Nao Amplie a Voz dos Imbecis
Subversiva
A poesia
Quando chega
Não respeita nada.
Nem pai nem mãe.
Quando ela chega
De qualquer de seus abismos
Desconhece o Estado e a Sociedade Civil
Infringe o Código de Águas
Relincha
Como puta
Nova
Em frente ao Palácio da Alvorada.
E só depois
Reconsidera: beija
Nos olhos os que ganham mal
Embala no colo
Os que têm sede de felicidade
E de justiça.
E promete incendiar o país.
Nosso Deus não é pai apenas nos bons momentos. Ele não entra nessa de "ame seus filhos e os abandone". Posso confiar que ele estará ao meu lado, por pior que eu seja. Você também pode.
SEM PRETENSÃO
Não tenho
A pretensão
De que todas
As pessoas que gosto,
Gostem de mim.
Nem que eu faça
A falta que elas fazem.
O importante para mim
É saber que eu,
Em algum momento,
Fui insubstituível...
E que esse momento será inesquecível!
Só quero que meu sentimento
Seja valorizado!
Quero um dia,
Poder dizer às
Pessoas que nada
Foi em vão
Que o amor existe
Que vale a pena se
Doar às amizades
Às pessoas...
Que a vida
É bela sim!
E que eu
Sempre dei o
Melhor de mim.
E que valeu a pena!
Nota: Trecho adaptado de um poema muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Mário Quintana.
Agouros, sinais, são coisas que não existem. O destino não costuma enviar arautos. É muito sabido, ou muito cruel para fazer isso.
A pessoa não gostar de você ou a pessoa gostar de você mas não querer gostar de você ou a pessoa gostar de você mas não saber gostar de você... é tudo a mesma coisa. Então não filosofa, não tenta entender, não aprofunda. Só cai fora e pronto.
(…)
Quero voltar! Não sei por onde vim…
Ah! Não ser mais que a sombra duma sombra
Por entre tanta sombra igual a mim!
O que pensamos ou no que acreditamos não tem muita importância!
A única coisa relevante é o que fazemos!
Nunca esperei ser alguém importante. Talvez não o seja, mas o que quer que eu seja, o que quer que eu faça, será o que Deus escolheu pra mim. Sinto que Ele observa cada passo meu.
O que sei é que até há pouco tempo eu não sabia dizer quem eu era.
Agora?
Sei menos ainda.
Não sei quem sou nem o que sou, pois o que pensava que era não é o que sou.
Estou me desintoxicando do que era para ser o que sou.
Não compreendo ainda quem sou, mas estou à procura de mim.
Tá entendendo?
Ufa! Que maravilha! Pensei que só eu não entendia.
Para não serdes os martirizados e escravos do tempo/ embriagai-vos sem tréguas/ de vinho, de poesia ou de virtudes/ como achardes melhor.
Aquilo que não é necessariamente uma escolha não pode ser considerado como mérito ou como fracasso.
