Morte Irmão
MORTE À METAFÍSICA DA MORAL
"Se existir de fato, como dizem as religiões,
um paraíso ou alguma recompensa pós morte, esta deveria ser dada a todos os homens que viverem algum tempo aqui neste inferno."
A morte é mais eficaz, de fato estarei andando para trás,Nada me atrai e tudo me distrai,Amor que destrói,Uma paixão reconstrói,Preso na incerteza lutando para conquistar a certeza,Mesmo a certeza esteja sendo engatilhada no ferrolho da minha mente,para ser disparado continuamente,Como um fuzil automático, sistematizado pelas minha ideias e emoções,Diversas distorções pouca emoção.
No meu leito de morte, meu último desejo é ter minhas ex-esposas ao meu lado para que eu possa usar meu último suspiro para mandar as duas irem, pela última vez, pro inferno.
De hoje em diante fica decretado a morte do passado ou de qualquer história proveniente dele. Quem ousar reviver ou pensar no passado será condenado ao amor eterno e a todo o sofrimento que ele lhe trará. Não haverá perdão. Então, que o passado fique no passado e para sempre caia no esquecimento.
A DOENÇA:
É um dos braços da morte, que apanha até @ mais forte; mas é também um AVISO, para ganharmos juízo...
Pode ser a nossa SORTE!
A MORTE:
AO ser certa, nem sempre é o que aparenta. É sabor que desalenta MAS é mágoa que contenta; quando A VIDA DESPERTA!
A vida ETERNA:
TÃO CERTA como A MORTE certa, que para tod@s é fado, A VIDA ETERNA estará, para quem; A AMAR, seu EU; SEMPRE TIVER DEDICADO!
Brumadinho
Triste aquarela
A Morte espreita.
Depois escoa levando tudo que encontra no caminho que desenha.
Cada montanha de Minas clama por socorro.
Na maior parte da minha vida, nunca imaginei que chegaria a essa idade. Ansiava por uma morte gloriosa em batalha e, quanto mais perto da morte eu chegava, mais vivo me sentia! Coisas da juventude... Mas, ao que parece, Deus tem outros planos para a minha vida... espero que não seja velho, fraco e doente em cima de uma cama!
Estamos todos na fila, quando chegar sua vez você está preparado (a)?
Sucesso
Fracasso
Vida
Morte
Vitória
Derrota...
A MORTE DAS LENDAS
Todo povo tem sua história,
Seu conhecimento popular,
Suas crendices manifestadas
Nos costumes ou no pensar.
O povo urandiense
Tem mentes fertilizadas,
Criaram muitas lendas
E vou deixar imortalizadas.
Quando tinha muita mata,
Muitos rios pra pescar;
Ainda andava a pé,
Aparecia coisa pra assustar.
Quando pescava à noite
E não soubesse agradar,
Não pegava nenhum peixe
Porque a sereia ia atrapalhar.
Em tempo de quaresma
Aparecia lobisomem
Ou bruxa cavalgava;
Trançava crina igual homem.
Passava bicho correndo,
Só escutava a pisada.
Era mula sem cabeça;
Tinha medo da patada.
Ninguém matava nada
Se não agradasse a caipora;
Levava pinga e fumo
E deixava em cima da tora.
Aparecia muita alma
Dando pote de ouro.
Tinha muita assombração
Que fazia medo e puxava couro.
Acabaram todos os encantos,
Até a rama que fazia perder.
Quando destruíram a natureza,
Os encantos vieram a falecer.
Que me leve a morte na sua hora, mesmo que a noite não chegue, que me leve nas labaredas da sua melodia.
Sou o segredo na morte do meu coração, que sobre a reação do meu intelecto vivo escondido no sorriso celestial de um pequeno deus-humano que não sabe ser indiferente ao sofrimento do mundo.
