Mulheres que Brigam por Amor
Quero um amor que deixe a vida leve
que não prenda
não cobre mais do que posso dar,
Quero o amor livre, que eu possa ir sabendo para onde voltar
Quero o amor quente, onde as peles roçando soltam labaredas
Quero o amor bem resolvido,
que compreenda meu momentos de solidão,
quero um amor que não cobre demonstrações de afeto para plateias aplaudirem.
Quero um amor sem máscaras, pq a verdade é o único alicerce.
Quero um amor que entenda que as vezes não quero amar, apenas respirar o dia e voltar pra luta.
Quero um amor que respeite minhas limitações sentimentais, minha bipolaridade emocional e minhas loucuras diárias.
Se o amor é o antídoto para todos os males
E o único caminho para a perfeição.
Ama-me, meu amor;
E eu serei curado!
E por ti darei início
a minha correção.
A PLENITUDE DO AMOR
O que é o amor? Essa pergunta vai estar no decorrer do texto. O que amo quando te amo? O que sinto quando chega a mim o que quero? Por que é preciso salvar o amor da tolice da sexualidade? Ou o que pergunta o Cassiano Ricardo: “Por que tenho saudade, no retrato, ainda que o mais recente?”
O que prolonga o encontro e aumenta a dor da despedida. Que se fortalece ainda mais no pensamento de Gabriel Chalita, no livro intitulado: “O pequeno filósofo”, uma espécie de viagem pela filosofia, sem citar filósofos. Ele pergunta: Onde está presente a dor, nos abraços da chegada ou na despedida?
É simples a resposta. O abraço da chegada é forte. É o abraço do conforto. Do encontro e superação da saudade. Porém, o coração vai ficando apertado, pois chega o grande momento. A hora de partir. A hora de voltar para casa. O momento de seguir em frente, de dar continuidade a vida.
O que existe de mais precioso no encontro?
Penso... Que é impossível uma definição, pois cada ser vai encará-lo de uma forma.
Mas quero tentar trilhar um caminho, partindo da ideia que o encontro é necessário para que os desencontros aconteçam também. E vivendo, a gente vai percebendo que o lugar do amor é o centro de nosso próprio universo, porém, vale lembrar que é um amor gratuito, integral, absoluto e humano, portanto, é o amor das imperfeições que estruturam o nosso ser.
E para que isso aconteça é preciso reavivar o que Octavio Paz diz sobre a meditação: “o objetivo da meditação oriental é o não pensar pensamentos sábios, mas sim parar de pensar”.
A felicidade está em não pensar. Parece uma contradição, porém, se você pensa demais os seus momentos, os acontecimentos triviais de sua existência começam a perder o sentido, pois o que tem que ser vivido muitas vezes não tem que ser pensado. Ora, em meio a uma coisa engraçada não irás pensar em rir ou não?
É preciso parar de pensar às vezes, para que a vida brote com mais leveza e menos acidez. “É preciso amar como se não houvesse amanhã. Porque se você parar para pensar, na verdade não há”, quem nunca ouviu essa canção linda da banda Legião Urbana? Mas temos que nos atermos a uma coisa. O fato de não ter o amanhã, não significa viver com irresponsabilidade o hoje. Não quero dizer que tenho que viver de qualquer jeito, somente, o que me resta é viver bem o que tenho para viver, no agora.
Como não resgatar a história de amor entre Aberlado e Heloisa em um tempo que o filósofo era celibatário. Ele a encontra para ensinar filosofia, em nome do tio dela que era muito rico. Eles se apaixonam perdidamente, e se encontram nesse amor. Aí, surge uma história linda de amor. Aberlado e Heloisa enfrentam todos os conflitos da época, fogem e se amam perdidamente.
O tio dela lhe cumpre uma promessa. Castra o Aberlado. E agora, o que fazer? Deixá-lo ou ficar com ele? Eles permanecerem juntos porque a separação dos corpos elevou à união dos corações. E inutilmente a ação de separação não permaneceu, diz a história que eles continuaram a se amar até o fim.
Nisso se confirma o que Milan Kundera exalta, “é preciso salvar o amor da tolice da sexualidade”.
Quando leio essa passagem no livro O Canto do pássaro encantado, do escritor mineiro Rubem Alves, lembro com bastante carinho do Fernando Pessoa que diz: “quando te vi amei-te muito antes”.
O amor não surge à primeira vista, mas está em Abelardo como uma ideia inata, concretizando a persistência do pensamento de René Descartes (racionalismo moderno) na vida do filósofo medieval.
Depois de ter sido castrado pelos marginais, Aberlado e Heloisa viveu um amor que se configura ainda nos pilares ideológicos e poéticos de Pessoa: “tornei a achar-te quando te encontrei”.
Nessa história de amor não entra a dúvida agostiniana sobre o amor que se é amado, pois “o que amo quando amo”?
Aberlado e Heloisa se amaram porque viveram toda a dinâmica de um amor que não poderia dar certo. Volto a pensar como Fernando Pessoa, “tornei a achar-te quando te encontrei”.
Ou se completa no farfalhar das palavras poetizadas por Tom Jobim e Vinicius de Moraes:
O nosso amor
Vai ser assim
Eu pra você
E você pra mim.
Mas uma vez me vem à mente Santo Agostinho com uma indagação: o que amo quando te amo? Essa célebre indagação não implica nenhuma revolta de Agostinho, pelo contrário, existe uma busca pelo verdadeiro sentido do amor.
Ao buscar uma explicação para isso, Rubem Alves utiliza o pensamento de Octavio Paz, que define essa procura com a palavra que segue: “teofania”, uma espécie de revelação do sagrado frente ao o humano, ou seja, o sagrado se torna visível.
A história de amor ente Aberlado e Heloísa direciona para outra história que me fascinou e que me encanta até hoje. Lembro que um velho feiticeiro se apaixonou por uma bela mulher e a queria totalmente para ele, porém, ela já amava profundamente um homem e ele a amava também.
O velho feiticeiro os transformou em dois amimais. A ele deu a noite como companhia: tornou-se lobo, e a ela o dia: transformando-a em falcão. Desde então, eles não se tocam como homem e mulher. Coube apenas a parceira diária para coexistir o amor.
E nisso brotou um desejo. A busca pelo encontro. Pelo toque que existiu com mais profundidade entre Aberlado e Heloisa depois da castração dele. O que eu amava quando te amava? Questionava Santo Agostinho de Hipona.
Foi sacralizado o amor nessas duas histórias. No feitiço de Áquila só restou para o casal “a vivência de uma noite sem dia e um dia sem noite”. Mas quando a magia se acabou o encontro aconteceu. Os corpos se abraçaram e o amor persistiu dentro de uma teofania sacralizada pelo amor das esperas.
Aí poderíamos fazer mais uma vez a velha pergunta: o que amo quando amo?
15/12/2015
O que é o amor?
Hoje me bateu uma vontade de falar de amor, pois estava ouvindo Jota Quest uma seleção de canções em uma das pastas existentes em meu netebook e uma música me chamou muito atenção, ela é intitulada de “celebração do inútil desejo” que se constitui numa história de amor que não estava dando certo. E que findou.
Ele começa questionando uma realidade. Por que você me faz andar na contra mão? Não existe sentido para a nossa falta de destino? O que ele precisa saber ou fazer para tê-la de volta?
Em uma das propostas ele argumenta: que tatuaria todas as obras de arte do mundo por um sorriso da pessoa amada. Pobre ilusão. O sentimento acabou. Não dar mais para continuar. E esse inútil desejo só reflete uma paixão que existiu, mas que acabou agora cada uma de maneira singular vai seguir a sua vida.
E em dado momento da música ele reconhece isso dizendo: “você não faz mais parte da metade de nós dois”. Pronto! Foi configurada uma certeza.
A história acabou.
O que fazer agora?
Pensei em outra canção linda da Legião Urbana: “antes da seis”, que também inicia com uma pergunta: “quem inventou o amor?”
Que pergunta difícil. É como se questionasse a nós mesmo, quem sou eu? Quem é você? Para onde vamos?
Repito de forma contundente. Quem inventou o amor?
Não sei responder, mas posso oferecer possibilidades e a partir daí vocês criam ou buscam as suas próprias definições.
Que tal a concepção Rubeniana de que o “Universo gira em torno de um jardim”. E que nesse jardim encontra-se Deus que é a prova mais viva e perpétua do amor. Outros dirão é o próprio amor.
Ou ainda o título do livro de Tolstói que diz: “onde existe amor, Deus aí está”.
Mas...
Vamos buscar outras concepções de amor que se desvinculam de Deus. Não me estranhe caro leitor.
Apenas quero lhe propor uma reflexão.
Se quiser... Pode para a sua leitura aqui mesmo.
Caso contrário, vamos continuar, pois a proposta é oferecer possibilidades. Quero distanciar dos dogmas. Não quero engaiolar o amor naquilo que outrem acha certo.
Para dar continuidade então, pensemos o amor em Nietzsche: “que só amava os livros que com essas memórias, escritas com sangue” e Guimarães Rosa “que para ser escritor era preciso conhecer a alquimia do sangue do coração humano”.
O amor em ambos irá destinar para o sangue. O mesmo sangue é que bombeia o nosso coração. Então, podemos perceber ou sentir que o coração será o lugar do amor para os dois pensadores.
Podemos pegar um fragmento de Albert Camus que definiria o amor da seguinte forma: “eternidade de um minuto que desejaríamos prolongar pelo tempo a fora”.
O que dizer do “afogado” de Gabriel García Marques que mesmo morto levou a mudança de mentalidade para a aldeia e que esse ato é ao mesmo tempo um ato de amor.
Ou o que elucida Pe. Zezinho em sua canção: “amar como Jesus amou, sonhar como Jesus sonhou, viver como Jesus viveu”, imita-lo será uma prova de amor?
Entendendo também o amor na visão de Adélia Prado que poetiza assim: “aquilo que a memória ama fica eterno”. O que a sua memória ama?
Sem esquecer-se da relação complica de amor entre Agostinho e Deus cantada pela Ir. Kelly Patrícia com trechos extraídos da sua magnífica obra As confissões: “tarde te amei o beleza tão antiga e tão nova”, ou seu pensamento referente esse “Deus que é mais intimo para ele do que a própria intimidade”.
Para finalizar trago o pensamento do filósofo francês Sartre que direciona para o seu ateísmo dizendo: “não importa o que fizeram de nós, o importante mesmo é o que nós iremos fazer com o que fizeram de nós”.
Concluo com o amor próprio.
Agora vejam bem.
Crie seus próprios conceitos e definições, mas não sejam mesquinhos.
19/12/2015
A desafinação da existência não é o fim.
A tristeza não é o fim.
A morte do corpo,
O amor que acabou,
O tempo,
O conhecimento,
A liberdade,
A angústia...
Enfim!
Não é o fim...
É preciso tecer os recomeços,
Mesmo com a alma dilacerada,
A mente limitada para o novo,
Olhar sombrio de uma noite tempestuosa.
É preciso transbordar-se de esperança para que a vida deixe a esterilidade
E brote novos templos no jardim da existência.
Pois todo fracasso traz consigo o desejo da metamorfose -, e que ela chegue com o movimento do tempo e fique com a densidade do amanhecer.
E que as lamúrias desafinadas de meu coração apenas revelem para o meu ser a harmonia que se concretiza a cada degrau do saber.
E, por isso, vou.
Sou e serei.
Para ser, sendo.
24/02/2016
O ser humano praticará o verdadeiro amor de Deus somente quando o seu ESPÍRITO estiver totalmente evoluído.
O Amor dos "duetos" é como gravetos de uma fogueira sagrada, classificados dia após dia, como numa conquista dos afetos deparados ancestrais.
Sempre vou te amar, sempre vou cuidar, sempre vou te dar carinho, atençao, amor e o que voce precisar vou fazer o possível e o impossível para te dar.
Meu amor, quando te vejo
É,cada dia eu me apaixono mais
Pelo seu sorriso
Pela sua voz
Pelo seu jeito de andar
De falar
Por seu jeito de viver
Você é tão lindo não canso de dizer
Não existe nada mais lindo que você.
Você me transmite a paz
A cada segundo
Só no olhar
Seus olhos são tão lindo
Há um infinito muito bom
Em seus olhos
Em que eu amo me atirar
Sua pele, é papel
Que eu amo escrever
Com a boca
Você e o paraíso
Perfeito, e único
Você em silêncio
A minha poesia em vida
Que cada dia eu me apaixono mais
O meu eterno lar, seu corpo
Meu amor, quando te vejo
Não sei explicar
Só posso dizer
Que é como se o universo se calasse por segundos
Pois você e meu porto seguro
O seu sorriso, é meu tesouro
E eu te amo
Como quem ama muito mais que tudo
Você é bem mais que tudo
Você e meu mundo
O meu verdadeiro lar
Onde sempre faz com que eu me encontre
Os verdadeiros lares são corpos
E eu tenho o seu
Ainda bem, meu amor .
Nenhuma forma de amor está acima do sentimento, não dá para esconder o amor, ele se revela em atos concretos e em provas, como um carinho, um cheiro e um beijo!
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