Nao Chega aos meus Pes
Não parti em vão,
Tampouco parti por covardia,
Com o coração partido, parti.
Com muita incerteza,
Em não rever o que constantemente via.
Quanta dor eu senti,
Machucado, ferido,
Sem destino, sem rumo,
Sem a sintonia do amor.
Impotente me vi,
Na ausência do seu abraço,
Na perda da sua presença,
No adeus ao seu sorriso,
Bela pequena.
O desespero segui,
Numa solidão angustiante,
Fui me banhando em águas de lágrimas,
Fui nadando mar adentro em águas salgadas,
No destino, na distância.
Esta infância se foi,
Bem de longe,
Sequer vi passar a juventude,
Daquela que muito amei.
Mperza2016
Prefiro ser só, não é porque não sei amar, é porque já amei demais, amei tanto que no fim não me amava mais.
O meu medo não é de perder um amigo ou ente querido, não, vai muito alem disso, pois estas são coisas da vida que não podemos evitar, meu medo é de ser julgado, criticado, a ponto de que eu não possa ser mais eu, a ponto de que eu me perca e deixe de ser eu para ser um outro alguem.
Não há necessidade de usar palavras que a própria boca proíbe,
O gostinho do perigo nem sempre é doce.
Saia da zona de conforto
Não se nasce inteligente, porém a nossa capacidade mental é tão surpreendente que somos capazes de realizar feitos extraordinários se nos esforçamos para tal fim. Saia da zona de conforto e surpreenda-se!
"... Sou o pintor borrado de exclamações, já que não me dás por interrogado e, não me colocas em nenhuma de tuas paixões...".
Bom dia, irmão e amigo,
Nossa vida diária não é construída de frustrações não alcançadas, é que Deus às vezes adia um pouco nossos sonhos.
"... Para tu sou um enigma passando, não sou mais amado e, simplesmente por simples; o vento lhe ainda é mais desejado..."
Devemos exercitar a nossa autovalorizacão, obviamente não de modo orgulhoso e soberbo. Mas sim de uma autoconfiança claramente não prepotente.
"Todos os dias nos deparamos com pessoas que reclamam da vida por não possuir ou ser o que desejam. Enquanto essas pessoas reclamam da vida, outras sonham em ter uma vida normal."
Um mar vermelho
Durante o dia as pessoas não vêem o que está em sua frente.
Eu vejo, são elas mesmas discutindo trivialidades
Em busca de uma saída para a sua rotina carente
Quaisquer assuntos onde têm afinidades.
Mas, debaixo de seus capuzes e máscaras que escondem seus rostos
Sabem que queriam estar em outros lugares fazendo outras coisas.
O que não entendem é que nós somos tão opostos
A ponto de dizermos mentiras adversas.
O que eu vejo são fantoches com seus movimentos padrões,
Pessoas feitas de almas madeirizadas,
Com cristais e jóias no lugar de seus corações.
São facilmente influenciadas, dissimuladas.
Nas histórias havia apenas guerras e escaramuças.
Hoje, um mar vermelho de coisas obscenas e indecentes
Arrasta tudo o que é limpo e inocente do litoral de esperanças
Para a profundidade de seres incongruentes.
Atração
Sei que o corpo é tentador, mas não.
Sei o que está pensando, mas não.
Sei que quer tocar, mas não.
Sei que quer analisar cada detalhe, mas não.
Não caía nessa tentação, pois ela é fatal.
Não olhe com desejo guloso, pois isso vai te decepcionar.
Não toque demais, pois vai se assustar.
Não se aprofunde nos olhos, pois de lá não sairá.
As pessoas são belas, verdade.
São inteligentes, quando querem.
No entanto, são humanos que com certo desdém agem.
Se algum dia acontecer, não leve a sério.
Se algum dia repetir, não continue sem pensar.
E se for algo a mais não deixe ser só atração.
Santuário
Eu vejo o verde escuro do gramado falso tentando imitar o que aqui não existe.
Eu vejo os prédios cercarem as árvores como se fossem caças.
E o céu é coberto por nuvens cinzas, contaminadas pelo gás carbônico.
E as estrelas, essas sim eu quero admira-las, ainda permanecem intactas.
A lua parece ter se assustado com a destruição da Terra e em anos se afasta sutilmente, enojada e melancolica.
Os animais parecem estar em extinção e os que restam são domados ou comidos.
As plantas estão crescendo em esgotos e lugares imundos, elas crescem imundas.
E o que costumávamos chamar de água potável está se perdendo aos poucos enquanto nos banhamos nela.
Agora só falta pouco para os seres humanos perceberem que aqui não é o lugar deles.
A Terra é, ou foi, um santuário e nós deixamos de ser abençoados quando cortamos nossa primeira floresta.
E o que será do Azul dos lagos, oceanos, rios e lagoas?
O que será do Verde das plantas, das árvores, do gramado?
Só vejo o Vermelho do sangue.
O Cinza da poluição.
A cor artificial das roupas, prédios e carros.
E só sinto o Santuário sofrer e apodrecer.
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