Nao Amplie a Voz dos Imbecis
"Não consigo aceitar que simplesmente não podemos ficar juntos. Quem disse? Porque motivo conhecemos uma pessoa se não podemos ficar com ela? Será que é coisa do destino? Armadilhas e peças que a vida nos prega? Não sei. É estranho. Mas quero dizer que gosto de você. Quero você. Amo você. Adoro você. Desejo você. Torço por você. Tenho certeza que não foi ilusão, aconteceu. Nós não sonhamos, aconteceu. Não estamos malucos, aconteceu. Eu aconteci em sua vida. E você aconteceu na minha. Estava escrito. Estava planejado. Estava marcado. Nossas vidas se cruzaram (encontraram?) com uma certeza: a descoberta do amor. Nos amamos e só. Só? Amar é muito. Mas não poder estar ao lado do amado é pouco. É nada. Posso dizer que te amo. De alguma forma sempre te amei. E dessa mesma forma vou te amar até o fim dos meus dias. Nossos planos? Realizaremos um dia. Aqui ou em outra ocasião. Amor de verdade não acaba. Ele nos acompanha por duas mil vidas. E é por isso que te espero. Não demora demais, estou com saudades."
Luto deve ser algo que todos temos em comum, mas parece diferente em todos. Não é só pela morte que temos que sofrer. É pela vida. Pelas perdas. Pelas mudanças. E quando imaginamos porque algumas vezes é tão ruim, porque dói tanto... temos que nos lembrar que pode mudar instantaneamente. Quando dói tanto que não se pode respirar, é assim que você sobrevive. Lembrando-se que um dia, de alguma forma, impossivelmente, não se sentirá mais assim. Não vai doer tanto. O luto vem em seu próprio tempo para todos. À sua própria maneira. O melhor que podemos fazer, o melhor que qualquer um pode fazer, é tentar ser honesto. A parte ruim, a pior parte do luto, é que não se pode controlá-lo. O melhor que podemos fazer é tentar nos permitir senti-lo, quando ele vem. E deixar pra lá quando podemos. A pior parte é que no momento em que você acha que superou, começa tudo de novo. E sempre, toda vez, ele tira o seu fôlego. Há cinco estágios de luto. São diferentes em todos nós, mas sempre há cinco. Negação. Raiva. Barganha. Depressão. Aceitação.
Se alguma coisa foi realizada através da minha vida, tem sido apenas obra de Deus, não minha, e Ele — não eu — deve receber o crédito.
Não dê aos cães o que é sagrado; e não jogue aos porcos as suas pérolas, mas que eles não as pisoteiem e se voltem para atacá-lo.
Nós somos responsáveis pelo outro, estando atentos a isto ou não, desejando ou não, torcendo positivamente ou indo contra, pela simples razão de que, em nosso mundo globalizado, tudo o que fazemos (ou deixamos de fazer) tem impacto na vida de todo mundo e tudo o que as pessoas fazem (ou se privam de fazer) acaba afetando nossas vidas.
Pessoas frias e racionais não são sinônimo de pessoas más, às vezes só não aguentam mais sofrer por sentimentos puros cultivados e destruídos no passado.
Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar. Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera? E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.
Porque, pra viver de verdade, a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu.
Apesar dos ventos não serem favoráveis, eu coloco meu barquinho no mar. Eu coloco e vou seguindo, vencendo ondas, vencendo rochedos, vencendo abismos. Vou com meu barquinho pelas tempestades e sei que encontrarei um porto sereno com seu sorriso na praia a me esperar.
