Mosaico
O palco da sociedade contemporânea é um mosaico de poder e fragilidade, onde representantes, outrora espelhos do povo, muitas vezes se transformam em artífices da alienação. A massa, sedenta por ídolos e distrações, torna-se presa fácil de ideologias que a manipulam, transformando-a em mera peça de um jogo de ambição e banalização.
A violência, antes restrita aos cantos sombrios da marginalização, irrompe em plena luz do dia, alimentada por conflitos que se perpetuam em nome de verdades distorcidas. A idolatria, outrora reservada aos deuses, agora se estende a figuras efêmeras, que ascendem e caem em um piscar de olhos, enquanto a esperança, como uma chama tênue, luta para não se apagar.
Pensadores e guerreiros, outrora aliados na busca por um mundo mais justo, agora se digladiam em um campo de batalha onde a espada e a letra se confundem com a bala. A luz da razão se esvai diante da escuridão da ignorância, e a verdade se torna refém das mentiras, em um embate onde as cores se misturam em um turbilhão de caos.
O povo, outrora detentor do poder, agora se vê subjugado por forças que o alienam e o marginalizam. A resistência, como um grito sufocado, busca romper as amarras da opressão, enquanto a paz, um sonho distante, se esvai diante dos conflitos que se alastram.
Em meio a esse cenário sombrio, a esperança teima em resistir, como uma semente que brota em solo árido. A luta por um mundo mais justo, onde a verdade e a luz prevaleçam sobre a mentira e a escuridão, continua a pulsar no coração de guerreiros e pensadores, que se unem em busca de um futuro onde o povo, enfim, retome o poder que lhe foi usurpado.
A vida é um mosaico de fragmentos: algumas peças se encaixam com perfeição, outras se perdem no tempo. Mas sempre existe a chance de preencher os espaços em branco e dar novo sentido à versão final.
O mundo não se revela inteiro, ele se fragmenta em pedaços de olhar. Cada pessoa junta seu mosaico, e é nesse inacabado que mora a beleza da existência.”
— Alexsandro Luz @culturaescola
Mosaico
O que queres que eu faça?
Se me toma, me amassa
Joga fora.
O que queres que eu faça?
Me tem e estraçalha
Vai embora!
O que queres que eu faça?
Se a saudade abraça um coração amargurado...
Atordoado...
Por vezes arrependido, por vezes aliviado...
E o que queres que eu faça?
Se o caco que de mim remanesce
Reconstroe-se em mosaico.
Te desvanece e volto por inteiro
O que queres que eu faça?
Se agora entre nós, eu primeiro!
Silva Barbosa, 2018
Nessa minha vida, com certeza vim fazer faculdade intensiva de como transformar o coração em mosaico...
O diálogo inter-religioso é como um mosaico colorido, onde cada peça representa uma religião diferente. Ao unir todas essas peças, formamos uma imagem harmoniosa e completa, mostrando que, apesar das diferenças, podemos construir um mundo de entendimento e respeito mútuo.
Hoje agente tá com tudo em estilhaços em fragalhos não tem mais um mosaico tá tudo espalhado por ae.
Em São Paulo nasce uma favela à cada 8 horas, o mosaico de tijolo vermelho é eterno canteiro de obras.
Sou flor menina... faceira,
Pétalas brancas ao vento,
Mosaico da vida inteira,
Fragrância de pensamento!
Você é a melhor intenção
você é...
Como eu diria,
Mosaico da vida inteira,
Em miniaturas vividas,
Fragrância de pensamento,
Flores ao vento
e quem mais diria de você
se não antes sorrisse?
Há inúmeros enigmas, quieta, sóbria menina, uma mulher, toda faceira
Melhor companheira
Você é mistério,
Sempre há algo a descobrir,
vivendo sem parar,
você nos da paz
com apenas um olhar.
Quem é esse espelho do sol?
Quem é esse jeito meigo
quem é?
Até seu nome
sem acaso te faz amada.
Não só uma menininha escondida
ela sabe mais,
ela é corajosa, ela é,
Luna Graciosa
O que fazes com o coração das pessoas doce menina? Traduz-os em pedaços e monta um lindo mosaico. Parece que sabe o que se passa, se não sabe, sente e se sente digo com toda certeza, tem o poder de acarinhar aqueles que te ti se aproximam. Isso faz parte do que é belo, do que é divino.
Do outro da rua
Na esquina de seu muro hereditário
Tem um recado mosaico
São apenas palavras escritas com sereno!
Não zombe quando ver alguém debaixo de chicote, porque você ainda não viu o mosaico completo da obra
Casaco Marrom
Ainda lembro
Daquele casaco marrom
Todo em mosaico
E sujo de batom
E quando eu usava
Ficava parecendo um atum
Mas todo mundo me aturava
E achava aquilo
Tudo muito comum
Todo mundo queria me ver
Como antes nunca se quis
Todo mundo via o casaco
Como antes nunca se viu
Assim fazia essa essa gente
Sempre que me vestia
Aquele casaco marrom
E não queria nem saber
Se pra quem sorria tava bom
E se o tempo tava quente
Ou fazia muito frio
Se a estrada era aquela
Que já não levava a lugar nenhum.
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