Na Hora da Minha Morte
Quando eu morrer, vai aparecer pessoas que nunca se quer falaram comigo e pessoas que eu tentei conversar mais me deixaram de lado...
De valor a pessoas enquanto vivas, pois elas podem ser mais do que esperam.
Quando eu morrer,
Junta tuas alegrias,
Prende-as em teus pensamentos.
E a lágrima! Só as lágrimas joga-os fora,
Para arar a sequidão da Terra.
Quando eu morrer, não chores tenha-me como uma lembrança doce em teu coração.
Pois estarei sempre presente envolvendo seu corpo com meu carinho singelo protegendo-a de qual quer que seja os obstáculos.
Quando eu morrer...
... Não quero que em minha lápide esteja escrito juras de amor a alguém, ou mesmo, que esteja escrito o “Epitáfio”, ou lamentações dos amores que a vida me trouxe e eu não pude viver.
... Quero que digam que vivi ao lado de titãs, de homens e mulheres maravilhosos, com habilidades e conhecimentos grandiosos, mas que acima de tudo, vivi a altura dessas pessoas
... Quero olhar para minha vida como um filme e dizer sem medo de errar que vivi a felicidade, porque não há caminho para alcançá-la e sim ela é o caminho.
... Quero que os deuses se orgulhem e me invejem, dizendo que vivi cada momento como se fosse o último, estando fadado a isso.
... Quero, simplesmente, olhar para o que criei e admirar a beleza da vida que se foi, da vida vivida, aproveitada intensamente.
confissão
Quando eu morrer, Mãe,
esqueçe este filho
tão triste, tão pobre,
que só pede uma planta no túmulo.
Quanto eu morrer, Mãe.
tudo o que peço é uma oração crepuscular.
Quanto eu morrer, Mãe,
perdoa a falsa alegria,
o riso gratuito,
a alegria postiça,
que escondia uma tristeza tão grande
que você, Mãe, nunca suspeitou.
Quando eu morrer, Mãe,
perdoa os erros todos deste filho
que nunca deixou de ser criança
Quando eu morrer
Quando eu morrer!
Quer seja disto ou daquilo,
Lágrimas de crocodilo,
Não quero, muito obrigada.
Dá p´ra entender
Que as lágrimas prostitutas,
Caiem no chão já enxutas,
Já não me servem de nada.
Quando eu morrer!
É escusa a Homenagem
De quem não teve a coragem
De a fazer p'ra eu ouvir:
Vou esquecer,
Envolta no meu sudário,
As penas do meu calvário
Que deixo quando partir.
Quando eu morrer!
Na hora em que me fôr,
Também não quero as flores
Oferecidas nessa hora,
Que o meu viver
De mísera, amordaçada,
Deixa-me um sabor a nada,
As flores...Queria-as agora
Detesto assuntos inacabados. De acordo com o espiritismo, quando eu morrer, serei o encosto de muita gente.
"Quando eu morrer estará chovendo folhas em branco e dentro do meu caixão estarei rodeada de papel, lápis e tinta."
Quando eu morrer - e hei-de morrer primeiro
do que tu - não deixes fechar-me os olhos
meu Amor. Continua a espelhar-te nos meus olhos
e ver-te-ás de corpo inteiro
como quando sorrias no meu colo.
E, ao veres que tenho toda a tua imagem
dentro de mim, se, então, tiveres coragem,
fecha-me os olhos com um beijo.
Eu, Marco Pólo,
farei a nebulosa travessia
e o rastro da minha barca
segui-lo-ás em pensamento. Abarca
nele o mar inteiro, o porto, a ria...
E, se me vires chegar ao cais dos céus,
ver-me-ás, debruçado sobre as ondas, para dizer-te adeus.
II
Não um adeus distante
ou um adeus de quem não torna cá,
nem espera tornar. Um adeus de até já,
como a alguém que se espera a cada instante.
Que eu voltarei. Eu sei que hei-de voltar
de novo para ti, no mesmo barco
sem remos e sem velas, pelo charco
azul do céu, cansado de lá estar.
E viverei em ti como um eflúvio, uma recordação.
E não quero que chores para fora,
Amor, que tu bem sabes que quem chora
assim, mente. E, se quiseres partir e o coração
to peça, diz-mo. A travessia é longa... Não atino
talvez na rota. Que nos importa, aos dois, ir sem destino.
“Quando eu morrer – e hei-de morrer primeiro
do que tu – não deixes fechar-me os olhos
meu Amor. Continua a espelhar-te nos meus olhos
e ver-te-ás de corpo inteiro
como quando sorrias no meu colo.
E, ao veres que tenho toda a tua imagem
dentro de mim, se, então, tiveres coragem,
fecha-me os olhos com um beijo.”
Quando eu morrer, me joguem no mar da literatura. Dizem que lá vivem eternamente os guardiões intelectuais.
"Quando eu morrer, me lancem ao mar, pois eu quero ser do tamanho do oceano. Quando eu morrer, enterrem meus pensamentos e minhas memórias em bons livros e no porão das mentes e corações de gente que ousa viver. Quando eu morrer, fiz um acordo com Deus, irei para o céu dos pensadores. E se você também for pensar à respeito, quem sabe a gente se encontra por lá. Mas sem pressa, sem fila e sem trapaça. Uma vida no Brasil já basta"
“Quando eu morrer, se na porta do céu, estiver Madre Tereza de Calcutá, eu tenho certeza que não ficarei de fora. Nem eu nem ninguém.”
quando eu morrer, sera inùtil chorar, a biblia diz; Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram.” eu preciso de alguem que chore comigo, ou empreste seu ombro para mim chorar, ao invés de me criticar, que vibre com minhas vitorias, ao invés de sentir inveja, porque quando eu morrer, não levarei nada comigo, exceto todos os sentimentos que estiverem em meu coração, por isso, o que tiver que fazer por mim faça hoje, por que amanhã é um outro dia, e poderá ser tarde de mais...
