Motivos de Amar uma Mulher
Gambito
Parece que Deus andou jogando xadrez.
Morreu uma rainha (Elizabeth), um Rei (Pelé), um bispo (Bento), e o Cavalo fugiu.
Ocorreu um xeque mate.
O que é a vida?
Como sendo a criação permanente do novo, a vida é o que acontece entre uma respiração e outra, é uma condição de energia que busca mais energia, potência em busca de potência. Intervalo de tempo em que uma energia dura com alguma consciência que acredita ser alguma coisa, dor e sofrimento, afinal de contas não me lembro de ter sofrido antes de nascer e tenho a nítida impressão de que não sofrerei depois de morrer, a vida é o excesso, a surpresa e a fecundidade.
Movimentos Românticos Reacionários
Völkischer, é uma defesa radical de seus costumes e tradições étnicas em culto à metafísica contra o mundo moderno antifundacionalismo e materialista.
Somente um amor incompleto pode ser romântico. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. O romantismo sempre rejeita o mundo moderno como inautêntico, um retrocesso face à valores e ideais do passado.
Da ignorância Trazida
À tona
Por uma geração
Que
Só lamenta
Os infortúnios do dia a dia
Do umbigo da própria barriga
Nunca
Houve uma guerra boa
Nem uma paz ruim
Avançamos
Em ciências
Tecnologias
Não tanto
Em
Evolução
Os
Sapiens
Que
Não se toleram
O Criador
Ainda
Não acertou
A mão
Os poetas odeiam o ódio
E
Fazem guerra à guerra.
A maneira mais rápida
De
Acabar com uma guerra
É perdê-la
Flambagem
Há fronteiras nos jardins da razão
Há uma batalha vencida nas coisas
Que
Escolhemos não repetir
Eu quero idolatrar a dúvida
Quando eu pronuncio a palavra futuro
A primeira sílaba já pertence ao passado
Quando pronuncio a palavra silêncio
Destruo o silêncio
Quando pronuncio a palavra nada
Crio algo que nao cabe no que ainda nao existe
Ao contrário do que muita gente imagina
A gente não nasce pronto e vai se gastando
A gente nasce não pronto e vai se refazendo
Nada é mais perigoso do que a certeza de ter razão
Soneto de Uma Tarde
Esse sol já não é mais claro
Nasce o Sol
E não dura mais que um dia
Por que é que o sol nasce de dia?
Quando não devias ser
Pois se de dia é tudo tão claro
O que sol vem aqui fazer?
Já que de noite anda tão escuro
Toda viela
É um mar sem fim
Depois da Luz vem
A noite escura
É que me deito e me penso à noite
É que ele deveria nascer
A Febre
Toda convicção
É uma prisão
E
Nenhum preço
É alto demais
Pelo privilégio
De ser si mesmo
De uma maneira
Ou de outra
Estamos equilibrados
Na borda
Do para sempre
Em uma mistura
Inflamável
De ignorância e poder
Onde o mundo real
É muito menor
Que
O da imaginação
Volatilidade & Hominídeo
Em uma semana de 8 dias
Onde
Confundo a Sexta
Como um sábado passado
Não consigo distinguir
Um campo verde
De um dia em que a noite
Trouxe cinzas frias
No corredor de ferro
Um trilho de aço frio
Talvez
Um gosto de saliva quente
Do corpo de uma assanhada
Uma fumaça
De
Um navio distante
Para um novo horizonte
Um tijolo enquadrado
Perfeitamente
Parece por si só
O aluno na sala de aula
O conteúdo nativo
O sarcasmo velado
Nós somos apenas
Mais um tijolo
Encantado em um muro
Estampado na sala
O conforto frio
Para
A mudança
A destruição do cerne
À remontar
Nossas cinzas quentes
Para árvores
Na ancestralidade do Homem
Talvez de novo o mistério
Morasse em seus olhos fundos
Um desgosto incoercível
Com seios moços no colo
Que sentem a ida e a vinda
Ainda, não sejam bem vindos
Não deixem marcas visíveis
Qual perfil que ele gosta?
Que não foi destruída
Por diversas
Gravidezes consecutivas?
No amargo da máscara
Na doce máscara menina
No imaginário deixar
Crescessem ventres
E
Não deixasse passar
Mais do que tristeza íntima
Pelo canto do olho
Tive uma visão fugaz
E virei para olhar
Mas
Já havia ido
A mar
Rápido estado
Ancestral de um indivíduo
Que vem do vento
Um sossego, uma unção
Estado leve anuncio seu lugar
Leve estarei parado aqui
No seu lugar
E eu te espio da varanda
Indo embora
Mas você vem
Hoje a janela
Me ofereceu a paisagem
Ressuscitando formas
Era um sujeito
Realmente distraído
Na hora de dormir
Beijou o relógio, deu corda no gato
E
Enxotou o olhar pela varanda
Venha pra cá deixe de ser
Bem acanhado
Do seu ditado
Agitado
Cabelo ao vento
Do saculejo
Dessas roupas
No varal
A mar
De onde
Que tu tiras tantas ondas
De onde
Que tu tiras vai e vem
De onde
Que tu vens tão descolado
Prá onde vai só do seu jeito
Descansado
Volte amanhã bem de manhã
Aqui estarei
Prá ver de perto
Seu molejo
Arretado
Agitando o ar
No
Seu espaço confinado
Tomando a fresca
Tomo o ar
Quarando o corpo
Em alguns lugares estratégicos
Já foi mar
Voou por sobre as montanhas e cabeças
Fez dali seu Espinhaço
Passou por cima
Do seu mundo
Seu lugar
Busca
Bem de lá
De onde vem seu infinito
Se esperar
Possa estar marcado em horas
Rochas
E no nascer
De
Espectativas fulminantes
Lá vem o mar
Trazendo a fonte e o defronte
Cavalga ventos
E a voz do sussurrado
Ginetes pronto aparado
A cavalgar
Alados ventos
Sobe e desce das areias
Ao espairecer espalha
Espuma em seu olhar
Já sinto aqui
O seu perfume estrangeiro
Bebendo em tua boca
O perfume dos sorrisos
Que o vento forte acaba aqui
De me entregar
Metrô
Uma Odisséia Urbana
No ventre sombrio da terra, a multidão se acotovela
Corpos exaustos, almas inertes, a esperança que se revela
Nos rostos, a marca do cansaço, do tempo que se arrasta
E a melodia do silêncio que nos basta
Nos vagões, a solidão se agiganta
Cada um em seu canto, perdido em suas fantasias
Olhares vazios, palavras sussurradas
E a sensação de que a vida nos ignora e nos distancia
Nos túneis, a escuridão nos engole
E a voz do abandono ecoa
Somos sombras errantes, perdidas no labirinto
Buscando um fio de luz, uma razão, direções
Nas estações, o tempo se suspende
E a multidão se transforma em um mar de rostos
Em cada um, uma história, um drama
E a certeza de que a vida nos prega tantos gostos
Mas, no meio do caos, a esperança renasce
No metrô
A vida pulsa
E a poesia
Floresce
O amor pela excelência é uma atitude que pode ser uma estratégia de sucesso, pois envolve dedicação, empatia e persistência.
Me definir é o mesmo que me espremer para me enquadrar dentro de uma caixa escura e vazia, soa sufocante e desesperador.
liberdade plenitude autoconhecimento
E as palavras verteram-se em nada,
E o nada é a mais ausente canção,
De uma solidão esmagada pela dor,
E anunciada na revolução açoitada,
Na ilusão insinuada do amor!
Não existe receita e nem remédio para uma pessoa feliz. Só viver intensamente o momento de felicidades. Porque a felicidade não é imorredoura.