Mulher e Arte
Quantas vezes o poeta já "dançou"
por não saber dançar;
quisera ele ser apenas a sombra
dos passos...
Podem até matar os artistas dentro de um regime autoritário, mas com a consciência de que, por suas obras, a arte não cala.
Tirar a lucidez das palavras
para que reste só poesia
esconder-se inteiro num poema
consciência demais do ser
tanto tão pouco
as palavras contam
(quase tudo)
entretanto
entre tantos instantes
há coisas que permanecem
silenciosas e presentes
tocaias de sonho
poemas-flechadas
no meio do coração
pinceladas de eternidade
por toda a parte
arte .
Através das figuras geométricas podemos desenhar qualquer coisa; através de luz e sombra da vida a esse desenho.
Minha criatividade cresce em proporção com a minha insanidade mental ou com a minha paz de espirito. Além da minha própria e forte ansiedade.
A diversidade artística e cultural brasileira é rica, moderna e contemporânea mas o ambiente e a atmosfera educacional, artística e cultura no Brasil de hoje, ainda é escravagista, coronelizada, imperialista, antiquada e colonial. Os grandes nomes da cultura acontecem e parecem ser por mero favoritismos, oportunidades e apadrinhamentos.
Todo aquele que emite uma opinião categórica e acertada definitiva sobre uma joia, uma antiguidade e uma obra de arte por meio de uma imagem, não é de verdade um avaliador de arte deve ser sim, um curioso, um mau editor, um iniciante gráfico ou um amador fotografo.
Em pleno seculo XXI no Brasil ainda não existe um verdadeiro, realista e livre estudo, pesquisa e investigação real da verdadeira historia, da arte e da cultura negra. O pouco que existe, é um material distorcido por alguns pesquisadores dependentes de verbas politicas e ainda esta muito distante da verdade e da realidade da época, é sim um pseudo-conhecimento romantizado e aprimorado doutrinado a partir de fontes não verídicas, e camuflado de fontes não documentais e muito menos verdadeiras advindos dos próprios interesses retroativos imorais e desumanos das perversas e muito rentáveis politicas escravagistas no período do império brasileiro. Falar em escravidão no Brasil, para um pesquisador de cultura é quase que uma anedota, sem graça. Pois se para a igreja na época, o ser negro não tinha alma, e se na economia rural cafeeira era inventariado e patrimoniado junto com as galinhas e o gado, tratado pelo veterinário, por que falar hoje em escravidão humana. E os absurdos históricos vão alem, como a não historia oficial de Dom Obá no império brasileiro e a escultura em homenagem ao Zumbi dos Palmares, na Praça 11 no RJ, edificado na gestão do meu velho amigo, o renomado intelectual Dr. Darci Ribeiro, que não é. Eu particularmente avisei-o em Copacabana na época, que aquele não era o Zumbi, o herói Zumbi era de etnia Banto de nariz achatado aquele que lá está é um príncipe argelino, com nariz fino e penacho na cabeça, que me parece que tem uma escultura original bem semelhante, que serviu de base para a confecção da escultura que la se encontra e a original em um museu em Londres. Alem da verdadeira historia não ser contada, misturada, romantizada a maioria das parcas fontes de pesquisa que existem não são fidedignas. Infelizmente é um Brasil que não conhece o verdadeiro Brasil ou pelo que me parece, não tem muito interesse em saber.
No intervalo entre o pó de onde viemos e o pó para onde retornaremos, temos que nos tornar ‘pós’ graduados na arte de viver!
No mundo em que vivemos, estar em primeiro lugar nas paradas de sucesso. Não significa nem de longe, ter a melhor voz, as melhores letras, melodias ou ainda ser a figura mais bonita do meio artístico.
A guerra é observável, mas não copiável. As técnicas mudam a cada uma que acontece. E remeter aos acertos passados pode ser fatal e transformar-se em erros.
Pape soltou as baratas, Banksy invadiu com os ratos. Mas quem está no topo da cadeia urbana é o pombo. Rato que voa, come as baratas e carcome as pessoas. Observa a cidade no suprassumo das construções; caga em quem quiser. Grampeia nossas ligações e nos coloca um contra os outros.
Idade Bela
Como o ourives que avalia o ouro,
Apraz-me vem o tempo da idade bela,
Das rugas, o saber; do dia que vindouro,
Soma-se vida, vivida arte tão singela.
Conto horas de outrora, marcas de exemplo,
Entre nuvens que pesa, sol pondera e acalma,
Pois, não é de números que me veste a alma,
Nem tão pouco de sofrimento faço templo.
Cada manhã que da janela monta, desponta,
Advém a graça que minha existência canta,
Graças eu dou pelos anos que me faz viver.
E se a velhice me tomar de fato, amém!
Raros têm a coragem de seguir e ir além.
Cá no que me vem, fonte que me faz reviver.
Pelos caminhos de livre pensador tenho a liberdade de pensar. Pelos caminhos de artista tenho a liberdade psicodélica de ousar. Pelos caminhos de sonhador tenho a liberdade de ver e crer nas utopias. Pelos caminhos do ativismo cultural tenho a liberdade de acreditar que cada um faça a sua parte. Pelos caminhos do direito e da justiça como advogado tenho a liberdade de lutar diuturnamente por uma sociedade humanitária mais igualitária, feliz e unida.
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