Mudar de Cidade

Cerca de 16176 frases e pensamentos: Mudar de Cidade

⁠RECIFE ILUMINADA

Cai a noite em Recife,
logo fica iluminada.
Olha só, que visual...
todinha repaginada!
Terra de "cabra da peste",
coração do meu Nordeste,
ô cidade arretada!

Inserida por RomuloBourbon

GARANHUNS

Suíça pernambucana
ou a Cidade das Flores,
de clima maravilhoso,
das mais variadas cores.
É um quadro colorido,
o passeio mais florido,
de fragrâncias e odores.

Inserida por RomuloBourbon

⁠Cidade Sagrada
Jerusalém do Céu, hunnnn como é linda,
preciosidade jamais vista a olho nú,
de uma beleza rara,
mas muitos não acreditam que ela exista,
não há nada de errado nisso,
pois ela jamais deixará de existir.
As coisas não deixam de existir simplesmente porque alguns não acreditam, sejam elas boas ou ruins.
Não precisamos ser como a grande maioria, fazer parte da grande massa,
p/compartilhemos o que é mal,
não traz proveito,
enquanto fazemos isso estamos perdendo o que temos de mais precioso
nosso tempo,
nossos sonhos,
jogando os projetos no ralo,
como se não valessem nada.
Sei que não é fácil trazer a existência,
mas de uma coisa sei,
é possível,
e acredite irá doer muito
mais o fato de não ter tentado
do que caso não tenha conseguido.
Traces objetivos,
não nascemos apenas para crescer,
casar e morrer.
Isto é muito pouco diante da
abundância infinita
de coisas que podemos executar,
realizações a serem comemoradas.
Aproveite o trajeto,
não espere até a chegada
p comemorar,
aprecie as belezas de sua caminhada.
Um dia não estaremos mais aqui,
isso é muito bom,
vamos voltar pra casa.
Sei que esta notícia assusta alguns.
Outros gostam de estar aqui,
estão até construindo palácios,
monumentos históricos,
não há nada de errado em fazer história,
construir coisas arquitetônicas,
o errado é só achar que estará
pra sempre aqui

Inserida por rosesabadini

Você é diferente. Você é a única flor nesta cidade podre.

Inserida por pensador

As luzes da cidade sempre atraem moscas como ela.

Inserida por pensador

⁠Na cidade enovoada se atropelam as pessoas
são quase anjos, outros demónios, que se amam e se odeiam
tento esconder-me entre os vulgares, não quero ser nada
apenas mais um que calmamente chegue ao fim da jornada

Irei conseguir ? Não darão por mim ?
Vive-se muito melhor fora das luzes da ribalta
Que saudades da aldeia onde nasci
Da infância feliz em que corria descalça.

Tenho sono, profundo sono
Daqueles em que nunca nos apetece acordar,
se conseguisse, dormir assim,
poderia ter a certeza que os sonhos que não sonhei
um dia seriam tão verdadeiros como aqueles que não te contei.

Rpi

Inserida por raquel_pinto_1

⁠Retrato-te assim como te vejo
bela e súbtil
intrigante
ousada e querida
de ténues cores
como se de um poema te tratasses
cidade minha
que muitas vezes me acarinhas
e tantas outras me atrais
como me trais

Rpi

Inserida por raquel_pinto_1

⁠Nós, joinvilenses, precisamos urgentemente resgatar a força, garra, determinação, esperança e bravura de nossos imigrantes, se quisermos que a terceira maior cidade do Sul do Brasil prospere como merece.

Inserida por carlos_alberto_hang

⁠Um dia ficarei


Na minha jornada muitos horizontes compostos de praias, florestas e águas cristalinas,
na minha jornada o sol tem sido o meu guia, nas noites a lua tem acompanhado todo o meu romantismo,
coração de aventureiro, alma esperançosa, na mochila que carrego nas costas levo sempre a coragem e a responsabilidade como meus suprimentos,
o sino da igreja tocou, mas uma cidade estou a desbravar, chego devagar na intenção de um dia querer parar para ficar.

Inserida por ricardo_souza_5

Sempre achei que tinha barulho demais na cidade e isso me assustava. Eu nunca entendi como as pessoas aguentavam.

Inserida por pensador

⁠RECIFE DA JANELA

O Recife lá de cima
Cabe na palma da mão
Lágrima vai escorrendo
Ofuscando minha visão
Ao partir a gente chora
Acho até que vai embora
Um pouco do coração

Inserida por RomuloBourbon

- ⁠Curitiba -
Nada igual existe por aí,
e gozar deste orgulho
é só para quem nasce aqui.

Inserida por guilherme_paixao

A cidade é um lugar difícil. Não é para quem é delicado.

Inserida por pensador

⁠SALVADOR DO AXÉ

Quando fui a Salvador,
a terra do bom axé,
fui direto ao Pelourinho,
na mão um acarajé.
Do Farol ao Elevador,
tradição e muito amor,
todo ano vou com fé.

Inserida por RomuloBourbon

⁠AQUARELA DO SERTÃO

Entardece na cidade,
o céu é alaranjado,
se misturam novas cores
e ele fica avermelhado.
Aquarela do sertão,
nuvens pintadas a mão,
arte viva no roçado.

Inserida por RomuloBourbon

⁠É incontestável a onipresença do graffiti nos ambientes urbanos das grandes metrópoles. Mais do que uma demarcação de território ou uma expressão juvenil inconsequente - o que alguns críticos chamariam de síndrome de Peter Pan - o graffiti é um elemento que revela as feridas da cidade e a dissimulação social, transitando entre o público/privado, o subversivo/serviçal, o legal/ilegal de maneira bravia e admirável.

Inserida por titosenna

⁠Nós temos uma visão para este lugar. Só precisa de sangue jovem, gente como nós, cansada da cidade grande, procurando um recomeço.

Inserida por pensador

⁠Palmas para Palmas
Capital de Tocantins
Para as ruas calmas
Para as praças e jardins
E não é por acaso
Que o mais belo ocaso,
O mais lindo por do sol
É o daqui!

Inserida por silvestre_kuhlmann

⁠[AS ESCRITAS DO TEXTO URBANO - a Cidade como texto]



⁠A aplicabilidade da metáfora da “escrita” à cidade pode incorporar, certamente, diversos sentidos. Existe por exemplo a escrita produzida pelo desenho das ruas, monumentos e habitações - em duas palavras: a escrita arquitetônica de uma cidade. Trata-se de uma escrita sincrônica, que nos fala daqueles que a habitam, e também de uma escrita diacrônica, que nos permite decifrar a “história” da cidade que é lida através dos seus ambientes e da sua materialidade. A cidade em permanente transformação, em muitos casos, vai dispondo e superpondo temporalidades, ao permitir que habitações mais antigas convivam com as mais modernas . Em outros casos, a cidade parece promover um desfile de sucessivas temporalidades, quando deslocamos nossa leitura através de bairros que vão passando de uma materialidade herdada de tempos antigos a uma materialidade mais moderna, nos bairros onde predominam as construções recentes.

É também importante notar que os próprios habitantes reelaboram a escrita de sua cidade permanentemente. Por vezes imperceptível na passagem de um dia a outro, este deslocamento da escrita urbana deixa-se registrar e entrever na longa duração. Os prédios que em uma época eram continentes da riqueza e símbolos do poder, podem passar nesta longa duração a continentes da pobreza e a símbolos da marginalidade. Os casarões do século XIX, que eram habitações de ricos, degeneram-se ou deterioram-se em cortiços, passando a abrigar dezenas de famílias mal acomodadas e a configurar espaço habitacionais marginalizados. Nesta passagem marcada pela deterioração do rico palacete em cortiço miserável, deprecia-se também a imagem externa do bairro e o seu valor imobiliário, de modo que o espaço que um dia configurou uma “área nobre” passa em tempos posteriores a configurar uma zona marginalizada do ponto de vista imobiliário.

Este ‘deslocamento social do espaço’ também acaba por se constituir em uma forma de escrita que pode ser decifrada. As motivações para este deslocamento podem ser lidas pelo historiador: a história da deterioração de um bairro pode revelar a mudança de um eixo econômico ou cultural, uma reorientação no tecido urbano que tornou periférico o que foi um dia central ou um ponto de passagem importante. Ou, ao contrário, pode ocorrer o inverso: um bairro antes periférico ou secundarizado no tecido funcional urbano torna-se, subitamente, valorizado pela construção de um centro cultural, pela instalação de uma fábrica, por uma mudança propícia no eixo viário, pela abertura de uma estação de metrô, ou por diversos fatos de redefinição urbana. .Enfim, de múltiplas maneiras o próprio espaço e a materialidade de uma cidade se convertem em narradores da sua história.



[trecho extraído de BARROS, José D'Assunção. Cidade e História. Petrópolis: Editora Vozes, 2007, p.42-43]

Inserida por joseassun

⁠[A CIDADE COMO TEXTO]


Entre as diversas metáforas operacionais que favorecem a compreensão da cidade a partir de novos ângulos, uma imagem que permitiu uma renovação radical nos estudos dos fenômenos urbanos foi a da “cidade como texto”. Esta imagem ergue-se sobre a contribuição dos estudos semióticos para a compreensão do fenômeno urbano, sobretudo a partir do século XX. Segundo esta perspectiva, a cidade pode ser também encarada como um ‘texto’, e o seu leitor privilegiado seria o habitante (ou o visitante) que se desloca através da cidade - seja nas suas atividades cotidianas para o caso do habitante já estabelecido, seja nas atividades excepcionais, para o caso dos turistas e também do habitante que se desloca para um espaço que lhe é pouco habitual no interior de sua própria cidade. Em seu deslocamento, e em sua assimilação da paisagem urbana através de um olhar específico, este citadino estaria permanentemente sintonizado com um gesto de decifrar a cidade, como um leitor que decifra um texto ou uma escrita.



[trecho extraído de BARROS, José D'Assunção. Cidade e História. Petrópolis: Editora Vozes, 2007, p.40].

Inserida por joseassun