Na Boca em vez de um Beijo um Chiclete de Menta

Cerca de 441404 frases e pensamentos: Na Boca em vez de um Beijo um Chiclete de Menta

A lembrança serena de uma dor passada traz um prazer.

Erudição é a poeira sacudida de um livro para dentro de um crânio vazio.

Um livro é um grande cemitério onde, sobre a maioria dos túmulos, não se podem mais ler os nomes apagados.

Tais são os preceitos do direito: viver honestamente, não ofender ninguém, dar a cada um o que lhe pertence.

Quando a ordem é injusta, a desordem é já um princípio de justiça.

Num voo de pombas brancas, um corvo negro junta-lhe um acréscimo de beleza que a candura de um cisne não traria.

Donde pode nascer o amor? Talvez de uma súbita falha do universo, talvez de um erro, nunca de um ato de vontade.

Um herói é um indivíduo comum que encontra a força para perseverar e resistir apesar dos obstáculos devastadores.

Sei que pareço um ladrão...
Mas há muitos que eu conheço
Que não parecendo o que são,
São aquilo que eu pareço.

Ter em si próprio uma confiança exagerada é um excelente treino intelectual.

Nasci velho e rejuvenesço a cada dia. Actualmente sou um jovem de sessenta anos.

A esperança é um empréstimo que se pede à felicidade.

Há um meio de se conseguir e de se ficar sendo por muito tempo mulher em evidência. Esse meio sempre surtiu efeito: é ser ajuizada com má reputação.

O orgulho é como um íman apontado constantemente para um objecto; a personalidade; porém, ao contrário do íman - ela não possui polo atractivo - repele em todas as direcções.

Uma das funções principais de um amigo consiste em sofrer, sob uma forma mais doce e simbólica, os castigos que desejaríamos e não podemos infligir aos nossos inimigos.

Ainda bem que chegamos a um paradoxo. Agora, há esperança de conseguirmos algum progresso.

A melhor maneira de responder a um mau argumento é deixá-lo continuar.

Dizem que ofendo as pessoas. É um erro. Trato as pessoas como adultas. Critico-as. É tão incumum isso na nossa imprensa que as pessoas acham que é ofensa. Crítica não é raiva. É crítica. Às vezes é estúpida. O leitor que julgue. Acho que quem ofende os outros é o jornalismo em cima do muro, que não quer contestar coisa alguma. Meu tom às vezes é sarcástico. Pode ser desagradável. Mas é, insisto, uma forma de respeito, ou, até, se quiserem, a irritação do amante rejeitado.

Orar. Pedir que as leis do universo sejam anuladas em favor de um único postulante, que se confessa indigno.

A inveja é um vício mesquinho e sórdido: o vício do condenado que reclama porque o seu companheiro de prisão recebeu uma ração de sopa maior.