Morte Irmão
Busco a perfeição como quem persegue um horizonte inatingível, a cada pôr do sol, uma morte; a cada amanhecer, um renascimento voraz, onde meu espírito se refaz na urgência de superar o que fui, como se a eternidade coubesse em cada dia vivido ao limite.
PARA VIVER É PRECISO MORRER
A vida é uma doença
que só a morte cura.
A vida é uma ferida aberta.
Visceral.
Viver é um vício universal.
Sem viver
é como provar comida sem sal.
Mas o que é viver?
Não é só respir(ar)...
Talvez seja negar a si mesmo,
esvaziar o ego,
amar o outro,
desinflamar o “eu”.
Talvez viver seja isso:
deixar de ser dono,
e começar a ser dom.
Abandonar a velha mania
de dizer pra morte:
“sai, sai...”
quando, talvez,
é ela quem nos abre
a porta da verdade.
A vida
uma ferida aberta.
Só a morte cicatriza.
Mas qual morte?
Vivemos febris de existência,
e só o silêncio da morte
nos arrefece.
Sim, eu digo:
a existência é um mal crônico,
e a morte seu único alívio.
Que morra o “nós” do ego,
e vivamos à semelhança
do Cristo
o Eu que se fez
ninguém,
pra amar
tudo. Jesus!
Cuidado com a murmuração — ela abre brechas espirituais que podem conduzir à morte e à destruição, afastando o coração da confiança em Deus.
Primeiro passo é reconhecer a sua insignificância dentro do fluxo natural do universo, após a morte só restará ossos na gaveta do cemitério, o apagão eterno da inexistência vai te dominar e esse é o eterno apagão da luz apagada entre o infinito da anulação total do organismo humano
Jesus venceu a morte para que você tenha vida em abundância! Nas próximas horas, você vai perceber como são extraordinários os planos Dele para o seu futuro. Ele fará algo incrivelmente maravilhoso, trazendo mais luz, amor e felicidade para a sua vida. Isso é resposta do Todo-Poderoso à sua fé, oração e dedicação. Há vitórias indo em sua direção. (Código 10/04)
Nelson Locatelli, escritor de Foz do Iguaçu
Última chance
Nem pensar em sorte
há morte em todos os lugares
Altares, sacrifícios
nem precisa aprender
já nasce pronto
meio tonto
É fácil ser louco com loucura moderada
deixá-la em casa
Repensar
Nem ousar atirar pra todo lado
Pode acertar o inocente
nem ver o dia
se é da noite que o breu precisa
Nem dá para continuar
a ser esmo
Diante do veneno clássico
que é a solidão...
"" Fiasco tempo da vida
Um flash no infinito
Maldita morte soberana
Irmana o continuar depois
Assim que se for
Tudo passado, levado pelo tempo
E as pedras do mar?
Quando irão navegar?
Ouro de tolo nas mãos de magnatas
que compram um (belo) caixão
Adornado com fitas de cetim
Marfim,
E dai podridão?
Teu cheiro não é legal
Teu suor ahhh
Inaceitável revolta de querer continuar
Como se o mundo pudesse
Dar marcha ré... ""
" Quando nossa viagem passa da metade, ou supõem-se que tenha passado, começamos a ver a morte de uma maneira simples, necessária, embora queiramos vida eterna. Alguns sinais vão aparecendo, coisas da época , diriam alguns, alegria dos médicos, dirão outros, mas o fato é que tudo passará, inclusive nós, eu e você. Por isso é sempre libertador, deixar a alma leve, descarregar pesos, atribuir perdão, pedir desculpas, ser menos intransigente com coisas banais. Somos meros passageiros e o que devemos é viajar buscando sempre a felicidade...
" O prego depois de colocado no seu devido lugar
estará jurado de morte
sua sorte, será ser abraçado pela madeira
que arteira
o apertará,
tanto, que ele não gemerá,
mas entenderá
que ali de fato será o seu lugar
até enferrujar
e morrer quase seco
numa cerca de um beco
ou numa casa toda podre
quase pronta para desmoronar...
