Morto Vivo
Vivo pelo brilho dos teus olhos
Luto e morro por esse céu singular
Que me inspira à perfeição do ser.
Morro, todas as vezes em que se cerram teus olhos
Como pássaro diurno
Perco minha liberdade sem o castanho do meu céu.
Mas é no teu sorrir que me realizo
Não há nada mais doce
Que lhe fazer sorrir e viver em plenitude.
Casthoro´C
Nessa ilusão que eu vivo; tenho certeza de que eu não existo, embora todas as minhas sensações digam o contrário.
Infortunio -
Sinto não saber quem sou!
Porque habito neste corpo!
Porque vivo neste mundo!
Trago por ilusão uma ilusão
comigo ...
Não sou nada! E por nada ser,
nada posso ...
Nem bem, nem mal ...
Aonde ir ... não sei ... também!
Talvez peça demais à Vida!
Talvez lhe queira o que nunca
me dará!
Conhecer meu Ser sem fundo ...
Mas se a Vida me deu a Vida,
e isso é Grande, porque ma deu
infeliz e bloqueada, mal amada?!!
Melhor seria que ma não tivesse dado!
Não a pedi! Não a queria! ...
Eu vivo na escuridão do meu próprio ser, afastado da coerência habitual apenas buscando a" felicidade".
Acordo mais um dia como o habitual e deixo mais marcas de angústia em meu consciente, a vida se tornou um ciclo vicioso de responsabilidade e ambição.
Acordei no Rio que havia limpado o estiga que guardava "o fim se tornou o novo começo" era o que passava em minha cabeça.
O detentor rebobinou a fita novamente e apenas a angústia tomava seu semblante, a vida certamente voltou para seu início.
Nosso sonho segue mais vivo do que nunca!
Se o o valor de um ser vivo fosse medido pelo quanto ele preserva à natureza,o homem teria menos valor que um inseto.
CUIDADO PARA NÃO SAIR DE MÃOS VAZIAS
Quando ainda estiver vivo, procure fazer o bem
Isso te servirá de bagagem para a posteridade
Um dia eu até já fui feliz, hoje vivo no automático, olhar triste e distante, com aquele velho sorriso amarelo. Só queria descansar para sempre...
08♧11♧22
Somos dois universos de um universo ainda maior;
Um verso raro do mesmo poema;
Me lês, e eu te vivo;
Ao me tocares acendo todas as estrelas do teu lindo céu, para que notem a sua beleza;
In, magnata tocador de sinos
Faz valia viver como vivo:
Não encho o saco de ninguém,
Não sou forasteira,
Não ando me drogando,
Roubando ou me prostituindo …
Só ando vivendo...
abraçando a vida, andando com a Fé e cantando nas minhas orações.
Num mundo à parte -
Estou longe, à parte, neste mundo onde vivo,
num mundo de Poetas onde a vida é de sobejo!
Vivo noutro mundo, em palavras tão esquecido,
procurando em cada verso dar resposta ao meu desejo!
Desejo em vão perdido! Encontrar
uma casa, um caminho ou um abrigo
para a Alma que caminha devagar
procurando direcção p'ro seu caminho...
É à parte esta procura que me sangra,
é à parte o que escrevo e o que sinto,
é à parte, tudo é à parte, p'ra quem ama!
Porque tudo é vaidade e vai ao fundo,
tudo é vão e passageiro - sem abrigo -,
tudo morre p'ra quem vive neste mundo!
O homem, o ser vivo que criou um mundo aonde ele mesmo estando no seu apse não tem controle nem sobre a própria vontade.
O melhor sinônimo de viver é transformar-se, ninguém é vivo estagnado, não se pode ser sempre o mesmo de antes ou mesmo de agora no futuro e considera-se vivo.
Ainda estou vivo pra ver... fanáticos e oportunistas, reivindicando vitória sem causa. Ainda estou vivo pra ver... poderosos e pequenos seguidores, tentando massacrar um presidente eleito por mérito nacional. Ainda estou vivo pra ver... Uma falsa ideologia e pseudos conservadores em festas, e badernas. Não sei se estarei vivo pra ver, o futuro incerto deste país.
Chorão -
Ao pé daquela casa onde vivo
há uma árvore em vetusta solidão
da qual se escuta, ao passar, tanto gemido,
como se fora de um Poeta o coração...
Ninguém sabe de onde veio nem porquê!
O que faz ali num estático sossego?
Além da árvore que é árvore ninguém vê
que ela traz dentro de si a Poesia por apego.
Espalha pela rua a magia de um sorriso,
triste, só, ao vento, seja noite ou seja dia,
em diáfana presença procura alguém perdido
e seu corpo de silêncio embala tanta melodia.
E o que faz aquela árvore calada rodeada pela Era
no meio de uma rotunda ao pé da minha casa?!
Presença cinzelada que nada diz nem me revela,
que apenas sinto, na voz de um silêncio que me abraça ...
Que encanto dá à minha rua a alegria daquele mágico Chorão,
dança todo o dia, chora toda a noite e canta, canta e encanta ...
E minh'Alma, pejada de espanto, vê numa parede, alinhada com o chão
uma lápide de mármore que nos diz: Praceta Florbela Espanca!
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