Mudar de Cidade
O fim não justifica os meios. O fim deve ser pautado pela ética, a imposição de regras em uma cidade populosa não resultará em mudança de atitude, ao contrário, agiremos feito ratos, com excesso populacional, iremos devorar nossa própria carne.
Brumas
Enquanto isso, em Paris,
A lua resplandece na Cidade Luz.
Relembro algo que sempre quis
Nos braços da Lolita que me seduz.
Sempre o eterno amante aprendiz
Nas brumas, o sonho que me conduz
Na longa viagem que nunca fiz.
Juares de Marcos Jardim)
"Uma mentira estraga,mil verdades."
Em uma determinada cidade do interior,vivia Mariazinha com sua mãe e sua irmãzinha;
Mariazinha era uma menina bem arteira e sempre que aprontava das delas,pra escapar da surra de sua mãe...ela mentia.
Um dia ela derramou todo o leite de sua irmãzinha no chão e jogou a culpa na irmãzinha.
No outro dia,jogando vôlei acabou acertando a vidraça da vizinha e disse que foi um menino que estava brincando com pedras na frente da casa dela,na frente da casa dela tinha uma pracinha e ela usou este argumento.
E assim ia vivendo Mariazinha...De mentiras á mentiras....Algumas vezes,escapava da zurra e outras não..
Um dia a sua mãe precisou sair para resolver uma emergência do trabalho e Mariazinha ficou cuidando da sua irmãzinha e sua mãe na correria,acabou esquecendo a panela de pressão ligada cozinhando feijão..
E Mariazinha se distraiu brincando com sua irmãzinha na sala e depois foi pra área da casa em frente sua casa com sua irmãzinha;
E de repente ela escuta um estouro e a casa começa pegar fogo...Ela começa a gritar pedindo socorro:
- Socorro,socorro, alguém me ajude!!A minha casa está pegando fogo e eu estou sozinha com minha irmãzinha,por favor alguém me ajude!
Os vizinhos escutavam,mas ninguém sai de suas casas pra socorrê la,pois pensavam:
-É mais uma das mentiras de Mariazinha!
Colocou a irmãzinha deitada em um pano na calçada da casa e continuava Mariazinha, a gritar pedindo socorro....tentando controlar o fogo com uma mangueira.
Até que um vizinho curioso resolveu sair pra ver o que estava havendo e a socorreu.
A mãe de Mariazinha chegou e deu uma baita de uma bronca nela.
E com isso Mariazinha aprendeu que de fato a mentira tem perna curta,um dia se descobre a verdade ou quando se dizer a verdade,ninguém irá acreditar...
Pois mais triste que ouvir uma mentira,é não voltar acreditar em quem mentiu.
"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.
( João 8:32/João 17:17)"
Pense bem,mas pense com carinho,pense nisso :)
Nas calçadas de uma cidade, à noite, os piores pesadelos ganham forma. Sempre há alguém por perto, ainda que aparentemente você esteja sozinho.
Nasci em Gandu, uma cidade minúscula, quase uma roça. E ainda adentrei mais ainda no interior, pois vivi boa parte da minha infância, na roça. Tomei banho de rio, comi piaba, subia em árvore, comia fruta fresca (sem agrotóxico), comia ovo e galinha do terreiro. Andava de cavalo. Descascava aipim na "casa de farinha". Brincava de roda, dançava ao som de uma radiola vermelha de pilha. Ia a missa do vô Queno (única época que bebíamos refrigerante) e a noite dançava incansavelmente ao som de "Pisa na barata, mata essa barata". Dormíamos as 20:00hs quando o gerador de energia era desligado e acordávamos as 6:00 da manhã junto com o canto dos galos. Tive como referência mãe e tias que tinham as mãos um facão e com ele podavam pé de cacau, cortavam cacho de banana e matavam cobras. E por isso que hoje, tanto eu como minhas primas e irmãs, por vermos os exemplos dessas mulheres tão fortes e guerreiras, e apesar na não andarmos com facão, muito menos matarmos cobras, somos capazes de vencer os leões das dificuldades que aparecem nas nossas vidas. Por conta desses exemplos de mulheres destemidas e fortes não é qualquer vendaval que nós derrubam. O ADULTO QUE SOMOS HOJE É O REFLEXO DO QUE VIVEMOS NA INFÂNCIA. E EU, ALÉM DE TER UMA INFÂNCIA MUITO FELIZ, ME TORNEI O QUE SOU HOJE, UMA MULHER FORTE, DECIDIDA. E MESMO QUE APAREÇAM AS COBRAS PELO CAMINHO, ELAS NÃO ME IMPEDIRÃO DE CONTINUAR.
Bairro Cidade Nova
As margens do Rio Itajaí Mirim
Nas matas uma clareira foi aberta
Surgiu o bairro Cidade Nova
Uma exuberante descoberta
Famílias vieram de longe um lar aqui acharam
Neste ambiente paterno acolhedor
Laboriosa colmeia então formaram
E teceram um folclore multicolor
Igualdade de povo e de raças
Esperança do futuro nasceu
Respeitando credos e culturas
Foi assim que nosso bairro cresceu
Tuas escolas são templos
Abençoados por Deus
As professoras são exemplos
A segunda mãe dos filhos teus
Seu povo fiel dedicado
Sempre pronto com grande afeição
Acreditar nas nossas crianças
Que é o futuro da nossa nação
Se grandeza tens no passado
Cidade Nova é teu nome atual
Pelo grande valor dos teus filhos
Pelo brilho do teu ideal
Cidade Nova abre os braços e me abraça
É meu berço presente futuro
Teu passado é marcado na história
És meu lar o meu porto seguro
Salve bairro Cidade Nova
Teus filhos jamais esquecem de ti
É a luz que ilumina noite e dia
Este grande bairro de Itajaí
Bom dia!
Escrevo verso e prosa com dificuldade, igual a andar vendado numa cidade.
Ontem lembrei de vc...Isso enquanto via TV.
Passava um filme A BELA E A FERA.
Sim,claro vc era a fera.rs
Brinquei vc és a donzela a BELA.
O que? eu, a fera? Quem me dera.
Era um aspirante a poeta.. Que declinava nas manhas a pensar.
O que faço pra ela..? Romantismo? Quem sabe? Aventura?..nao,escrever da ate tontura.
Falar da tua beleza? Outra vez? Isso é um quebra cabeca..
. Acho que falei o bastante... Faze la rir..
Parece como escalar um monte..dificil.
Mas, recompensante..ja disse oque queria..tudo isso para apenas deseja la um bom dia!
Alice
Doze anos depois voltei ao cemitério onde foi sepultada minha genitora. Estava na Cidade a passeio, então resolvi ir fazer uma visita. Ao entrar, não achei o local exato do sepulcro, fiquei andando em círculos a procura. Assim que entrei, vi uma garotinha, talvez 9 ou 10 anos de pé, cabeça baixa olhando para um túmulo, como se estivesse rezando. Quando passei bem perto dela senti um arrepio em toda minha coluna. Não dei importância e segui a procura do lugar onde estava o túmulo da minha genitora.
Sem me lembrar onde exatamente era o local, afinal, doze anos já haviam se passado, desisti da busca e fiquei a andar a esmo. Novamente me aproximei do lugar onde estava a garota que vi quando entrei, parei perto dela e fiquei a observar o nome da pessoa que estava ali sepultada. Não era um nome conhecido para mim, mesmo assim resolvi fazer uma oração junto a garota que ali estava.
Fiquei perto dela uns dois metros, talvez um pouco menos. Ela virou-se para mim, e perguntou se eu a estava vendo e ouvindo. Respondi que sim e então lhe contei a minha desolação em não achar o túmulo da minha genitora, por isso parei para prestar uma solidariedade, já que não achei o que procurava. A garota com um semblante muito sério disse-me que eu estava exatamente no lugar que eu procurava. Eu respondi que achava que não, pois o nome da pessoa sepultada ali não era o nome que eu procurava.
Você é muito diferente das pessoas comuns. – Disse ela e continuou. – Agora que percebi que você pode me ver e ouvir vou lhe contar o que aconteceu. As pessoas que foram enterradas aqui foram retiradas e colocadas noutro local nove anos atrás, essa pessoa que está aqui agora não é quem você procura, ela já não está mais aqui. – Eu a interrompi e perguntei se a pessoa enterrada ali era parente dela. – Ela respondeu que era mãe dela. – Eu disse-lhe que sentia muito. – E ela disse que o nome dela deveria ser Alice e o nome da mãe dela era Francisca. – Vou embora – Disse ela. – Não diga pra ninguém que me viu aqui, obrigada por ter falado comigo, adeus. – Saiu andando e sumiu entre os outros túmulos. Aproximei-me mais um pouco daquele túmulo e li o nome da pessoa em uma inscrição gravada numa pedra de mármore. Estava escrito: “Francisca Leite Farias. – Descanse em paz, mãe e filha”.
Charles Silva – Textos
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É de madrugada quente de verão...
Dorme a cidade, a vila, a aldeia
Dormem os lobos e o homem
Dormem as flores do meu jardim
Dormem as aves em cima da arvores
Dormem os peixes no fundo do mar
Dorme a minha alma cansada de dor
Dorme o meu coração protegido e quieto.!!
Passeio de Ônibus pela cidade, passo horas vendo as mesmas imagens, casas, ruas, vilas, pessoas tristes pelo caminho...Não há nenhum sorriso nas pessoas, elas estão preocupadas demais para sorrir ou mesmo olhar para os lados.
Sentado do meu lado está um estranho e vou passar as horas com ele até chegar no ponto final,e nem um oi, nem um olhar, estamos ocupados demais com nossos pensamento...SOMOS MAQUINAS.
Mudamos muito, hoje não sabemos mais demonstrar nossos sentimentos,as pessoas estão frias.
HOJE EU SÓ QUERIA UM SORRISO PARA ESQUENTAR MEU CORAÇÃO MINHA ALMA.
Vegetando, andando pelas calçadas da cidade.
Abrir os olhos nem sempre é sinônimo de acordar.
Loucura inconsciente nessa falsa sanidade.
Ouro fantasma enchendo almas com o vazio.
Rotação desgastante sempre no mesmo lugar.
O HOMEM BOM
Conta a estória que um dia Jesus visitava uma cidade junto com dois de seus Apóstolos, quando lhes perguntou:
- O que é pra vocês ser bom ?
- Responderam: Vamos naquela casa agora pedir para que o dono nos de o que comer pois estamos famintos e nos de dormida por essa noite para que possamos descansar da longa caminhada e se essa pessoa nos conceder o que pedimos, digo que ele é bom.
- Então Cristo lhes disse:
- Se chegássemos naquela casa e lhe pedíssemos tudo o que você disse, e ao contrário, fossemos repugnados e expulsos pelo dono da casa, e ainda assim saíssemos de lá amando a esse nosso irmão, isso seria ser bom.
Essa Cidade
Ah! As ruas da cidade
embebidas de tristeza,
são malhas de tal beleza,
são rios de temeridade.
Nos caminhos da vontade
repletos de estranheza,
nos confins sombrios, clareza
na nobreza, enfermidade.
Onde andam os perdidos,
Onde correm os afoitos,
Onde se encontra os amigos
Quem procura a igualdade,
Quem desdenha a verdade,
Convivem nessa cidade.
Uma cidade ilimunada por um pôr do sol pálido...
As montanhas inundadas por uma neblina opaca...
Janelas embaçadas da chuva que insiste em cair...
um coração preso as correntes do destino...
Apenas mais um dia...
um dia apático...
um dia frio e quente...
um dia doce e salgado.
Você é Passado!
Andas a dizer pela cidade
que você já me esqueceu
Seria melhor tu dizer que
nunca nem me conheceu.
Estar nas suas lembranças
e palavras não me apetece
Que fale só quem me ama,
Que lembre quem merece!
Marta Gouvêa
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