Nao Amplie a Voz dos Imbecis
Nao sei
Mais um tempo
Há tempo que não para
Eu tiro suas meias
Apaga a luz da sala
Vem sonhar
Vem me amar
E o vento não é brisa
Só olha e não fala
Lençóis e chamego
O coração dispara
Vem sonhar
Vem me amar
Agora mergulha
Lá fora a lua
Nostalgia
Nesta grande tempestade
Não encontro nenhum motivo pra felicidade
O pior que não é ficção
É a triste realidade de solidão
Embora tudo passe
Não me contento nesta infelicidade
Temer pra quer?
Se essa vida é sofrer!
Um dia iremos morrer
E tudo irá se resolver.
Minha meta não é ser perfeito, apenas busco viver intensamente a cada instante!!!
Loucuras!!! normal se as pratico, nasci em um mundo louco!
Pricesa o verdadeiro principe
não é aquele mais belo,não é o mais forte,
não é o mais rico,
mais sim aquele que te faz feliz
O amor e uma venda que te tampa a realidade que nao te deixa ver a verdade mais que te mostra em certos momentos felicidade de ter alguem que temos certeza q tudo q aconteceu pelomenos da sua parte foi de verdade (Jeriz Jr)
MATEMÁTICA
A toda a hora utilizada,
Por vezes rejeitada.
Mas um coisa é certa,
Sem ela não teríamos
Uma vida correcta.
Promover uma educação pública de qualidade não é um 'crime'; sem dúvida, é uma obrigação, um direito! Portanto, não se deve torná-la uma tortura para aqueles que a servem com dedicação e comprometimento moral.
Juramento: Enquanto escola, eu juro dar valor, e não preço, aos meus alunos. Juro ser imparcial e justa. Juro acolher e compreender as peculiaridades de cada alunado. Juro formar, e não desinformar. Eu juro!
"A magia não invade — ela espera. E só se revela quando você se rende ao toque que desfaz as barreiras entre o que se é e o que se teme ser."
Que a tecnologia seja ponte, e não muro. Que o conhecimento seja semente, e não mercadoria. E que a escola permaneça como território de afetos, de encontros e de sonhos; um lugar onde a autonomia do professor e a singularidade de cada estudante sejam celebradas como parte essencial de um processo verdadeiramente educativo e humano.
Depoimento do abismo
Fui lançado — não nasci.
Arrancado do seio do Olimpo e cuspido no ventre escuro do submundo.
Como Michael, caí.
Mas não houve batalha. Não houve glória.
Só a queda.
Afundei nas águas estagnadas do Aqueronte,
onde o tempo não corre, onde a existência apodrece em silêncio.
Ali, não se morre — tampouco se vive.
Ali, a única sobrevivente é a dor.
E mesmo ela, cansa.
O amor é uma lembrança malformada.
A paz, um conceito sem tradução neste idioma feito de gritos mudos.
A esperança... uma piada cruel, contada em ecos por almas vazias.
Tentei respirar.
Mas as águas negras não são feitas de matéria,
são feitas de ausência — ausência de tudo.
São a substância daquilo que não deveria ser.
E nelas, minha alma se desfaz, lentamente.
Não há carne.
Não há forma.
Não há identidade.
O "eu" é um sussurro perdido na margem da consciência.
Sou e não sou.
E, nesse estado, compreendo o que é a antítese da vida:
não a morte, mas a permanência involuntária no não-ser.
O sofrimento aqui não grita.
Ele murmura, ele sussurra, ele escava.
É uma erosão constante da alma,
um delírio sem sonho.
Sou parte do rio agora.
Sou sua densidade, sua ausência de luz.
E quanto mais fundo me torno,
mais compreendo:
O inferno não é fogo.
É o esquecimento de si mesmo.
É saber que se sente dor,
mas não lembrar por quê.
Uma guerra está sendo travada.
Não uma só.
São guerras sobrepostas —
territórios, ideias, narrativas.
Guerras que atravessam continentes como ventos quentes,
queimando o que resta de paz nas esquinas do mundo.
De um lado, um povo.
Do outro, outro povo.
No meio, o pó dos edifícios,
o silêncio após a explosão,
os olhos vidrados de quem ainda respira.
As fronteiras não são mais apenas linhas no mapa.
Viraram cicatrizes abertas na carne da Terra.
As crianças correm, mas não sabem mais para onde.
Correm entre os escombros, entre pernas amputadas,
entre bonecas queimadas, entre memórias que se desintegram no ar.
O planeta inteiro sente.
Não há lugar onde o eco dessa violência não alcance.
As telas transmitem em tempo real a queda do outro
como se a dor pudesse ser consumida com um clique.
Não há heróis.
Não há vencedores.
A pólvora tem o mesmo gosto amargo dos discursos.
Os céus escurecem de fumaça,
o chão afunda sob os pés de quem perdeu tudo
e ainda tenta nomear o que restou.
O tempo desacelera diante da destruição.
Uma escola se desfaz em poeira.
Uma mulher grita.
Um velho cava com as mãos o corpo do filho.
O mundo gira, mas nada se move para impedir.
A geopolítica dança em salões gelados
enquanto os corpos ainda estão quentes no chão.
É por isso que não é apenas uma guerra.
É o colapso da empatia,
é a falência da escuta,
é a ausência de humanidade sendo televisionada como espetáculo.
E ainda assim,
seguimos.
