Morte e Melancolia

Cerca de 821 frases e pensamentos: Morte e Melancolia

Morreu
ainda semente
para atingir o estágio de flor.
Mas,
cremos onde quer que flor,
brotará.

Inserida por Epifaniasurbanas

Morre se um pedacinho a mais por vez toda vez que nos sentimos esquecidos, diferentes e isolados. A tristeza não é uma doença e sim uma licita inspiração mas a solidão que nos corroí de mansinho é o mais antigo, amargo e lento, veneno.

Inserida por RicardoBarradas

Morre, em mim, você


se extingue em mim
o olhar sedento
entreguei aos ventos
todo o meu fervor

em mim morre o amor
histórias em destempo
decurso de tempo
que venceu o querer

morre em mim a dor
saudades, castigo
hoje estou comigo
morre, em mim, você...

Inserida por betoacioli

Escuridão

Escuridão
Vem e me dê a mão
Pois a luz que havia em mim morreu
E agora foi você que em mim nasceu

Escuridão
Pegue meu coração
Me faça escravo teu
Pois meu corpo enfraqueceu

Escuridão
Sinto ódio e exaustão
Destruiram o meu eu
E a vida que havia em mim se dissolveu

Escuridão
Me leva à imensidão
Pois meu corpo já morreu
E minha alma junto a ti revivesceu.

Inserida por Milenaflormend

A vida morre dilacerando corações e entristecendo as almas.

Inserida por Lumaguedes

Quando morre os nossos pais, somos órfãos.
Quando morre a(o) nossa(o) companheira(o), somos viúvo(a).
Mas quando morre um filho, nem nome tem.

Inserida por TinhoAires

Vivendo ou morrendo, nunca desista.

Inserida por DiogoNevesPinto

A PASSAGEM

Vai passar
Sempre passa
Tudo passa
Tudo muda
Tudo vai
Tudo morre
Assim como o momento
A vida é efêmera

Inserida por Escuridao

As pessoas que sofrem muito deveriam morrer primeiro, mas todos sofrem. Que morram todos. Um após o outro. Todos estão na fila.

Inserida por sueli_f_silva

Morreria sem que
ninguém visse,
nem falta sentisse.
Seria por causa
da minha chatice?
Isso me deixa
sozinho e triste.

Inserida por juniodamaso

e morres
carregado de tristezas e de mistérios- morres
algures

Inserida por dia_marti

A vida tem graça?
Tanta gente sofre, tanta gente morre.
Qual é a parte boa de tudo isso?
Em que fase a gente começa a ter respostas?

Inserida por marjilaagostini

E a consciência é terrível, pois a carne morre, mas a consciência continua.
A carne é a ferramenta que a consciência tem para articular, morrer não te livra da consciência, te livra apenas da ferramenta que você tem para fazer alguma coisa, use a carne, para fazer algo por você mesmo... Ou morra sem poder fazer mais nada.
Enquanto você estiver em estado de Karma, não é bom morrer, pois sua consciência viverá eternamente em Karma. Deixe para morrer quando você atingir o Nirvana, assim sua consciência viverá eternamente o Dharma.

Inserida por aeroaviador

⁠Título: "Sons da Eterna Melancolia"

Capítulo 1: "Queda dos Céus e Caminhos Sem Destino"

Desde a concepção do mundo, tornei-me uma humilde serva, condenada a vagar pela Terra após o cataclismo divino. Minha existência, agora testemunha silente das intricadas complexidades humanas, é um doloroso eco do que já fui. Ironicamente, em meio à grandiosa guerra celestial, eu era apenas um anjo, uma figura sem voz.
Minha posição pairava na nebulosidade, sem um compromisso político definido. Eu permaneci no epicentro da batalha celeste mais ardente já travada.
No entanto, como reza o provérbio, "o inferno guarda seu calor mais intenso para aqueles que ficam em cima do muro". Não me aprofundarei nesse assunto, pois o desfecho é familiar a todos.
Em minha defesa, eu me limitava a observar. Não tomei partido, não emiti opiniões, evitando perturbações. Eu era o anjo encarregado da limpeza celestial, uma espécie de zeladora cósmica, incumbida de manter a ordem e o esplendor. O céu costumava ser um paraíso radiante, repleto de júbilo, e ali eu era acolhida com benevolência. Anseio por aquela serenidade outra vez.
Minha vida celestial ecoava harmonia, permeada por laços e risos. O canto e a dança eram minhas paixões, chegando a almejar ser uma cantora. Evitava conflitos, afinal, por que buscar discórdias quando a busca pelo deleite era meu anseio? Entretanto, hoje percebo que não tomar partido é, de fato, escolher o fracasso.
O tributo por essa indecisão foi exorbitante. Fui exilada, junto aos anjos caídos, uma punição que jamais antevi. O processo foi doloroso, minha luminosidade esvanecendo e meu ser se partindo em agonia. Supliquei por clemência, embora soubesse que meu Criador jamais me escutaria novamente. A queda foi uma jornada tortuosa, pontuada por cometas e congêneres condenados.
A Terra se aproximava, ponto de virada naquela contenda e em minha própria sentença. Não era o inferno, mas sim uma terra gélida, onde meus irmãos caídos e eu nos reunimos antes de sermos arrastados ao abismo real. Despencamos como meteoros em uma paisagem desconhecida, chorando lágrimas celestiais durante horas a fio.
Minha punição divina era justa. Não nutria orgulho por minha nova função, embora ela fosse imprescindível. Eu carregava o fardo de coletar almas conforme a lista ditava, sem alternativa, sem juízo. Dias de descanso eram raros momentos de paz, quando buscava refúgio em ilhas paradisíacas para vislumbrar algum alento.

Capítulo 2: "A Melancolia na Vida Humana"

No âmago de uma alma atormentada, travava-se uma batalha incessante contra a pressão de manter dois empregos extenuantes. A busca por uma fuga era constante, porém ilusória. Essa alma parecia tentar se libertar do próprio ser, mas suas tentativas só ampliavam o sofrimento que a abraçava. Como uma sombra onipresente, a tristeza pairava sobre ela, imutável.
A ideia da morte surgia como uma alternativa incerta e perigosa. No entanto, havia o reconhecimento de que esse não seria um veredito definitivo para os tormentos. O mistério do desconhecido aguardava do outro lado, uma incógnita que aprisionava sua mente.
Enquanto o universo aparentemente conspirava para mantê-la viva, ela mergulhava cada vez mais em um abismo de desespero. Tudo à sua volta carecia de significado, incapaz de trazer um vislumbre de alegria. Cada esforço parecia fadado à inutilidade, e qualquer riso se tornava uma frágil máscara. Seus olhos eram narradores silenciosos de uma tristeza indescritível.
A busca por ajuda se manifestava através de consultas a psicólogos e médicos, numa tentativa de aliviar a solidão e a angústia que a consumiam. Eu, a Morte, presenciava esses esforços, sentindo uma compaixão impotente e desejando aliviar seu sofrimento de alguma maneira.
As memórias do passado eram como cicatrizes invisíveis, profundamente enraizadas desde a infância. Lembro-me dela aos oito anos, lágrimas derramadas pela falta dos materiais necessários para uma tarefa escolar. Era uma tristeza profunda e incompreensível, uma expressão de sua dificuldade em comunicar seus sentimentos.
Criada numa família religiosa, imersa em regras rígidas, ela cresceu em isolamento, sem verdadeiros amigos. A religião, em vez de trazer conforto, instilou medo e exclusão. As restrições impostas por uma mãe que sofria de depressão sufocaram sua habilidade de se relacionar com o mundo exterior.
Seus pais, imersos na fé, privaram-na de uma infância convencional. A falta de brinquedos e a ausência de conexões sociais a mantiveram distante da alegria que uma criança merece. Enquanto eu observava sua trajetória, a Morte, questionava o fardo que ela carregava e quem deveria suportar a culpa.
E assim, ela vagava, a melancolia a seguindo como uma sombra leal. Mesmo em suas tentativas de distração, a tristeza sempre a alcançava. As feridas da infância não curadas, os traumas persistentes, continuavam a sangrar. E mesmo eu, com todo o meu poder, era impotente para salvar essa alma atormentada.
Capítulo 3i: "O Peso Invisível do Passado"
O vazio que crescia dentro dela era um buraco negro, absorvendo qualquer lampejo de esperança ou alegria. Cada tentativa de preenchê-lo resultava em frustração. Mesmo as buscas por prazer e distração eram efêmeras, pois a tristeza sempre retornava, fiel à sua constante companhia.
Talvez tenha sido a busca pelo divino que a orientou. Ela enxergava na espiritualidade uma possível cura, mas até mesmo suas preces pareciam ecoar vazias. Seu desejo por um Deus que a escutasse era um apelo silencioso por alívio, porém a solidão persistia.
Sua jornada tumultuada pela vida refletia-se em minha presença, testemunhando cada momento de sofrimento silencioso. Eu, a Morte, era uma testemunha sombria, incapaz de intervir no tormento que a consumia. Sentava-me ao seu lado, enxugando lágrimas invisíveis, sentindo a agitação de sua alma.
Lembro-me de seu sorriso forçado, uma tentativa de esconder o desespero que transparecia em seus olhos. Ela travava batalhas internas, enfrentando inimigos invisíveis que minavam sua força. Ansiava por compreender os segredos que a corroíam, por conhecer os medos que a assombravam.
Sua infância fora maculada pelo isolamento imposto pela fé. O ambiente doméstico, dominado pela religião de sua mãe, erigia barreiras que sufocavam qualquer exploração do mundo exterior. A religião, que deveria trazer consolo, transformou-se em uma fonte de angústia. Os temores do inferno incutidos por seus pais formaram um labirinto de ansiedade.
À medida que ela amadurecia, a dor não resolvida se transformava em uma presença constante, um fardo emocional cada vez mais difícil de suportar. Seus sorrisos, suas tentativas de interação, eram máscaras que ocultavam sua verdadeira aflição.
Observando-a, eu, a Morte, ansiava de alguma forma libertá-la do abismo em que estava imersa. Contudo, como uma espectadora impotente, eu não podia intervir. A tristeza dela se misturava à minha própria, criando uma conexão inexplicável.

"Ecos da Eternidade"
A trama da vida e da melancolia se entrelaçava, cada momento de desespero ecoando através das eras. Ela era uma alma perdida, uma narrativa triste que parecia não encontrar um desfecho. A cada suspiro, a cada lágrima, ela prosseguia em busca de uma saída da escuridão que a envolvia.
Eu, a Morte, permanecia a seu lado em sua jornada, testemunhando sua luta silenciosa. Cada capítulo de sua vida era uma página manchada de dor, uma busca incessante por alívio que parecia inalcançável. Mas quem, afinal, poderia resgatar essa alma atormentada? A resposta, talvez, estivesse enterrada nas profundezas de sua própria jornada.

Inserida por Ardiani

⁠Se eu não melhorar e morrer não significa que Deus tenha falhado, e sim que Ele fez a cura da minha alma.

Inserida por robson_razura_ii

A dor de estar morrendo por dentro

Por fora, um sorriso disfarçado,
Por dentro, um grito abafado,
A alma em pedaços, sem chão,
Ninguém ouve o eco da escuridão.

Caminha sozinho, sem direção,
Nas sombras, se perde a razão,
O peito, uma tempestade sem fim,
O peso da vida, um fardo ruim.

Olhares que não veem a dor,
Palavras que não tocam o amor,
O silêncio, um abrigo fatal,
A dor de estar morrendo, é surreal.

Se ao menos uma mão se estendesse,
Se ao menos alguém percebesse,
Que viver é um ato de fé,
E que o amor pode ser a única saída de pé.

Mas a dor de estar morrendo por dentro,
É um abismo profundo, um tormento,
Que se esconde atrás de olhos cansados,
E deixa corações quebrados.

Que nunca falte empatia e cuidado,
Para quem está perdido e calado,
Pois às vezes, o maior grito é o silêncio,
E o socorro vem do amor intenso.

Inserida por RosahyarahAlves

No final do mundo talvez tudo de certo, mas o nosso final pode esta em um deserto.
Passamos a vida nos perguntando oque acontece no final mas isso nunca poderá ser dito, pelo menos não por nós.
A vida é repleta de incertezas e isso que a traz beleza!

Inserida por Artos

Iridescência

O que é a vida se não um enigma
Um jogo de esgrima sem vencedor
O que é a vida se a gente não finda
De uma vez por todas o que começou

O que representa esta grande impotência
Da loucura desvairada
Que teu pai te proporcionou
E em qual esquina esteve marcada
Esta promessa que tu nunca concretizou

Nesta eloquência desvairada
Encontrei meu salvador
Entreguei a ti, tudo que de mim sobrou,
Não que fosse muito, sei, sou quase nada

Mas se nada sou, eis-me aqui entregue
Torcendo pra não ser tomada,
Ainda assim, cá estou, abandonada,
Desejando-te da alma à epiderme.

Porque sim, tenho mil amigos
Uma estante repleta de livros e Cd’s
Sim, tenho mil e um escritos,
Mas só um poema é sobre você

E este tem-me sido um companheiro incansável,
Na batalha das decepções que o presente da vida veio a ser
Desde então colmei-me de difíceis escolhas e percebi
Nada mais será bom o bastante sem a dádiva de te ter.
Nada sou perto de tua iridescência admirável.

Conheço uma única pessoa
Capaz de emanar todas as cores mesmo sem permitir
Tens sido excepcional ao ponto de me refletir.
Pois sei, é preciso arriscar pra se libertar,
Prometo estar aqui enquanto decidires ficar.

P.S: Fica!

Thaylla Ferreira Cavalcante

Inserida por ThayllaCavalcante

​Ave Maria

Quando tu vai,
a saudade chega e aperta,
mais do que aperta em saber que tu tá longe.

Quando tu vai,
meu coração se fecha
Até que chamo,
Mas ele nem responde.

E pra abrandar teu sumiço,
Rezo pro meu padrinho padre Ciço,
Pra afastar essa tua falta.

E quando tu chega,
faço dos teus braços, meus,
Do teu abraço,
o meu deus,
A ele entrego minha devoção.

Nessa vida de nordestina bruta,
Nem Maria Bonita atura,
Tem dias em que sou o cão.

E ainda assim tu me aguenta,
Foguenta.
Aproveita e fermenta essa nossa paixão.

Porque no teu carinho me vejo inteira,
Da tua vida eu sou prisioneira,
A quem interessar digo,
Não me alforrei não!

E se for castigo,
Tu têm sido meu pecado e minha perdição.
Mas me prenda em teus braços
Que eu digo ao delegado,
Seu doutor,
Não quero libertação!

Thaylla Ferreira Cavalcante

Inserida por ThayllaCavalcante

Ao evitar a inanição do corpo, não percebi que havia adquirido uma espécie de anorexia da alma, o vazio dos sentimentos.

Inserida por benoliveira

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp