Nada na Vida é do Jeito que Queremos
Eu fui ficando mocinha e as vezes minha irmã me fazia de babá. Eu achava que um dia fosse morar com ela pra estudar,mas isso para ela nem pensar. No Natal era sempre a mesma coisa, minha mãe ia pra cidade e eu passava com minha madrinha, ela fingia ser o papai Noel. Nunca tive coragem de pedir uma boneca pro meu pai, sabia que ele sofria por não poder me dar presente. Não tínhamos TV,mas todas as noites deitavamos com a janela aberta e meu pai me mostrava todas as estrelas, dando nome a cada uma delas. Eu sempre achava as 3 Marias, o Cruzeiro do Sul...Ahhh eu era feliz! Mas meu pai começou a tossir, foi piorando, ficando sem ar,foi ficando tudo mais difícil. Era triste ver a tristeza dominando meu pai. Então meus irmãos decidiram que eu teria que trabalhar para ajudar nas despesas. Passei um ano implorando uma vaga na lapidadodora. Até que um dia fui abençoada. Mas infelizmente não pude ajudar meu pai, pois com menos de seis meses, teve um infarto. Meu querido pai partiu com apenas 59 anos. Então eu perdi meu pai,minha casa,perdi tudo. A luta da sobrevivência começava ali.
Em gestos de delicadeza mostrando a verdadeira beleza,ao entardecer,com o céu mais lindo que vi; as nuvens eram como um pincel rabiscando o papel ...como o girar de um carrossel...
As gargalhadas das crianças se podia ouvir,como uma bela canção,eram os anjos a tocar o coração.
Os cristais a refletir tantas cores,acredito que era a fadinha dos amores a anunciar a chegada de uma criança renovando a esperança.
Foi uma noite de magia para anunciar tamanha alegria!
Ah esse Deus é mesmo muito amado, com carinho e cuidado,deixando arrumado tudo o que estava bagunçado,em uma mistura do engraçado com o sagrado para surpreender neste lindo dia abençoado!
A vida e o trem, algo em comum tem. A todo momento ao embarque e desembarque humanos vêm. Não pedimos para embarcar, muito menos sabemos para onde ir, mas certamente chegaremos ao lar. A qualquer lugar no porvir.
Uma simples palavra deixa o coração doído, desmotivado e perdido. Imagina como está Deus nessas horas?
Há de existir, no bater das asas de uma borboleta, qualquer coisa que de tão belo não se explica, qualquer coisa de fragilidade e leveza, qualquer coisa de imprevisível e incompreensível.
Um bater de asas do outro lado do mundo pode mudar os caminhos que definem a sua vida em um sentido ou outro.
Viver é flertar com o caos, é dançar com as possibilidades, é se jogar de cabeça e sentir tudo intensamente, ou se conter e nunca saber como seria, é como querer e se esquivar ao mesmo tempo. Cada decisão que tomamos compreende um universo novo, habitado pelas consequências dos nossos atos, e pelo mal-estar, que ninguém quer, mas é necessário e estruturante.
A inexorável beleza do tempo entre as coisas e a fugacidade da vida é como um bater de asas, talvez esse seja o motivo de existir tanta beleza nas asas de uma borboleta.
Na minha vida íntima, não desandei caminho para desvalorar regras de comportamento social, mas, por Deus, muitos de meus detratores, em sentido largo, revoltam-me o estômago pelo odor moral com que se perfumam.
Ah como peço para ser peça
de algo que não tenha pressa
e assim me despeço
não por essa
mas por todas dessa
daquela e vez e outra que espera
sempre espera vez que nunca vem
ver o que nunca tem
sabe sou mesmo quem?
não seja constante nem arrogante
paciente destemido
foi-se embora amigo
chance que se faz perdido
amigo que se joga ao perigo
Deixei que os pequenos prazeres me levassem, no começo levaram apenas o fatídico tempo, depois os sonhos, as esperanças e por último as emoções...
não sei ao que o certo se arremete, pois vivo com o errado um eterno flerte. Uma dança que de perto se repete, arrepia os pelos em desejo aos mesmos erros, mas a longo prazo essa valsa vaidosa grita a plenos pulmões liberdade é o que crio com essa imagem.
A loucura da terra - Ygor Mattenhauer
O choque da vida a dois a entristecia e amargurava
A felicidade da mesma o cegava
Não que vissem coisas diferentes ou só ele a amava
Mas a vida em si já a perturbava
Talvez os sonhos fossem diferentes, vontades que não passava
A ela só velhos planos, amigos e drogas a acalentava
Já ele um novo mundo encontrava
Com a ideia da vida a três para ambos tudo só aumentava
Ela com a tristeza da escolha errada que a vida lhe travava
Ele o coração o enganava
No fim nada a ela agradava
E a ele de seu riso o privava
68 - Ygor Mattenhauer
Sua loucura faz bem pra minha insanidade, por essa cura que faz-te em maldade rogo-te a mais bela e pura verdade, todo mal vem para o bem é só ver um pouco além...
A loucura da terra - Ygor Mattenhauer
De início achei que eras a mudança achei que deveria acender-te em chama de esperança, depois achei que fizeste pelo bem e aquecê-lo ia. Ao final sem saber por quem tomas-te o caminho da desgraça, perdes-te em matança da própria raça e vives-te pela farsa assim sobras-te apenas a infância como salvação. Renovação do que é tocado pelo fogo, em triste abandono humanidade de eterno sono...
A vontade do fogo - Ygor Mattenhauer
E de tanto ouvir a verdade nunca mais quis vir a realidade, em meio aos contratempos da insanidade pude me desprender da vaidade seja como criador ou destruidor, apenas agarrei a nova oportunidade de ser mais um para viver como nenhum...
A loucura da terra - Ygor Mattenhauer
Há uma tormenta de fúria em mim, a raiva feita pelos erros sem fim, começa a desejar o ferro que abraça a pele perfura e dilacera a carne da promessa rompida. A agonia lhe foi prescrita como remédio contra injúria e enquanto espera que a dor de um escraviza mente seja revista, estarei a lhe sorrir em colateral desespero por tal persistência em me irritar meu caro reflexo...
A vontade do fogo - Ygor Mattenhauer
Ando e nada vejo a minha frente, apenas o vasto nada permanente e a constante sensação de estar sendo seguido... vejo as sombras de um velho amigo, mas quando olho pra trás ninguém estás, sigo em frente mas a sensação insistente vem junto, no fundo sei o que me segue e a que se arremete. Acho que o ser odiado escondeu meu passado para negar-me um futuro, pobre coitado, não sabes que sou o começo de tudo?
68 - Ygor Mattenhauer
Já amas-te alguém? Pois é, eu também e quando à perdi todos meus sentimentos se foram juntos. Se achas que o pior demônio é o que mente é porquê não havia conhecido o que não sente. Há e sobre minha amada perdida foi a humanidade agora apenas uma lembrança distante e querida.
68 - Ygor Mattenhauer
As rubras lágrimas que caem sem parar são para me fazer lembrar o que não posso ter, os erros que não posso cometer são de coisas que não posso ver, lembranças vivas que são como fagulhas na minha mente torturada por agulhas envenenadas com o presente. A tristeza devora minh'alma sem pressa, enquanto espero a sentença dessa fama de monstro arrogante, mas o que interessa é a missão cumprida, o que é revigorante se não uma vida protegida? Se ainda queres saber porque tenho lágrimas de sangue, é porque cada um sangra por onde deve...
68 - Ygor Mattenhauer
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