Mulher e Arte
Expressar o humano não é arte, é uma gritaria; toda arte por natureza deve ser fingida. Se me dissestes que a gritaria pode ser arte, responder-te-ia, o belo pode ser nauseante e o agradável poderia vim a não ser prazeroso? De imediato poderia replicar que as duas coisas não necessariamente têm que andar separadas, argumentando para isso, talvez, em termos de pulsões, treplicaria, então, não há registro deles no aparelho psíquico, pois estamos vivos sabendo que vamos morrer sem nunca ter morrido, ou seja, eles nos são simbólicos em certa medida, por isso a sensação de sermos infinitos e a morte nada, em um salto de percepção desejada, em uma sensação irrefletida e apontada para o nada (o desconhecido) e em um processo contínuo de linguagem (simbólico), o tão caro nirvana dos místicos, o encontro com o dharma _encontrando-se_, e acrescentaria, não necessariamente têm que andar separadas, mas necessariamente devem andar separadas, o próprio fato de tender denuncia isto, pois quando misturadas não seria nenhuma uma coisa nem outra, não seria agradável a priori (naturalmente), porém, como uma proposta revolucionária e inovadora e boa e genial, sim todas as coisas entrelaçadas pelo desejo, e não correlacionadas diretamente em termos de implicação lógica, mas nunca vista (sentida e compreendida), por isso o processo de apreciação se dar pela exposição e absorção do discurso, ou seja, uma dessensibilização. Em síntese, se torna um absurdo defendido, pois todos desejam ('não morrer' !?) e imune a qualquer racionalização que por natureza exige coesão lógica interna e externa, além do mínimo, ou necessário, de resultados pragmáticos, ou seja, se torna um discurso esvaziado de conceito, quando muito, de rigor. Poderias fazer a observação de que há uma falha na minha argumentação, apontando para isso que as duas pulsões tendem ao infinito por não ter assinatura no aparelho psíquico, ou seja, ambos têm a mesma força de ação e presença, digo, em termos quantitativos são equivalentes, argumentaria pois que não poderia estar mais equivocada; a morte é a verdadeira significante da questão, pois o fato de não sabermos o que é o instinto de fato por sermos seres racionais, nos faz seres de linguagem, razão e sim, morte, a morte é o que nos constitui como sujeitos e humanos, homem. A vida é o enquanto, a morte é o final, o que nos aguarda e como todo final, não é desejado, por isso nos esforçamos ao máximo para tentar deixar o enredo um pouco mais interessante, mas desde o início temos somente uma certeza, a de que vamos morrer, isto é, que a história terá um ponto final e isto nos faz diferente de qualquer outro animal, ao ponto de ignorarmos o máximo possível este fato indubitável, vivaz e límpido, porém, tenebroso. Ademais, o que nos faz ser humano é o atravessamento da linguagem, a inserção da lei, isto é, da instância do superego com a pulsão de morte. Perfazendo, somos 'seres' que morrem, no mais são produções imaginárias, por vezes delirantes, por conseguinte, mentirosas.
A poesia, a arte de condensar milhões de sentimentos em poucos versos, tudo brota de nossa alma, pois ela é a semente onde habita todo o universo. Apenas acessamos o infinito quando expandirmos nossa consciência em absorção à vida, em compreensão a mim, a você e a toda sutileza que envolve esse fantástico bioma da vida.
Minha religião é a arte. Mas assim como temo pelas atrocidades que a religião faz em nome de "Deus", receio também pelo que certos artistas fazem em nome da arte.
Noite sem lua,
Chuva na rua,
A alma insinua,
A cobiça continua,
No leito extenua,
A arte que autua!
Ninguém desvirtua,
O que o lamento situa,
E se nada intua,
Meu sono conceitua!
Forneça o pão ao faminto, depois ensine-o a arte de panificar promovendo o bem-estar. Pois quando a gente simplifica, o mundo se torna menos egoísta.
Teorias pouco acrescentam na inspiração. São as vivências que mais contribuem na construção da arte que provoca.
Em 2022 no Brasil, celebra se o primeiro centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. Mais uma vez o ícone cultural deste movimento de brasilidade nas artes advém da nossa cultura ancestral indígena, são para mim carinhosamente, as filhas da figura masculina do Abaporu, do "homem que come" do período antropofágico de Tarsila do Amaral, que hoje vive no exilio. Elas chegam a nos pela Bienal, pelas belas artes indígenas, as nossas meninas indígenas, as Bonecas Carajás os ritxòkò, licocó, titxkòò ou litjokê vem revalidando a antropofagia cultural do original manifesto de Oswald de Andrade de 22 na promoção da brasilidade e do necessário canibalismo da cultura estrangeira cada vez mais neste período vivido hoje, entorpecido e agressivo da falsa globalização e das "fakes" da internet.
em busca de um vermelho perfeito , meu sangue pintou a mais bela arte
as adversidades virão mesmo que eu não faça nada.
a imensidão da sombra e proporcional a luz , as suas ações sempre geram consequências , não a você , para ganhar alguém precisa perder
Busquei a iluminação através de um falso sentimento , percebi que nem mesmo através da "felicidade" conseguiria me livrar dá minha sombra , mais uma vez estou afundando em um mar derramado por meus olhos
Entre a ciência e a religião só a arte pode ser a ponte – poesia, música , escultura. Uma vez que nós trouxemos este novo homem à existência, a Terra pode se tornar pela primeira vez o que é destinado a se tornar. Ela pode se tornar um paraíso: esse mesmo corpo do Buddha, esta própria terra será o paraíso!
Osho, em: ” Zorba o Buda “
Um gênio da arte permanece sempre nos traços da nossa memória, de onde a sensibilidade, a inspiração, a criatividade, o talento e a mensagem, reconhecemos a sua influência social.
Reestabeleça a arte de viver no seu ser.
Centralize no seu eixo, o equilíbrio da vida no embalo da "Fé."
Na releitura constante, do interior secreto, que é janela do seu coração.
Adriana C. Benedito
Toda aquela arte sacra compendiada no Santuário Diocesano de Aparecida em Araguanã-MA, revela com magnitude as virtudes de Maria e que nos conduz ao encontro de Jesus Cristo o filho do Deus vivo.
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