Nao Amplie a Voz dos Imbecis
O Nome do Silêncio é Saudade.
A saudade tem voz.
Não é grito do mundo — é o eco de alguém que morava em nós.
Ela sobe a escada empoeirada do coração com passos lentos e sem batida.
Não pede licença. Apenas senta. E fica.
Quando o mundo inteiro silencia, a saudade fala.
Mas fala com a voz de quem partiu,
com o perfume de uma estação que não volta,
com os olhos de quem já não pode mais nos ver.
Não há palavra que baste para nomear esse alguém que nos grita por dentro.
Porque a saudade não tem rosto fixo.
Ora é mãe.
Ora é amor.
Ora é o menino que um dia fomos e que nunca mais conseguimos reencontrar.
É o bilhete nunca entregue.
É o “fica” que não dissemos.
É o abraço que se adiou até virar ausência.
Na arquitetura secreta da alma, a saudade abre frestas em paredes antes sólidas.
É um visitante que vem com malas cheias de silêncios e retratos invisíveis.
Mas, ao contrário do que dizem,
ela não mora só nos que se foram.
Ela se esconde nos que ficaram —
nos que ainda esperam o impossível,
nos que ainda ouvem uma voz onde já não há som.
Há noites em que a saudade nos abraça tão forte que pensamos estar sendo salvos.
Mas ela não salva.
Ela lembra.
Lembra com força, com cheiro, com detalhe.
E o coração, esse pequeno porão de ecos e promessas, sangra quieto.
Porque a saudade é o nome daquilo que sobrevive quando tudo se foi.
É o amor recusando a morrer.
Mesmo sem dizer nem uma palavra ouço a tua voz sussurrar vem meu amor, mesmo não estando junto a mim a tua presença está presente em minha vida.
Escrevo no Escuro, Mas Não em Silêncio
Mesmo com minha visão limitada, minha voz não se cala.
A vida me impôs um silêncio forçado, uma pausa que nunca escolhi. Minha visão debilitada me impede de agir como antes, de subir, pintar ou realizar tarefas físicas.
Mas a dor que não fala explode por dentro — e eu preciso botar isso pra fora.
Escrever, para mim, não é simplesmente sentar e digitar. É uma batalha diária.
Minha visão limitada dificulta a leitura e a escrita. Cada palavra que sai é fruto de muita paciência, esforço e adaptação.
Uso ferramentas tecnológicas para ajudar — leitores de tela que me falam o que está escrito, comandos de voz que transformam minha fala em texto, teclados especiais que me ajudam a não errar —, mas mesmo assim o processo é lento e exaustivo.
Às vezes, a letra demora a sair porque tenho que revisar com cuidado o que foi transcrito, corrigir erros que aparecem, lidar com o cansaço físico e mental.
A sensação é de um combate constante contra o tempo, contra a fadiga, contra a frustração de não poder ver as palavras como antes.
Mas eu persisto. Porque essas palavras são mais que letras — são minha resistência, meu grito silencioso, meu modo de existir.
A escrita não é só trabalho, nem rotina — é luta, é expressão de dor, é cura e sobrevivência.
Enquanto minha visão limita meus passos, minha mente e alma encontram força para criar e resistir.
Que minha história sirva de voz para tantos que lutam calados, porque ser forte nem sempre significa estar bem.
Seguimos, com a alma ferida, mas de pé.
#Resiliência #DorSilenciosa #HomemQueSofre #EscritaQueCura #ForçaInterior
Uma Ideia
palavras não matam
nem provocam inverno atômico
e na voz do poeta
(abelhas na colmeia)
podem até conter uma ideia
Pare de arrumar briga onde não tem, pare.
Sua voz é tão linda quando tá me dando carinho.
Por que você bota coisas na nossa vida que não agrega em nada, por que você briga comigo sem motivo nenhum? Cê tô em casa não presto, cê tô na rua também. Eu tô tentando te fazer um pouco feliz, tô tentando conserta as burradas que já fiz. Por que não ficar em paz comigo? Eu não sou miserável com você, eu não nego nada. Se pudesse, cê tava em um pedestal. Por que briga comigo por motivos fúteis? Por que não conversar comigo? Você sabe como sou, se eu estou errado, eu escuto; se estou certo, viro as costas. Por que eu vou escutar estando certo? Por que você me chama de demônio, de miserável, coisas que nunca vão sair da minha boca, por que não ficamos de boa, estava tudo certo pra esse final de semana, eu não aguento grito no meu ouvido, eu não sei dialogar, por que você faz isso?
Saiba que sua voz não se perdeu no vazio. Ela encontrou ouvidos atentos e um coração que se recusa a ignorar o seu sofrimento. Eu me recuso a ver sua dor como uma mera estatística, um item em uma lista de infortúnios. Ao invés disso, vejo uma oportunidade. Uma oportunidade não apenas de oferecer um lanche, mas de estender uma mão, de restaurar um pouco da crença na humanidade que a vida, em sua brutalidade, pode ter tentado apagar.
Eu acredito que o chef, hoje, não é só alguém que cozinha. A gente tem voz, tem alcance, e isso vem com responsabilidade.
Na casa de Deus, não há trono de orgulho,
Nem espaço para máscara ou barulho.
A voz que agrada ao Senhor é singela,
É a do arrependido que entra… e sai com a alma bela.
Mesmo assim... eu continuo chamando.
Meu amor não cansa, minha voz não some.
Sou o Deus que acolhe os rejeitados,
sou o Pai que conhece o teu nome.
“Não é a forma que revela o monstro, mas o fascínio da voz que promete tudo, como a sereia que canta aos navegantes antes do naufrágio
Lá, onde o silêncio ecoa,
a voz do tempo que voa.
Não há pressa, nem saudade,
nem há prisões da vaidade.
de um eco em terra de ninguém,
a sombra do hoje que se tem.
Mero Pensador...
Ao ver o não que sai da dor
O som da voz já vai no sim
No tom do céu não vi mais luz
Do que no sol que há em mim...
Uma Alma bastante emocionada,
por não ter voz,
Transborda em Lágrimas,
Às vezes, são de Tristeza
para não se afogar,
outras, são de Felicidade
de tanto contentar-se,
Uma forma dela desabafar,
de externar sua fragilidade,
de agradecer para dar continuidade
ao seu valioso viver.
Vão existir vários para te criticar, te atrasar, falar o que deve ou não fazer, mas sempre existirá uma pessoa que, vai te fazer enxergar a vida com outros olhos, irá te apoiar, irá te dar forças e o mais importante: estará contigo independente de qualquer coisa.
Eu sou essa tempestade toda, esses extremos e exageros. Não consigo ser nada mais do que sou. Não consigo fingir, nem fazer de conta. Não gosto de metades, ou é tudo ou é nada para mim. Sou profunda demais. Não fico meio triste ou meio alegre, não consigo ficar apaixonada pela metade. E isso me quebra às vezes, não são todos que conseguem conviver com a minha intensidade.
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