Nao Amplie a Voz dos Imbecis

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Cabelos tão brancos:
ancinho que raspa a terra,
colheita de anos.

Não sei como explicar, mas certamente que tu e todos têm a noção de que existe, ou deveria existir, um outro eu para além de nós próprios. Para que serviria eu ter sido criada, se apenas me resumisse a isto.? Os meus grandes desgotos neste mundo, foram os desgostos de Heathcliff, e eu acompanhei e senti cada um deles desde o início; é ele que me mantém viva. Se tudo o mais perecesse e ele ficasse, eu continuaria, mesmo assim, a existir; e, se tudo o mais ficasse e ele fosse aniquilado, o universo se tornaria, para mim, uma vastidão desconhecida, a que eu não teria a sensação de pertencer..

Se ele te amou com todo o poder de sua alma por uma vida inteira, ele não poderia amar você tanto quanto eu em um único dia.

Pior do que estar sozinho é se sentir sozinho.
As vezes sinto como se não existisse alguém ao meu lado com quem eu pudesse compartilhar o que sinto. Sempre estive cercada de pessoas. Nenhuma delas foi verdadeira o bastante pra continuar junto de mim. Eu não sei o que esta acontecendo com a minha vida. Eu só sei ficar triste, me sentir sozinha. Sinto como se um vácuo profundo preenchesse o meu coração, a minha alma. Eu que sempre pedi a Deus amigos fieis, pessoas fieis.
Quando me olho no espelho, a única coisa que vejo é desgosto.
Não estou me dando bem na escola, na vida.
Sinto como se fosse me afundar, sempre, sempre.
Me sinto em constante solidão. Assim como também parece que as outras pessoas tem outros planos e cujo eu não estou dentro deles, as vezes ate meus pais esquecem de mim. O que me torna diferente das outras pessoas. Nunca tive sonhos, ou melhor, nunca tive motivos pra sonhar. Porque quando eu começo a construir um sonho, sempre alguém destrói. De que adianta uma vida assim? Sem motivos. Morrer iria adiantar? A culpa ainda seria minha, como sempre foi. Porque simplesmente tudo o que acontece de errado, sou eu, ou eu estou envolvida. Muitas vezes já me senti menosprezada pela minha própria família. Porque sou a que tenho condições de vida mais precárias e que nunca pode se igualar a ninguém porque aconteça o que acontecer, eu sou sempre a pior.
Não sei por que motivos estou escrevendo isso. Acho que estou cansada de tudo o que vem acontecendo durante todos esses anos e eu sempre me calei. Nunca tive voz. Parece que mesmo querendo gritar ninguém ira me escutar. Quanto aos amores? Eles já não existem mais. Nunca floresceram e nem irão florescer. Pessoas como eu, sem sonhos, sem planos, não tem no que acreditar. Será meu Deus que nunca serei feliz? Ou será que isso não passa de uma simples maré alta? Espero que com o tempo tudo isso passe e eu finalmente possa ser feliz como sempre tive vontade de ser, mais não consegui. A única coisa que ainda me mantém viva é a esperança de um dia ser igual a todo mundo e poder fazer as coisas que tenho muita vontade de poder fazer. Quero aprender a amar, a confiar nas pessoas, construir meus sonhos. Ser normal. Ou melhor, ser aquilo que nunca pude ser e que as pessoas talvez temessem que eu fosse. Não quero que daqui a algum tempo continuem me vendo como qualquer uma, com que eles possam rir, abusar e depois pisar em cima como se fosse um brinquedo comum, um brinquedo qualquer. Já chega. E quando dizem que existe injustiça no mundo, não mentem. E onde estão os meus direitos de ser feliz? Aonde estão minhas chances de poder viver? Será que é impossível conseguir ao menos um pouco disso que desejo. Se não puder ser feliz, me devolva parte do amor que me foi tomado. Porque através disso poderei construir algo. Porque quem tem amor no coração consegue sobreviver somente disso. Eu quero que fique claro que não estou culpando ninguém por isso. O que quero que saibam é que a minha depressão me consome a cada dia que passa, me transformando num bicho de sete ou ate mais cabeças cuja eu não sou capaz de decifrar. Como consigo escrever isso? Como disse, a única coisa que tenho é a esperança de tentar mudar.

Não pergunte-me sobre o que o meu amor é capaz.
Apenas me de o seu coração: Pois tudo posso no amor que me fortalece.

Boa Noite!

Não existem certezas nessa vida.
Porque der repente, em frações de segundos tudo pode mudar.
Mas uma coisa é certa, todos os dias temos a oportunidade de fazer algo diferente e superar o que for preciso. Existe uma força que vem de dentro da gente: ela nos move e muito vezes nos auxilia... A fé que alimentamos e a coragem de continuar.
E eu acredito em você, acredite em você também.

Mais um dia está se despedindo, a noite vem chegando, sei que tem quem ainda está trabalhando ou estudando, mas para uma grande maioria, é hora de descansar. Vamos acolher a noite com gratidão e imaginar um amanhã feliz, onde o melhor poderá acontecer. Merecemos e, é claro que merecemos! Deus nos ama. Qual melhor razão, para que no novo dia nos despertemos felizes, cheios de esperança e gratidão em nosso coração?

Tenha uma noite ilumina de muita paz, perfumada de bons sentimentos e repleta de lindos e bons sonhos!

Não prende, não aperta, não sufoca. Porque quando vira nó, já deixou de ser laço...

Maria Beatriz Marinho dos Anjos

Nota: Trecho de um poema de Maria Beatriz Marinho dos Anjos, muitas vezes atribuído erroneamente a Mario Quintana.

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A Voz Do Silêncio

Paula Taitelbaum é uma poeta gaúcha que acaba de lançar seu segundo livro, Sem Vergonha, onde encontrei um poema com apenas dois versos que diz assim: "Pior do que uma voz que cala/É um silêncio que fala".

Simples. Rápido. E quanta força. Imediatamente me veio a cabeça situações em que o silêncio me disse verdades terríveis, pois você sabe, o silêncio não é dado a amenidades.

Um telefone mudo. Um e-mail que não chega. Um encontro onde nenhum dos dois abre a boca. Silêncios que falam sobre desinteresse, esquecimento, recusas. Quantas coisas são ditas na quietude, depois de uma discussão. O perdão não vem, nem um beijo, nem uma gargalhada para acabar com o clima de tensão. Só ele permanece imutável, o silêncio, a ante-sala do fim.

É mil vezes preferível uma voz que diga coisas que a gente não quer ouvir, pois ao menos as palavras que são ditas indicam uma tentativa de entendimento. Cordas vocais em funcionamento articulam argumentos, expõem suas queixas, jogam limpo. Já o silêncio arquiteta planos que não são compartilhados. Quando nada é dito, nada fica combinado.

Quantas vezes, numa discussão histérica, ouvimos um dos dois gritar: "diz alguma coisa, diz que não me ama mais, mas não fica aí parado me olhando". É o silêncio de um mandando más notícias para o desespero do outro.

É claro que há muitas situações em que o silêncio é bem-vindo. Para um cara que trabalha com uma britadeira na rua, o silêncio é um bálsamo. Para a professora de uma creche, o silêncio é um presente. Para os seguranças dos shows do Sepultura, o silêncio é uma megasena. Mesmo no amor, quando a relação é sólida e madura, o silêncio a dois não incomoda, pois é o silêncio da paz. O único silêncio que perturba é aquele que fala. E fala alto. É quando ninguém bate a nossa porta, não há recados na secretária eletrônica e mesmo assim você entende a mensagem.

Martha Medeiros
Crônica "A Voz Do Silêncio", 1999.

Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 1 de novembro de 1999.

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Quando ela fala

Quando ela fala, parece
Que a voz da brisa se cala;
Talvez um anjo emudece
Quando ela fala.

Meu coração dolorido
As suas mágoas exala,
E volta ao gozo perdido
Quando ela fala.

Pudesse eu eternamente,
Ao lado dela, escutá-la,
Ouvir sua alma inocente
Quando ela fala.

Minh'alma, já semimorta,
Conseguira ao céu alçá-la
Porque o céu abre uma porta
Quando ela fala.

Machado de Assis
Falenas. Rio de Janeiro: B. L. Garnier, 1870.

A menina dos olhos castanhos; dos cabelos compridos; da voz irritante; do sorriso sincero; dos sonhos impossíveis; da esperança interminável; da insegurança constante; dos amigos perfeitos; do coração enorme; que se apaixona fácil; se esquece dos erros; se envergonha de tudo; se sente sozinha; e que nunca desiste. A menina que precisa ser protegida; que chora por tudo; que morre de medo; que ama a vida; que se arrepende das falhas; que aproveita cada segundo; que é romântica; que fica feliz com um abraço; que sonha demais; que pensa demais; que escolhe demais; que complica demais e que deseja apenas ser FELIZ...

SAUDADE DE TI


Quanta saudade
Do teu cheiro, da tua voz
Do teu jeito meu de ser

De sentir os teus beijos, teus carinhos
E depois enlouquecer
Nessa paz que fica

De não ter tempo nem momento
De ser simplesmente
E fazer acontecer

De quase morrer
Num minuto de incerteza
Por amar mais que queria

Mas como controlar o que não sacia?
E para que calar o que já evidencia?
Aparências? Que sentidos elas tem
Se o amor não as pode ver

Ah! Que saudade de matar
Esse explosivo desejo
De querer até quase enlouquecer

E então sossegar num abraço
Infinitos segundos de reencontro
Para acalmar toda ânsia
E o desespero de não ter

EU SOU...

...
Eu sou
Mais que palavras,
Mais que uma voz...
Eu sou
Lágrima,
Sorriso,
Olhar distante...

Eu sou
Mãos que trabalham
E acariciam
E pedem
Mãos outras...

Eu sou
Fragmentos de um tempo
Que já passou...
(passado e presente)
Que me fez, assim...
Assim, como sou!

Eu sou presença
Inteira, única...
Frágil quando sonha
Forte quando quer mais!

Eu sou o dar-me
Sem nada ter...
Sou o livro
Por ler,
Metáfora de mulher
Que o é
Sem o ser...

E eu sou
Mais que palavras,
Mais que uma voz
Que se perde no espaço
E diz quase nada...
Do muito de nós!...

À todos, teu ouvido; a voz, a poucos; ouve opiniões, mas forma juízo próprio.

A voz da razão é baixa, mas, persistente.

"E se algum dia lhe disserem que fui embora sem mencionar seu nome, acredite, pois cansei de esperar por alguém que sei que não virá."

"Eu gostaria de ter estado aqui", ele disse, sua voz inesperadamente gentil quando você estava crescendo. "Eu teria visto a verdade em seu rosto, Jace Lightwood, e conhecido quem você era."
Jace pareceu confuso, mas não se moveu para se afastar.
Zacarias se virou para os outros." Nós não podemos e nem devemos ferir o garoto. Laços antigos existem entre os Herondales e os Irmãos. Nós devemos ajudá-lo."

“O menino nunca mais chorou e nunca
mais se esqueceu do que aprendeu:
que amar é destruir e que ser amado é
ser destruído.”

O LAÇO E O ABRAÇO

Meu Deus! Como é engraçado!

Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma fita dando voltas.
Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o
laço. É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de
braço. É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido,
em qualquer coisa onde o faço.

E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando...
devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.

Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.

E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.

Ah! Então, é assim o amor, a amizade.

Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita.
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora,
deixando livre as duas bandas do laço. Por isso é que se diz: laço
afetivo, laço de amizade.

E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum
pedaço.
Então o amor e a amizade são isso...

Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.

Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!

Maria Beatriz Marinho dos Anjos

Nota: A autoria do texto é muitas vezes atribuída erroneamente a Mario Quintana.

Quem sou?

Para expressar quem sou, preciso mais que palavras, preciso de cheiros, cores, sons e sabores.

Preciso falar das lágrimas, dos risos e sorrisos
Das tristezas e pesares
Das vitórias e derrotas

É necessário não apenas a minha visão
Contar dos amigos e também dos inimigos
É preciso colher informação
E ainda assim discordar

Ou quando eu já não for mais quem sou
Então o mundo saberá
Quem jamais eu fui

Prefiro viver assim
Construindo
Desconstruindo
Em busca do que ainda não sei
Duvidando do que já sei
E viver à procura de desafios

Para eu poder me revelar
Preciso deixar de me transformar
Preciso parar no tempo e deixar de crescer
E isso só mesmo quando eu já não existir

Mas quando este dia vier
Você pode ler em minha lápide
Tudo aquilo que um dia fui!

Tu me amavas... que direito tinhas então de me deixar?

O Morro dos Ventos Uivantes
BRONTË, Emily. O Morro dos Ventos Uivantes (1847)

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