Na Boca em vez de um Beijo um Chiclete de Menta
SÓ POR HOJE, NÃO SE PREOCUPE
Preocupar-se é esquecer que há um propósito divino universal em tudo o que acontece. A preocupação com o passado é inútil, pois cada pessoa faz o melhor que pode em cada situação da vida, conforme o conhecimento ou sabedoria que tem em determinado momento quando lamentamos um ato passado, devemos perceber que reagimos de acordo com os recursos que possuímos, então, devemos meditar sobre este ato, tirar daí uma lição, e sermos gratos por ela.
Quanto ao futuro, também não vale a pena nos preocuparmos com ele, pois o criamos agora. Se cultivarmos a bondade, o amor incondicional, a benevolência, o pensamento positivo, então o nosso futuro será repleto de amor e ainda que aconteça algo que consideramos negativo, trata-se de mais uma lição a ser aprendida.
A experiência de perder um ente querido pode ser considerada a única que não nos torna maduros para aceitar outras perdas. Se vem de repente é um choque e se vem com aviso prévio te acaba aos poucos por dentro. Quando sentimos vontade de doar a nossa vida por alguém é um dos momentos em que o amor se revela de forma mais incondicional. Quando recebemos uma notícia e a ficha só cai de verdade quando tomamos um banho , deitamos e não conseguimos dormir sentindo nosso corpo tremer de medo daquela que é a única certeza da vida mas não estaremos nunca preparados para aceitar sem dor. Nenhuma palavra é capaz de expressar essa dor e nenhum remédio tem eficácia contra ela. E quando pensamos que somos fracos nós ficamos fortes porque o que nos move na fraqueza é maior do que aquilo que podemos imaginar : DEUS.
Vivo as vezes na mais completa solidão. Fechado dentro de um palácio cheio de incensos e fotografias de mim mesmo.
Queria muito fugir...fugir...sair correndo como um louco de tudo e de todos que me rodeiam...
Como se não existissem mais nada a minha frente...nada.
Já satisfiz o desejo de velhos por dinheiro. Morro de medo de um dia precisar pagar alguém para me satisfazer também.
Cometas Halley são difíceis de aparecer em nossas vidas, quando aparecem logo se vão deixando um rastro de saudades, porém as estrelas estão espalhadas por todos os lados, iluminando o nosso céu e quase sempre deixando a sua marca uma assinatura sem igual, única, perfeita, magistral, simplesmente mais do que especial, às vezes acho que você está tão longe, mas tenho a certeza que está tão perto sempre a brilhar, minha estrela da manhã prometo estar sempre ao seu lado junto contigo esse amor compartilhar.
MEMÓRIAS DE UM NATAL PASSADO
Quando era criança, na noite de Natal, eu e o meu irmão partia-mos nozes e avelãs no chão de cimento da cozinha, à luz do candeeiro, enquanto a minha mãe se ocupava das coisas que as mães fazem.
Depois, quando o meu pai chegava, jantava-mos como sempre e seguia-se, propriamente, a cerimónia de Natal. Naquela noite o meu pai trazia um bolo-rei e uma garrafa de vinho do Porto.
Sentados à mesa, abria-se a garrafa de vinho do porto e partia-se o bolo em fatias. O meu irmão e eu disputava-mos o brinde do bolo-rei comendo o mais rápido possível na expectativa de nos calhar em sorte não a fava, mas sim o almejado brinde!
Eu não gostava daquele bolo, mas naquele tempo a gente “não sabia o que era gostar”, como dizia a minha mãe quando nos punha o prato á frente. Assim acostumada, engolia rapidamente as fatias para não sentir o sabor e ser a primeira a encontrar o brinde.
O meu pai, deleitava-se com o copito de vinho do Porto e observava calado as nossas criancices.
Depois, vencedor e derrotado continuavam felizes, na expectativa da verdadeira magia do Natal. Púnhamos o nosso sapato na chaminé, (eu punha a bota de borracha, que era maior), para que, á meia-noite o menino Jesus pusesse a prenda.
Íamos para a cama excitados, mas queríamos dormir para o tempo passar depressa e ser logo de manhã. Mal o sol nascia, corria-mos direitos ao sapatinho para ver o que o menino Jesus tinha la deixado.
Lembro-me de chegar junto á chaminé e encontrar o maior chocolate que alguma vez tivera visto ou ousara imaginar existir. O meu irmão, quatro anos mais velho, explicou-me que era de Espanha, que era uma terra muito longe onde havia dessas coisas que não havia cá.
O mano é que sabia tudo e, por isso, satisfeita com a resposta e ainda mais com o presente, levei o dia todo para conseguir comê-lo a saborear cada pedacinho devagar!
Depois, não me lembro quando, o meu irmão contou-me que não era o menino Jesus que punha a prenda no sapatinho, mas sim o nosso pai. Eu não acreditei e fui perguntar-lhe.
O meu pai, que gostava ainda mais daquilo do que nos, respondeu de imediato que não, que era mentira do meu irmão, que ele sabia lá, pois se estava a dormir…
Com a pulga atras da orelha, no Natal seguinte decidi ficar de vigília, para ver se apanhava o meu pai em flagrante, ou via o Menino. Mas os olhos pesavam e, contra minha vontade e sem dar por isso, adormecia sempre e nunca chegava a apurar a verdade.
Na idade dos porquês, havia outro mistério á volta da prenda de natal. É que eu ouvia dizer aos miúdos la da rua, que eram todos os que eu conhecia no mundo, que lhes mandavam escrever uma carta ao menino Jesus a pedir o que queriam receber. Maravilhada com tal perspetiva, apressei-me a aprender a ler e a escrever com a D. Adelina, que era uma senhora que tomava conta da gente quando a nossa mãe tinha que ir trabalhar e que tinha a 4ª classe, por isso era muito respeitada sobre os assuntos da escrita e das contas.
Antes de entrar para a escola primária já sabia ler e escrever mas isso não era suficiente.
Faltava ainda arranjar maneira de fazer chegar a carta ao seu destino. Para mim, aquilo não resultou: da lista de brinquedos que eu conhecia, não estava nenhum no meu sapato.
Questionada, a minha mãe, que tinha ficado encarregue de dar a carta ao Sr. Carteiro, disse-me que o menino Jesus só dava prendas boas aos meninos que se portavam bem. Mas eu já era uma menina crescida, já tinha entrado para a escola primária (em 1974) e sabia que os que recebiam brinquedos eram diferentes de mim noutras coisas também.
E foi então que, depois de ler a carta dos Direitos da Criança que estava afixada na porta da sala de aula, soube de tudo. Senti-me triste, zangada e confusa: Porque é que escreviam coisas certas e as deixavam ser erradas? Eles eram grandes, podiam fazer tudo! Se estava escrito ali na porta da escola era porque era verdade e importante, igual para todas as crianças como dizia na Carta. Que tínhamos direito a um pai e uma mãe lembro-me. A partir dali todas as coisas que a que a criança tinha direito, eu não tinha, e isso eram por culpa de alguém. Experimentei pela primeira vez um sentimento que hoje sei chamar-se injustiça.
Tranquilizei-me com o pensamento de que um dia viria alguém importante e faria com que tudo aquilo se cumprisse. E eu aí esperar. Era criança, tinha muito tempo: nascera a minha consciência cívica.
Compreendi que os adultos diziam as coisas que deviam ser, mas não eram como eles diziam. Nesta compreensão confusa do mundo escrevi nesse primeiro ano na escola a minha carta ao menino Jesus e deixei-a eu mesma no sapatinho. Era um bilhete maior que o sapato e dizia assim:
“Menino Jesus
Obrigada pela prenda.
Vou pensar em ti todas as noites mesmo depois do natal passar e espero por ti no natal que vem. Gosto muito de ti.
Adeus.”
E rezei a Deus que, houvesse ou não menino Jesus para por a prenda no sapatinho, me trouxesse todas as noites o meu pai para casa.
Nisa
Setúbal, 29 de Novembro de 2012
Então você acha mesmo que possa existir mesmo um ser humano, capaz de viver sem matar um único inseto? ou arrancar uma única flor do chão. Os humanos não são
deuses por isso por mais bondosos que sejam, acabam cometendo allguns
erros,mesmo sem querer. Isso é o que significa viver,isso é algo inevitável para se
poder viver,mas mesmo esses pecados não são todos purificados com a morte Hades.
Isso não é um sonho e sim uma distorção da realidade..E onde está meus
sonhos ? É uma continuação da realidade...Mas onde está minha realidade ? Está
onde o sonho acaba.
Um sorriso não se caracteriza pelo que fisicamente vemos, mas sim pela expressão que ele demonstra, um sorriso é uma foto da alma.
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