
.
Em que direção olhas?
O horizonte no mar,
Para o céu em aurora,
Ou para o amor em um olhar
.
Caminha sem medo,
Do solo, a mais bela flor,
Habitado ficou o terreno,
O caminho repleto de amor.
Se a superfície da Terra formasse um corpo
América do Sul seriam compostas pelos pés
Na América Central haveriam os tornozelos
América do Norte por onde percolam pernas
Na União dos opostos somente os sexos
Esquartejando-se até as mãos a África
E por onde já houve Neanderthais, a cabeça
Desde sempre globalizado.
O passado que devora todas as lembranças
Que consome a esperança de futuro
Onde os pés são arrastados pelas areias
Levados ao buraco negro da escuridão eterna
Não nos serve de guia para as novas ilusões
Apenas de guia do caos para o desespero.
O sol que brilha para uma pessoa
nem sempre é o mesmo sol que brilha para outra
Mas todas as pessoas têm direito ao brilho do seu sol
Afinal DEUS fez o sol para todos sem nenhuma distinção
Relembrar momentos, falas sem filtro e com os pés no chão. Olhar com a razão, faz-nos perceber, infeliz e verdadeiramente, de que a falta de empatia e responsabilidade afetiva pode fazer ao outro.
Certa da imunidade a qual não possuímos sobre o alimentar de sentimentos irrealistas e, não permitir ao outro seguir a par do inesperado é, no mínimo, egoísta.
Seria necessária a consciência coerente de suas verdades, permitindo, de certo modo, a escolha. Segundas intenções são contrárias aos que ainda acreditam no ser humano. Portanto, transparência e respeito ainda está na moda, não sendo apenas tendência, mas necessidade.
Mara Teles
De cabeça para baixo e dos pés para cima
Oh, Maputo!
Tão complicada tu és
As estradas com buracos
Ao seu redor, Maputo.
O que vês? Maputo.
Tem vergonha na cara
Mãe d'este país tu és
Oh, Maputo! Dá-te o valor que tu mereces.
Pequenas gotas de chuva
Tu começas a envergonhar assim
Afinal como é que queres fazer de ti um espelho?
Cresce Maputinho.
Ela precisa descansar.
Descalçar os pés e caminhar na areia da praia.
Ela precisar se arrumar.
Organizar os pensamentos e sentimentos que tiram o sono.
Ela precisa transbordar.
Esvaziar o suficiente para se encher do que que faz bem.
Ela precisa amar.
Apreciar cada detalhe de sua própria história.
Eu vi minha Avó -
Eu vi minha avó chorando
aos pés da virgem Santa
e vi a santa deixando
nos seus olhos nova esperança.
Eu vi minha avó secando
suas lágrimas de dor
nas estrelas fixas do manto
da virgem cheia de amor.
Eu vi minha avó pedindo
mirando o rosto de Maria
e a virgem Santa, ouvindo
as rezas que ela tecia.
Eu vi minha avó partindo,
serena, pela estrada,
ia ao encontro, sorrindo,
da Senhora da Orada.
Amor meu_
Meu amor_
Caminho pela praia deserta
de pés desçalços e penso em ti.
O teu sorriso tão meu,
desfila diante do meu olhar
respiro fundo o vento sentindo
o teu perfume então,
escrevo com pequenas pedras,
como se esculpidas, o teu nome.
É amor, é isso !
Que vontade louca de você ,
penso alto venha.
Invada-me e se possível
até minh'alma
eu preciso de tuas digitais
em mim
p'ra eu te descrever assim:
Você é meu tudo!
É pele, é cheiro, é toque,
é sentir.
É encontro de corpos suados,
arrepiados, é querer.
É súplica, sem precisar falar
certeza do nosso AMAR.
É aconchego dos nossos corpos
entrelaçados
ao fim de um incomparável,
e infinito prazer.
É bem simples assim.
Aos Pés da minha Cama -
Aos pés da minha cama
há um baú cheio de versos
uma dor que é tamanha
de um poeta controverso.
Aos pés da minha cama
há um baú cheio de morte
hora a hora de quem ama
e odeia a sua sorte.
Aos pés da minha cama
há um baú cheio de vida
uma vida de má-fama
de tantas regras despida.
Aos pés da minha cama
há uma dor, triste lembrança,
mil poemas, o meu drama,
o baú da minha herança.
Ao baú cheio de versos que está aos pés da minha cama na casa do Outeiro em Monsaraz.
História de vida me encanta pelo fato de me fazer entrar num campo de conhecimento único e muito pessoal do narrador.
ESPINHOS
Parar...
dos pés
retirar
espinhos...
calçar
meias
de lona
e tamancos
de cedro...
restaurar
ideias
e prosseguir
caminhos.
AMBROZIO, REI DOS QUILOMBOS DO RIO GRANDE
Pés descalços que levantam a poeira na estrada de chão batido
Vaga sem rumo no poente da terra seca pelo serrado da solidão
Fugiu das chibatas do cativeiro em busca de nova estadia
Quilombola tentará na fugidia rota do capital do mato que o perseguia
Derrama pelo caminho o sangue de sua raça agrilhoada na senzala
Seus pés descalços, suas costas riscadas, suas mãos rachadas
Seu coração chora pelos que deixou abandonados na clausura
Preferiu o risco da morte ao jugo da servidão a que fora obrigado
Seu ímpeto de liberdade era maior que a tirania de seu dono
Vagou por léguas sentindo fome, frio, medo, mas tomou cuidado
Nas noites estreladas se entregava aos sonhos em leve sono
Nas manhas seus olhos radiavam a esperança de encontrar socorro
Mas este não vindo, criou ele mesmo o abrigo que a outros oferecia
Nas margens do Rio Grande ergueu seu reino africano de solidariedade
Fugiu, deixou saudade irremediáveis, mas abrigou milhares em seu congado
A liberdade, ainda que tardia, não alcançou o seu terreiro protetor
A maldade dos brancos o alcançou, e em poucos dias seu reinado dizimou
Jaz na memória esquecida dos que vieram depois dele, virou lenda
Sofreu uma vida de crueldades, e hoje, retribui com amor o mau que o matou.
queria ter braços tão longos, que com eles pudesse abraçar o mundo
queria ter pés menores, para medir melhor os caminhos
queria um oceano inteiro só para mim
queria nós dois, agora, agarradinhos
queria ter pernas tão grandes, que com elas pudesse pular seus obstáculos
queria poder parar o tempo, de vez quando
queria morar nesse seu beijo
queria saber onde nossos santos andam se encontrando
também queria que perdêssemos o medo
de se curtir um pouco à cada dia
esquecer desse papinho que ainda é cedo
para fazer de nós dois, o que só o amor poderia
🔍 Está em busca de se entender melhor?
Todos os dias, compartilhamos ideias, perguntas e reflexões que ajudam a olhar para dentro — com mais clareza e menos julgamento.
Receba no WhatsApp