Mudar
Cometi erros irreversíveis
Eu tinha a necessidade neurótica de mudar quem amo, tinha a melhor resposta para tudo, tinha tudo ao meu tempo, era do tipo “bateu-levou”, decepcionei muita gente com quem convivi, gritava enquanto o outro se calava, fiquei desorientada demais em cima do meu eu.
As experiências negativas me marcaram profundamente, afastei de mim pessoas excelentes, perdi apoio, abafei os beijos, os elogios, o encorajamento. Comecei a ter fobia de relacionamentos, pânico de sofrer, raiva de casais felizes, rejeitava o fato de estar sozinha por consequência das minhas atitudes.
Discriminava casais que não combinavam no meu soberbo julgamento, debochei de quem vivia de aparências, fui agressiva com quem me deu amor, ofendi publicamente quem estava ao meu lado, humilhei sem medidas, traí, precisava ser forte e grosseira para abafar meu complexo de inferioridade.
Não conseguia entender a falsidade que rodeava os relacionamentos, as crises que fazem perder a sobriedade, a pessoas que se afastam da família e dos amigos e nem parecem as mesmas pessoas, a falta de generosidade ou a generosidade em excesso.
Os amigos de infância que partiram para nunca mais voltar, ué, será que eu estava certa e o mundo inteiro errado? O processo de autoanálise é complexo, eu tinha um quê de superioridade que dificultava tudo.
Eu precisava aprender a amar de verdade, eu precisava que alguém me chamasse para uma conversa franca, apontando os traumas que me fizeram desse jeito, eu estava cheia de relacionamentos saturados de atritos, mas eu não fazia o menor esforço em evitá-los.
O pior de tudo é que eu me sentia bem comigo mesma, era radical, mas precisava falar e agir como penso, excluía pessoas da minha vida segundo meus julgamentos, não me esforçava para agradar, acolhia com alegria quem eu admirava, apostava em quem só me fazia mal e não respeitava minha intuição.
Cobrei e exigi de pessoas que não estavam preparadas, nem tinham nada a me oferecer, eu com a minha mania de achar que as coisas insignificantes iam se transformar em extraordinárias.
Tinha ideias fixas por controle, não superei os traumas das rejeições e traições, não acreditava em segundas intenções, eu sempre me doei totalmente sem perceber os riscos, estava presa emocionalmente, tinha medo de perder quem eu nunca tive de fato, um sentimento de culpa que me invadia e me dava à certeza de ter feito tudo errado outra vez.
Eu era responsável por fazer os outros felizes, mas por viver em crises profundas, uma necessidade em estar certa, uma educação desequilibrada, eu não tinha nenhuma vantagem em ser assim.
Fui insegura, ansiosa e eu não entendia nada de mim mesma até que descobri a força da palavra: Equilíbrio.
Ouvi tanto silêncio que não sei qual som,
soa,
o verbo solto, até mudar de tom,
à toa,
o tempo passa leve,
leva,
a impressão do que já foi,
ela,
queria tanto ver, o invisível,
queria tanto ouvir, o inaudível,
queria tanto sentir, o insensível.
Agora,
me deixa só saber do impossível.
A serpente que não pode mudar de pele morre. De igual modo, os espíritos que impedimos de mudar de opinião deixam de ser espíritos.
"Tudo pode mudar, tudo pode acabar, tudo pode se perder, menos aquilo que você constrói com Deus no seu lugar secreto."
“Cada um com sua verdade”
Não vou mudar ninguém, nem quero.
Se tiver que viver neste mundo e dividir espaço...
Com pessoas que pensam diferentes de mim eu respeito
Não nasci para mudar meus ideais por ninguém...
Cada ser é único e assim responsável por seus atos
Se cada um de nós agir na intenção pura de elevação;
Só assim poderemos viver harmoniosamente
Com nossas verdades
Se hoje eu não quero falar com ninguém, não falo
Que mal á nisso, porque tenho que falar Bom dia,
Boa noite ou qualquer outra coisa boa
Se não estou bem!
Isso é hipocrisia, fazer de lindinha para os outros, tipo,
modelo para ser aceita;
Ah que iludidos, eu tenho que me aceitar.
Com meus erros e acertos vou aprendendo;
Ninguém vai sentir minha dor, nem vai por a...
Cabeça no meu travesseiro e chorar as minhas lagrimas;
Eu mesmo sou meu porto seguro, minha amiga, companheira.
Vanyaswitch
A sexualidade é um rio correndo para o mar...Pode-se até mudar o seu curso...Mas o mar é sempre o seu destino.
Mas talvez o caminho de nos conhecer, mudar o que for possível e nos contentar com o que somos seja o grande desafio da vida.
Quero dizer que, quem ama vai entender que o outro pode mudar quando bem quiser, vai aceitar a naturalidade das coisas, vai aceitar as mudanças físicas, engordar, emagrecer demais, adoecer, não mais andar. Amar é aceitar que as pessoas mudam, que são vulneráveis aos acasos da vida e que apesar de tudo isso, o sentimento não muda, porque o amor, você sabe, é imutável.
"Sou aquela que escreve a tua canção,
sou a que pode mudar tudo!
Sou aquela que as vezes chega de mansinho
outras vezes com algum barulho...
Sempre, hoje ou daqui a mil anos
estarei gravada em algum lugar
em algum lugar da tua mente
mesmo que como uma lembrança
de todas as coisas pueris
q qualquer pedaço de tempo
ou setimento menos falho, pode apagar.
Sou... simplesmente sou..
E posso ser aquela que te muda a vida
posso ser quem te mostra a verdade
quem te prova a mentira.
Mas irrefutavelmente não sairei da tua vida.
Me chame louca, doida, insana...
Mas saiba que sou, simplesmente sou...
E que me sinto tranquila pra sair
ou pra entrar pedindo licença..
mesmo porque eu sou aquela que escreve tua canção
sou quem sempre pode tocá-la..."
"Pessoas de caráter fazem a coisa certa não porque elas acham que isso irá mudar o mundo, mas porque elas se recusam a serem mudadas pelo mundo."
Quantas vezes fico a pensar que uma palavra pode tudo mudar, mas engano-me, nada muda, tudo permanece igual, então calo-me. Quantas vezes acredito que com apenas um passo, posso mudar o mundo, e não muda, então não paro de caminhar. E assim sigo em frente, caminhando, falando, tentando.... mas ainda mesmo assim acredito!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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