Nao Amplie a Voz dos Imbecis
Da escadaria movimentada do Vale do Anhagabu, ouço uma voz que canta, uma música vai sendo acompanhada por aquela garoa, que ali não caia, devido a proteção da ponte. Um canto leve, vivo, com uma fresta desconhecida para a felicidade. A cantora, tinha ao pé do ouvido um pequeno rádio portátil, suas vestes eram esmagadas pela vergonha de ali estar, e pelo orgulho, de ao menos um segundo, sentir a energia da felicidade, do prazer, do simples ato de cantar.
E cantando foi, que vi os meninos, com feridas pelo corpo. E o rosto escondendo a mais triste verdade de seus pais. E ali, tinham ainda duas assistentes sociais, levando esperança no pouco que tinha. Fazendo o céu abrir, procurando por algum sol, que pudesse brilhar na vida daqueles meninos.
Então, depois eu subo. São Paulo essa manhã estava realmente a terra da garoa. E debaixo dos guardas-chuvas estampados, escondiam-se as ciganas, todas ocupadas. A primeira, virava as cartas com as mãos, que ressecaram-se com o tempo. O tempo, aquele que ganha, pegando um pouco do outro. Desvendando a lei da matemática. Causando impressões respeitosas, passando-se como grandes sábias pagãs.
Do charlatismo, á passeata de vai e vem, que não para!
Em frente ao teatro municipal, havia um senhor que cantava o falecido. Eu e mais quatro, ali ouviamos. O por quê não sei. Mas ouvia.
E a garoa afina, ao ponto de ver o jornaleiro que conversa com a placa de empregos. Sim, com a placa! Porque ali, não havia um homem, ninguém o via. Era um homem invísivel. Mas o jornaleiro por sua vez, o conhecia. E a placa que conversava com a funcionário do café, que por sua vez, fazia-se despercebida, e logo, conversava com o jornaleiro. Um espiral de substantivo e pronome.
E o encanto encontro, no vale dos hippies. Que misturam as cores das penas de diversas asas, fazendo arte com as pedrarias, que penduram, e assim nasce brincos. Ah, tem também um instrumento, que dizem eles que é possível capturar o sonho.
(Deus me livre) capturar tudo aquilo que a mente produz na minha inatividade e descanso.
Resolvo ir de metrô, não deu certo. Pela incapacidade e incompetência de um senhor de idade, que ainda insiste em fazer algo que não gosta. Talvez, tenha feito isso a vida inteira. Espero que ele se abrigue em um conforto revigorante um dia.
Nada melhor que andar de ônibus em São Paulo. Eu sinceramente, gosto muito. Claro, quando não tem trânsito.
Consigo ver tanta coisa, que chego em casa, logo parto para as orações.
Os olhares das pessoas ás vezes são um tanto parecidos com os de vampiros. Vejo terrores, mas vejo alegrias, grandes e pequenas, e também aquelas escondidas.
São Paulo me encanta e me dá dor de barriga.
Victoria Rezende
Eu sinto medo e eu chamo seu nome
Eu amo a sua voz e sua dança louca
Ouço suas palavras e eu sei que a sua dor e seus olhos estão para o chão.
E quando amanhecer, vou me lembrar do seu sorriso. Mas agora, só quero ouvir tua voz, te sentir perto de mim.. Tão perto ao ponto de sermos um só. Porque meu amor, quando amanhecer, tu não serás meu, eu não serei sua. Quando amanhecer, pertenceremos ao nada, ao vazio, a ninguém.
Ouço rock, sertanejo e suas cantigas desafinadas debaixo do chuveiro. Ouço sua voz sussurrando o "eu te amo" todas as noites em meu travesseiro.
Marcelo Rezende, eu gostaria de saber te imitar
A tua voz ficou bastante famosa
Através desta poesia quero te homenagear
Você é uma pessoa simpática e talentosa
Um dos maiores apresentadores do Brasil
Gosto muito de assistir o teu programa
Às vezes és durão, mas se emociona facinho
O cidade alerta todo mundo ama
Como não consigo falar do teu jeito
Demonstro meu talento
Declamo esse lindo texto
Desejo ter reconhecimento
Mostre-me na televisão
Ajude-me a realizar meu sonho
Tenha de mim compaixão
Pois sou infeliz, tristonho
Almejo aparecer em rede nacional
Os invejosos sempre me desmotivaram
Eis aqui um poeta sensacional
Vou surpreender aos que me humilharam
Espero te conhecer pessoalmente
Pretendo ser teu melhor amigo
Sou teu fã e te acho super inteligente
Tenho fé que vai chegar a ti este vídeo
Somos irmãos em Cristo
Que Deus quebrante o teu coração
Continue combatendo o crime
Mando para ti um abração
CANTAR É AMAR
Quem canta ama,
ama porque canta
o canto chama,
a voz encanta;
Alguém que ouve,
ouve calado,
a voz que ao longe,
manda um recado;
Diz que o amor,
embala a vida,
e canta ao longe,
em voz sentida;
Para quem ouve,
é acalanto,
ouvir a voz,
retém o pranto;
Quem canta ama,
quem ama sente
quando o amor,
está ausente.
Penso que o livro fechado é a boca implorando voz, igual aos sonhos da infância que se extraviaram de nós”. A frase do poeta e cantor Pirisca Grecco traduz o sentimento de uma ação simples, mas que pode mudar muita coisa na vida de alguém: a leitura.
Portanto leia hoje, amanhã e sempre. Ler faz bem, inunda os olhos, compartilhe ideias. Leia, doe!
"Penso que o livro fechado é a boca implorando voz, igual aos sonhos da infância que se extraviaram de nós”. Esta frase do poeta e cantor Pirisca Grecco traduz o sentimento de uma ação simples, mas que pode mudar muita coisa na vida de alguém: a leitura.
Me visto de passado, me cubro de lembranças para senti o toque dos teus olhos e a sedução da tua voz se declarando em canções.
És o verde da esperança, o amarelo do sol
o sorriso de criança, a voz do rouxinol
da abelha é o mel, do pássaro o canto
das estrelas o brilho, do luar o encanto.
Da canção és um verso, da letra o refrão
do passado a lembrança, do presente solidão,
do futuro a incerteza, do agora não sei não.
Se tudo isso é você quem sou, doce ilusão ?
E que louco seria te ligar agora só para ouvir sua voz, que louco seria te chamar para sair nesse exato momento.
"Vamos ver a lua, meu bem. Vamos ver meu amor, meu bem! Não solta da minha mão."
E que louco seria não ter seu telefone, que louco seria não ter ela.
Que eu saiba aproveitar as oportunidades que a vida me proporciona, que eu esculte a voz de Deus. Se hoje eu não confio na humanidade que eu possa voltar a acreditar pois se eu posso mudar ela também conseguira.
Há quem pense
que me encanto
Pela magia
de tua voz
Mas é o eco
de teu pranto
Que me torna
teu algoz
Sou de ti
eterna presa
Junto a soluços
e tristeza
E neste suspiro
derradeiro
Nos juntamos
por inteiro...
mel - ((*_*))
Você
na noite acordado
pensamentos me veem,
sua voz na memoria
posso ainda ver seu rosto
sinto o cheiro tão doce no ar
um ardor em meu peito
coração forte a bater
certamente o que esta longe vem ao meu encontro me socorrer
o vento fresco na janela noite quente de luar
estou eu sozinho vivendo de lembranças de esperanças
mas de uma coisa sei
teamo, te amo; sei que o mesmo tens por mim
ainda te espero aqui; sonhando chorando chamando porti.
Réminiscence d'une fable existentialiste
Se leio o absurdo da voz que me devora
Se saio aos rodopios praguejando meus pares
Jogo-me no cancro ferrugem em feridas em brasa
Se olho o tempo voltando do nada
Despedaçando meu destino confinado
Calado nervoso me disperso
E na escuridão do abismo me choco
Impassível às avessas abestalhado cansado insípido
E no nada me refaço já que a ruína já foi um palácio
Nenhuma gravidade nos fatos
Cotidiano suspenso no espaço
Mas tudo fica sólido onde passo
Com pés pesados atados às ervas malditas
Soslaio mirando o funil das larvas trementes
Maltrapilho indigente deslizado presente
Aos zincos perambulo na noite infame
Mandrágoras sussurram meu nome
Turbinado clarão de espasmo movediço
Marejado sofrer eterno cambalear na beirada do caos
Cripta da saudade degela as epidermes necrosadas da alma
Decrepitudes bestiais inflamam as galeras no arraial
Silêncio agora lá no ermo do espaço
Desdobrado decadente esticado no varal das miríades
Esse trunfo salutar e também atado em chaga enferma
Prostrado arcado e desfolhado a míngua nas paineiras
Vertiginoso destino arremessa-me á tambores tachibanas
Aos gritos abissais emergido as crateras do acaso
Ass: Λάδι Βιώσας
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