Mulheres que Brigam por Amor

Na paixão, eu me perco. No amor, não me procuro com medo de perder o outro.

O amor é a última e real necessidade do ser humano.

A porta para a felicidade é o amor. E qual é a porta para o amor? Deus.

Sozinho em casa em uma sexta-feira, deitado no chão pensando em um velho amor... Ou na falta de um.

Quem inventou o amor? Me explica, por favor.

O amor espanta o frio melhor que qualquer manta.

Existe tanta coisa mais importante nessa vida que sofrer por amor.

Não há no céu fúria comparável ao amor transformado em ódio, nem há no inferno ferocidade como a de uma mulher desprezada.

Mas não há paixão sofrida em dor e amor a que não se siga uma aleluia.

O que conta não são as teorias que se tem na mente, mas o amor que se tem no coração.

O Amor

O Amor é semelhante ao homem que semeia um arado.

Após ter munido o solo de todos os cuidados, ele lança sua semente e espera que ali cresça uma vegetação vistosa que lhe ofereça bons frutos.

Quando isto ocorre, aquele semeador é feliz e redobra seus cuidados com o solo e lança mais e mais sementes neste, pois sua dedicação é correspondida.

Mas se de outro modo no solo não cresce boa vegetação e por isso o semeador não obtém bons frutos, este pode até tentar corrigir o que porventura ele tenha feito de errado, dando até uma atenção ainda mais especial ao solo.

E se ainda assim o solo não se fertiliza e seus cuidados com ele não geram uma boa colheita, o semeador entristece, abandona o solo e sai a procura de outras terras onde possa semear na esperança de dias melhores...

Se sou amado, quanto mais amado mais correspondo ao amor.

Meu amor, disciplina é liberdade.

Amor vem de amor. Digo. Em Diadorim, penso também - mas Diadorim é a minha neblina...

A gente precisa é de um olhar fresco, que não envelhece, apesar de tudo o que já viu. É de um amor que não enruga, apesar das memórias todas na pele da alma. A gente precisa é deixar de ser sobrevivente para, finalmente, viver.

Se perder um amor não se perca, se o achar segure-o.

A gente nunca perde por ser puro, por ser ingênuo, por querer dar amor. Quem perde é o outro que não soube receber.

Há algo, no amor desinteressado, e capaz de sacrifícios, de um animal, que toca diretamente o coração daqueles que tiveram ocasiões freqüentes de comprovar a amizade mesquinha e a frágil fidelidade de um simples homem.

Quero um amor sossegado. Alguém para me abraçar, assistir um filme, jogar baralho, viajar, conversar, contar o dia, fazer cafuné, dar apoio, confortar. Quero troca, carinho, respeito, cumplicidade. O amor é uma amizade sem inveja. É um sonho com realidade. É uma realidade sem photoshop. O amor é um abraço apertado, um olhar que se encontra, um silêncio que não incomoda, um barulho de onda, um gosto bom. Não tem serenata, mas tem bilhetinho dentro da bolsa. E rotina, cansaço, discussão, divergências de opinião. Mas, acima de tudo, tem paciência. E vontade.

Olha: não posso mais! Ando tão cheio

Deste amor, que minh’alma se consome

De te exaltar aos olhos do universo...



Ouço em tudo teu nome, em tudo o leio:

E, fatigado de calar teu nome,

Quase o revelo no final de um verso.